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Quem entra nessa de genealogia é preso pelos antepassados nos seus tempos e de lá não consegue mais sair!
Fazer pesquisas genealógicas e fazer uma viagem no tempo.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

SILVA LEMES E os “Borges da Costa” e outros mais...

As nossas avós Alexandrina, Feleciana, Maria do Carmo, Cândida, e outros Borges que se uniram aos filhos de Vicente da Silva Leme, descendem do Alferes MANOEL BORGES DA COSTA e Ana Francisca de Jesus (bisneta de Júlia Maria da Caridade).
Manoel era filho de BONIFÁCIO BORGES DA COSTA (natural de Piranga) e de Maria Joaquina de GOUVEA (natural de Campanha - MG).

Bonifácio, por sua vez, nasceu de Tomásia Gonçalves de Moraes e MIGUEL BORGES DA COSTA; e, Maria Joaquina Gouvêa era filha de Isabel de Gouvêa e Bernardo Gonçalves COBRA, natural de Almada-Pt.

Miguel Borges da Costa, por sua vez veio de ANTÔNIO BORGES DA COSTA e Maria Gonçalves; Tomásia era filha de Custódio Gonçalves Nogueira e Ana Moraes Sodré.

Já Maria Joaquina, mãe de MANUEL BORGES DA COSTA era filha de Bernardo da CUNHA COBRA, natural de Almada-Portugal, descendentes estes de Domingos Rodrigues Cobra e Antonia Maria de Jesus; pelo lado materno descendia de Ana Isabel de Gouvêa, filha de Manuel Nunes Gouvêa e Rosa Maria do PRADO (Filha de Antônio da ROCHA LEME e Antônia do Prado de QUEVEDO).

Conta Luiz Gonzaga, em sua Genealogia Paulistana, que Manuel Nunes Gouvea(pai de Ana Isabel Gouvea) tinha uma espécie de hospedaria no lugar denominado Palmeira(naquela época) perto de Baependi, durante algum tempo, antes de se mudar definitivamente para Campanha-mg.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

SILVA LEMES: "poucos têm o privilégio de ter um árvore". Nós temos mais de uma.

Nas pesquisas que tenho feito junto às obras de Luiz Gonzaga da Silva Leme, obra que por acaso me chegou às mãos graças a uma aquisição feita junto a um descendente paulistano que se dispôs dela, pude descobri quase todas as ascendências de nossos avós.

Assim já temos capacidade de elaborar os vários troncos da nossa genética familiar quando se trata de sobrenomes.

Já temos uma árvores completa dos MARTINS RIBEIRO de nossa avó ESCOLÁSTICA JOAQUINA DO MONTE CASINO, que foi elencada por José Guimarães, nosso parente mais ilustre, como Escolástica Joaquina Ribeira, conforme está em alguns registros;

Já temos a árvore que nos leva a Júlia Maria da Caridade, graças ao trabalho do nosso parente acima citado, que começa lá na Ilha do Faial (Arquipélago dos Açores-Portugal) até os Silva Lemes e descendentes do Século XXI, computando um período que vem de 1690 a 2007(pouca gente tem isso!...).;

Já temos uma árvore quase completa dos nossos avós CUNHA GAGO de onde vem nosso avô JOSE DA SILVA LEME, o Furriel (palavra essa que muitos achavam fazer parte do nome dele);

Já temos alguns levantamentos sobre os GULARTE que descendem dos GOULART (Nome originário do sobrenome do holandês JOZ GOUILWARD);

E, daí por diante..........

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

SILVA LEMES e os GOULART (Gularte ou GOUILWARD)


Definição do nome Goulart:
"Ao contrário do que a sonoridade francesa do sobrenome GOULART pode surgerir, a família, na verdade, é de origem holandesa. O nome original veio de um colono holandês,JOZ GOUILWARD, que fez parte da comitiva de um dos três donatários dos Açores, a saber: WILLEN VAN DER HAAGEN (Ilha Terceira, JOZ VAN HUESTER (Ilha do Pico) e JOZ VAN AERTRICJCKE (Ilha do Faial). O nome original GOUILWARD transformou-se ao longo do tempo em GALARD(E), GOLART(E),GOULART(E) e GULARTE".

Nós Silva Lemes de Cambuquira,Campanha e descendentes, temos também o sangue Goulart)ou Gouilward), através de ROSA MARIA GOULART(ou Gularte), esposa do Furriel Jose da Silva Leme.
Rosa Maria Gularte, filha de Antônio Pereira Gularte e Felícia da Costa, nascidos em Campanha-MG. Seu pai,por sua vez, descobrimos que descende de João Pereira Goulart e Leonarda Pereira (talvez portugueses dos Acores, como Julia Maria da Caridade e descendente do holandês Jaz Gouilward,um dos primeiros donatários daquela Ilha.)

Comentário de internauta

Géder Luís Goulart Barbosa deixou um novo comentário sobre a sua postagem
Caro amigo !
Segundo o pesquisador Dr. Ronaldo Goulart...

Os Goulart somos originários de Bruges,na Bélgica.Goulart é o equivalente francês do flamengo Gevaerd. Por perseguições religiosas da reforma protestante nos países baixos, os Goulart aportaram na ilha do Faial no arquipélago dos Açores no final do século XV,juntamente com outras famílias da mesma origem como os Bittencourt, Zabot etc... e outros que tiveram o sobrenome aportuguesado. Daí entre 1740-1750 foram "despejados" juntamente com levas de açorianos pelo litoral brasileiro, principalmente no litoral sul, do Paraná ao Rio Grande do Sul. Um contingente expressivo foi deixado também no Maranhão.Não temos nada de francês. Apenas a grafia do nome.Algumas tradições açorianas de Santa Catarina nos levam de volta a Bruges na Bélgica: As rendas feitas pelas mulheres de origem açoriana na Lagoa da Conceição,utilizando bilros, são idênticas às rendas belgas de Bruges.


Minhas fonte de informações a respeito dos Goulart vem do "NEA", Núcleo de Estudos Açorianos, da Universidade Federal de Santa Catarina e do Arquivo Histórico de Horta, capital da ilha do Faial, nos Açores, onde tive acesso ao livro "Goularts Estudo Histórico Genealógico". Mas existem outros Goularts pelo mundo com origem também na França e alguns que foram da França para Portugal, Espanha e para outros países da América do Sul. Mas estou convicto que nós Goulart do sul do Brasil tivemos origem em Bruges na Bélgica, de lá viemos para os Açores e de lá para cá. 
Os Goulart viveram em Horta, capital da Ilha do Faial, no Arquipélado de Açores,desde sua emigração dos países baixos no século XVI até sua re-emigração para o litoral sul do Brasil em torno de 1850. Os Goulart que chegaram nos Açores eram cultivadores do "pastel", uma planta que tingia as roupas de azul, muito valorizada na época, quando também se buscava o pau-brasil para tingir as roupas de vermelho. Os Goulart eram das cercanias de Bruges,hoje na Bélgica. Naquela região sempre se falaram o francês e o flamengo. O equivalente flamengo para Goulart seria Gevaert, Govaert, Govart, Gouart, Goulart. O teu ramo de Goulart é o mesmo de praticamente todos os Goulart do sul do Brasil. A região de São Lourenço, Pelotas, orlas da lagoa dos Patos, São José do Norte, Rio Grande, etc... foram locais de assentamento de açorianos que começavam a ser despejados desde São Vicente.
Ronaldo Goulart – SP , 28/02/2008. 

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

SILVA LEMES E A ASCENDÊNCIA EM GUILHERME DA CUNHA GAGO


O nosso sobre nome “Silva Lemes” não é falso, pois herdamos de Jose da Silva Leme, filho de Mécia da Veiga LEME, descendente dos mesmos Lemes de São Paulo, e talvez parente próxima de Maria Leme do Prado, esposa do fundador de Baependi, Cel. Nogueira do Ó. Mas, pela descendência desse nosso avô “Silva Leme”, na realidade deveríamos assinar “CUNHA GAGO”.
A Família Cunha Gago desde o começo da colonização do Brasil esteve envolvida com as bandeiras de caça a índios e depois aos ouros da Capitania de Minas. O nome Cunha Gago está presente em algumas cidades do Vale do Paraíba, desde Mogi-das-Cruzes (SP) até Barra Mansa (RJ) e presente também na história de Baependi e Campanha, em nossa região.

Como surgiu esse sobrenome?

Do casamento de Henrique da Cunha com Felipa Gago, na Galícia, por isso a inversão do sobrenome ao estilo espanhol, nasceu Henrique da Cunha Gago e outros irmãos que vieram para o Brasil.
O nosso avô Manoel da Cunha Gago, pai de Guilherme da Cunha Gago, pelas pesquisas que fiz na obra Genealogia Paulistana (de Luz Gonzaga da Silva Leme) deve descender de Henrique da Cunha Gago, bisneto do primeiro Henrique da família, dedução feita pelas datas apresentadas.
Já a mãe de Guilherme foi Maria Bicuda, outra importante família paulista que junto com os ”Cunha Gagos” e os Leme participaram de bandeiras pelo Brasil.

Já Mécia da Veiga Leme, além de pertencer a clã dos Leme, nosso sobrenome original, tem alguma ligação com Bartolomeu Bueno da Veiga, bandeirante que passou pela região.

Os vínculos corretos dos nossos antepassados com os seus pais, avós e outros mais remotos têm sido difícil de levantar devido ao fato de que alguns dados foram perdidos pela ação do tempo. Mas, ainda tenho esperança de identificá-los.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

JOSE GUIMARÃES e a " obra póstuma."

O volume verde dedicado à Ilhoa Antônia da Graça, irmã de Julia Maria da Caridade, só foi editado após a morte do autor das pesquisas, graças ao empenho de sua esposa D. Leyde Moraes Guimarães. Também teve papel importante nessa edição, o seu amigo Roberto Vasconcellos Martins, que vemos na foto ao lado desse "Silva Lemes" famoso, com colaboração de Monsenhor Lefort e filhos do casal.
José Guimarães faleceu na cidade de Ouro Fino em 01 de julho de 1987.
Esse volume trata dos descendentes dessa última Ilhoa.
Também consta neste volume um histórico sobre Julia Maria da Caridade, Diogo Garcia da Cruz(Diogo Garcia), seu marido, testamento, e esclarece pontos falhos de outros trabalhos sobre as árvores dos Junqueiras, Vilelas, entre outras famílias originárias em nossa região e que se espalharam pelo Brasil.

JOSE GUIMARÃES, um "Silva Lemes" de Verdade!...


Este é o Dr. Jose Guimarães, o "Silva Lemes" que se tornou, ao lado de Luiz Gonzaga da Silva Leme, um dos maiores genealogistas de nosso país.(Acho que isso é genético!...)
O seu trabalho é citado por estudiosos do assunto em nosso país, Portugal e outros países.
O seu trabalho, fruto de muita pesquisa, se tornou uma fonte de pesquisa da história de nosso povo na busca das raízes das famílias e de fatos históricos não contados nos bancos escolares.

Serviram de base os trabalhos do Monsenhor José do Patrocínio Lefort (Campanha - MG), a própria Genealogia Paulistana de seu parente mais distante, Luiz Gonzaga e a outros trabalhos sobre as Famílias Junqueira, Arantes, Vilelas, Garcez, etc. que têm origem comum nas Três Ilhoas dos Açores que vieram para o Brasil no começo do Século XVIII e se formaram a base de muitas famílias de nossa região, parte de São Paulo, Goiás e outros Estados.

Jose Guimarães nasceu em Cambuquira em 05 de maio de 1909, filho de Eliza Julieta de Souza (que apesar não constar o) é uma "Silva Lemes”, filha de Feliciana Erotildes da Silva Lemes com João Barnabé de Souza - que também descendia da mesma origem por descender do Furriel Jose da Silva Leme ( e não Lemes como assinam os seus descendentes) através de sua mãe, Maria Joaquina da Silva, filha de Ana Isabel da Silva Gularte, filha de Maria Joaquina da Silva (Lemes) que vinha a ser filha do citado furriel com Rosa Maria Gularte, nossos avós comuns. Alem disso descendia diretamente, pela mãe de Antônio Joaquim da Silva Lemes, um dos filhos de Vicente da Silva Leme, filho dos nossos avós comuns Jose e Rosa. (Sua mãe era sobrinha do Capitão Cláudio Amâncio da Silva Lemes, conforme pude comprovar na sua árvore impressa no volume dedicado a Maria da Graça, uma das Ilhoas.)

Quem puder, deve dar uma olhadinha nessa grande obra que trata de um grande número de famílias, e que tem um espaço onde podemos encontrar uma das nossas origens, desde a Ilha do Faial nos Açores (Portugal) até Cambuquira, Sul de Minas.

Vai aí uma puxada de orelha nos políticos cambuquirenses que até hoje não prestaram nenhuma homenagem ao nosso parente ilustre, mesmo tendo sido o seu nome citado na história de nossa cidade!
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quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

As dificuldades para se levantar todas as origens.

Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme, natural de Bragança Paulista, Bel. em Direito e Engenheiro (formado nos Estados Unidos) com o seu trabalho GENEALOGIA PAULISTANA, se tornou um dos mais conceituados estudiosos da genealogia mundial. Essa sua obra é usada por pesquisadores do mundo inteiro quando se fala de Brasil e Portugal. Parte de sua obra parece ter sido calcada em outro trabalho de um outro LEME, "Pedro Taques". Mas, a sua obra processou algumas correções. Mas, mesmo assim, como José Guimararães, outro LEME,desta vez parente próximo do administrador deste blog, também deixou algumas falhas que tentamos desvendar com os contatos com os "primos" de nossa cidade e de outros locais que puderem contribuir com alguma informação.
Um fato citado na internet em trabalho paralelo cita que alguns documentos da Igreja Matriz de Baependi teriam sofrido algum tipo de incêndio. Talvez seja esse o motivo que prejudica a pesquisa, principalmente do nosso Guilherme da Cunha Gago.
Analisando pelas datas citadas na obra do Dr. Luiz Gonzaga, citado acima, deduzi que o nosso avô e furriel JOSE DA SILVA LEME teria tido um irmão, por parte de pai com o nome de Guilherme, igual ao do seu pai Guilherme da Cunha Gago, que devido à idade avançada não viu o filho José crescer. José, por sua vez, aos 11 anos assistiu ao novo casamento de sua mãe com MANOEL MACHADO NETO em Palmital do Caxambu (Caxambu hoje) área rural de Baependi nos anos de 1748.
Esse Guilherme da Cunha Gago, antes de Mécia da Veiga Leme foi casado com uma mulher chamada de Brígida (Sobrinha de Aguiar, conforme citado na Genealogia Paulistana). Já o provavel irmão de José da Silva Lemes, também chamado Guilherme teria se casado com Rosa de Godoy em 1747 na cidade de Mogi-das-Cruzes-SP.

Bem. Essas são outras hipóteses e quem puder provar ou negar que o faça, mandando o seu recado pelos comentários ao pé da página.

FOTO Capitão Cláudio Amâncio da Silva Lemes, neto de Furriel da Silva Leme e Rosa Maria Goulart, bisneto de Guilherme da Cunha Gago e Mécia da Veiga Leme. (Cláudio, pai de D.Efigênia, genitora dos Lemes da Fazenda dos Lobos.)
HISTÓRIA:
Os sobrenomes Cunha e Gago vêm de "Cunha" de D.Fruela II(ano de 923), Rei de Leão, Astúrias e Galiza (Espanha), através de Henrique da Cunha e Felipa Gago. Daí em várais gerações que passaram por Portugal, Ilhas dos Açores, Madeira e Brasil.
No Brasil, os Cunha Gagos se destacaram pelo lado aventureiro que os levou a desbravar os sertões, começando pelo Vale do Paraíba, e Serra da Mantiqueira. E, ao lado dos Lemes se tornaram os maiores desbravadores das terras que hoje pertencem ao Brasil, graças à coragem desses homens.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

ORIGEM DOS LEMES – (recordando).

Conforme demonstra o estudioso de genealogia, Dr. João Marcos Fantinatti, da Fundação Pró-memória de Campinas-sp, baseado nas pesquisas de Luiz Gonzaga da Silva Leme e Pedro Taques de Almeida Leme, já citados neste blog, o nome LEME tem sua origem na cidade de Brugge(ou Bruges) da Bélgica, tendo como fundador dessa dinastia Martim Lems, um rico negociante que se mudou para Lisboa e trocou o sobrenome para Leme.
Por sua vez, conforme já contei aqui, o LEM ou LEMS de Martim Lems, filho de Willem Lem(ou Wilhem) e Claire Van Beernem. Na opinião de outros pesquisadores o sobrenome pode ser mesmo derivado Willem ou Wilhelm, ou até mesmo de Lam entre outros sobrenomes dos países baixos (Bélgica, Holanda e Alemanha).
Mas, a ascendência bélgica é indiscutivel,provada através dos registros na Bélgica,Portugal,Ilha da Madeira e Brsil.
Acho que é por isso que, desde pequeno, ouvia falar que nós, os LEMES, descendíamos de holandeses.

Mas, vamos mais uma vez à história!

Os demais descendentes de Martim Lems foram para a Ilha da Madeira, de onde saíram com o intuito de ajudar a povoar o Brasil a partir de São Vicente, no litoral paulista.

Nessa época, os engenhos de cana-de-açúcar impulsionavam a economia e como não podia deixar de ser, os Lemes participaram na construção dos primeiros engenhos no país. O curioso é que o famoso bandeirante Fernão Dias Paes Leme, também é um parente da família Leme.

Entenda o caso:(parodiando a Fundação pró-memória)

“Um filho de Martim Leme, batizado com o mesmo nome do pai, ficou conhecido por Martim Leme I.”. Quando foi morar em Lisboa em 1452, tornou-se rapidamente um influente senhor de negócios na capital portuguesa na área de cortiça, seguindo os rastros do pai.

Definitivamente estabelecidos em Portugal, dois filhos de Martim Leme I, Martim Leme II e Antônio Leme desempenhariam papel central na conquista de Tanger e Arzila, no norte da África, em 1471, representando a coroa portuguesa, sendo nomeados cavaleiros Flamengos a serviço do rei Afonso V.

Martim Leme II decidiu voltar para Bruges, na Bélgica e lá ocupou altos cargos locais e, depois se tornaria um dos nomes mais cogitados da política, das finanças e do militarismo dos países baixos.

António Leme, irmão de Martim Leme II, se estabeleceu em Funchal, na Ilha de Madeira, local em que se iniciou a expansão ultramarina portuguesa nos séculos XV e XVI. De acordo com os historiadores que estudam a expansão portuguesa, António Leme teria sido colaborador de Cristóvão Colombo. O descobridor oficial da América viveu por muito tempo na Ilha da Madeira, onde se casou com uma filha de João Gonçalves Zarco, o descobridor das Ilhas, em 1419.

Em Madeira, Antônio Leme se casou com Catarina de Barros, filha de uma tradicional família local.

António Leme fundou a Quinta dos Lemes, na Freguesia de Santo Antônio dos Campos na Ilha da Madeira, onde até hoje ainda leva o nome de Lemes.

Dois filhos de Antônio Martim Leme III participaram em 1509 de uma expedição pela tomada de Azamor, no norte da África. Martim Leme III era casado com Maria Adão Ferreira que foi a primeira criança batizada na Ilha da Madeira. O nome Adão foi escolhido propositadamente. Quando a Ilha da Madeira foi descoberta era considerado um verdadeiro paraíso perdido pelos ultra-católicos europeus da época.

Outro filho de Antônio Leme, Antônio Leme II, migrou para o Brasil e em 1544 era juiz ordinário do Conselho Municipal de São Vicente, cargo hoje equivalente ao de presidente da Câmara Municipal. Então, Antônio Leme III iniciou o clã da família Leme no Brasil. Seu filho, Pedro Leme, se casou três vezes e seus descendentes estiveram entre os pioneiros da introdução da cana-de-açúcar no Brasil, mais especificamente em São Vicente, litoral paulista.
A cana veio com Martim Afonso de Sousa, da Ilha da Madeira, que foi o local de ensaio para Portugal experimentar novas formas de cultivo que, mais tarde, seriam introduzidas para as suas colônias.

A família Leme se associou a outros empresários e junto com eles, ficou sendo proprietária do Engenho São Jorge dos Erasmos.

Ainda no Brasil, alguns dos Lemes participaram de entradas para a captura de índios que seriam utilizados como escravos nos engenho e outras atividades. O próprio Pedro Leme participou de uma entrada comandada por Jerônimo Leitão e que fez incursões nos territórios dos Carijós, em Santa Catarina.

Uma neta de Pedro Leme, Lucrécia Leme, teve sete filhos com seu primo, Fernando Dias Paes, que tinha uma fazenda na região do Rio Pinheiros, em São Paulo. Um dos filhos do casal foi Fernão Dias Paes Leme, o Bandeirante que ficou conhecido como "caçador de esmeradas e índios".

Um dos descendentes Mateus Leme é o fundador de Curitiba.E, Honório Leme da Silva, lider revolucionário gaúcho se gabava de ter sangue de Fernão Dias.

"Um irmão de Lucrécia Leme, Braz Esteves Leme, fez fortuna explorando uma mina de ouro e viveu com várias mulheres índias, com quem teve 14 filhos mamelucos. Outro irmão de Lucrécia, também de nome Pedro Leme, foi o bisavô de Francisco Barreto Leme(fundador de Campinas).

Pedro Leme foi o pai de Mateus Leme do Prado, que viveu em São Vicente e depois se estabeleceu no vale do Paraíba. Em Caçapava, na época, pertencente à Taubaté, que Pedro Leme do Prado se casou com Francisca de Arruda Cabral, com quem gerou Francisco de Barreto Leme, nascido em 1704.

(Provavelmente está aí a nossa ligação com os Leme e Lemes paulistas que entraram na região via POUSO ALTO e BAEPENDI para depois chegar à CAMPANHA e CAMBUQUIRA, principalmente.)

Quando Barreto Leme chegou à Campinas em 1740 para tomar posse de uma sesmaria, o mais recente descendente dos Leme carregava três séculos de serviços prestados à Coroa Portuguesa através da expansão.

Daí em diante, o bairro rural de Campinas do Mato Grosso se tornaria o principal pólo açucareiro de São Paulo. “A cultura herdada pelos Lemes em São Vicente começou a fincar suas raízes no enorme bairro rodeado por florestas utilizando mão-de-obra indígena e escrava.”

Voltando às minhas pesquisas, tendo como base, principalmente a Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme (Obra composta de nove volumes do começo do Século, que por felicidade me chegou às mãos graças à doação de uma amante da genealogia em Cambuquira-MG que a adquiriu do Doutor, Eduardo Moreira Ferreira, advogado paulista já falecido que residia em minha cidade, e descendente da grande família paulista.) fiz algumas descobertas que podem explicar o grande número de Lemes criticado como impossível por alguns estudiosos.
Nos registros de nascimentos de filhos de mães LEME com pais de outras famílias parecia haver uma predileção pelo sobrenome que, com certeza, trazia algum status para o seu portador. Assim, vemos, por exemplo, um pai de sobrenome BICUDO, CUNHA, GAGO, RIBEIRO, ESTEVE (ou TEVES), PRADO entre outros, terem filhos que só assinavam LEME. Às vezes um LEME DO PRADO virava PRADO LEME e assim acontecia com outros sobrenomes invertidos como usado em alguns países, mas não em Portugal e consequentemente no Brasil.
Até mesmo em Cambuquira ouvimos alguns LEMES alegarem que não são parentes de outros LEMES. Não tem jeito! Ou é LEMES ou então o nome foi adotado, como já diziam alguns antepassados: “gostava-se do nome, ou para melhorar a imagem adotava-se o “apelido famoso”“. Talvez seja essa a outra explicação para o grande número de LEME e LEMES.

Fontes: Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Lemes – São Paulo – Brasil.
As Três Ilhoas, obra do nosso parente próximo, e cambuquirense, Doutor José Guimarães(Sobrinho neto do capitão Cláudio);
Fundação Pro-memória de Campinas-sp através do blog adm. por João Fantinatti.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

SEBASTIÃO DA SILVA LEMES e o conjunto da época de cinqüenta.

Nesta foto, no fundo à esquerda com um trombone na mão está meu pai, com os pouco mais de 40 anos, tentando faturar um trocado a mais para criar os seus quatro filhos, entre eles, eu, o seu primogênito. Os tempos eram duros. Mas, a cidade naquela época ainda oferecia essa oportunidade. Papai,com seus quase 83 anos, hoje não toca mais esses instrumentos. Mas, já demonstrou pela vida o seu talento para música, além dos dotes de construtor que o tornou um profissional de destaque na cidade. Construiu mais de 60 casas, muitas delas de luxo e outras para famílias humildes. No bairro onde reside a maioria das casas foi ele que fez.


Através dele conheci todos os tipos de instrumentos musicais: os de sopro (clarinete, Sax, piston, trombone, bombardine, baixo, etc.), os de cordas, teclas, e outros que nem mais lembro. Com isso, desenvolvi com ele um gosto musical apurado e certo dom musical, que infelizmente não cheguei exercer. Mas, os seus netos ao lado (Eric e Vinicius) herdaram mais essa sua genética. Vinicius acompanhou Tarcísio do Prado, seu primo na gravação de um CD.
Mas, o talento musical de papai deve ter vindo de antepassados nossos. Pois, um primo em Aparecida-SP também tem se revelado um bom artista da música clássica.

Obs.: Na foto ainda se encontram:"Zinho"."Biá"(na frente) e José Silva ao lado de Sebastião. No fundo à esquerda ainda vemos Sidney Villar com seu topete "à la Elvis".

Brasão dos Lemes



DECRETO REAL QUE CONCEDEU O BRASÃO
BRAZÃO D’ARMAS


Dom Affonço, por graça de Deus, Rei de Portugal e d’o Algarve, etc. A quantos esta nossa Carta virem fazemos saber que considerando nós em como o Principe meu sobre todos muito presado e amado filho, de seu próprio querer e vontade por seus serviços fez a Antonio Leme cavalleiro de sua Casa, nós havendo respeito a sua bôa vontade e desejo com que nos veio de Flandres servir em a tomada d’a nossa Villa d’Arzilla, e Cidade de Tangere com certos espingardeiros e homens em uma urca, com o qual seu pae Martim Leme o enviou a nos servir n’a dicta guerra; e querendo mais honrar, como costumamos, fazer aos que semelhantemente bem servem, como elle fez de si, querendo-lhe fazer graça e mercê, de nosso próprio querer, vontade e poder absoluto, queremos e a nós praz, darmos-lhe um escudo timbrado de nossas armas, a saber: um escudo d’o qual o campo é de ouro com cinco merlotas de sable em santour, segundo é conteúdo em este escudo aqui em esta nossa Carta patente, blasonado e pintado, posto que nos bem em conhecimento somos que elle d’a parte de seu pae pode trazer armas com differença, mas porque elle verdadeiramente as tenha e possa trazer como chefe d’ellas, sem differença alguma, como aquelle que por seus serviços e merecimentos ganhou nós lhe damos as dictas armas novamente para elle, e para todos aquelles que d’elle descenderem por legitimo matrimonio, e por esta nossa carta mandâmos ao nosso primeiro Rei d’armas e Officios d’ellas que assim o notifiquem, e em seus livros registrem porque assim é nossa mercê e vontade; e por sua guarda e memoria e ser notorio para sempre, como todo passou lhe mandamos dar esta nossa Carta por nós assignada e sellada do nosso sello de chumbo; dada em a nossa Cidade de Lisbôa a dous dias d’o mês de Novembro. Martim Lopes a fez d’o Nascimento de Nosso Senhor Jezus Christo de mil quatrocentos septenta e cinco (1).
ARMAS
Em campo de ouro, cinco melros de prêto em aspa sem pés nem bicos; timbre, um d’os melros entre uma aspa de ouro





Este pássaro, parecido com o nosso “joão-de-barro”, porém na cor negra, é o melro cujos símbolos (estilizados) tentam representar no escuto da Família Leme, dentro do que foi determinado pelo Rei Afonso de Portugal em recompensa dado a sua participação na luta contra os mouros, quando Martim Lems cedeu uma de suas caravelas preparada para a guerra.



Este é o Cardeal D.SEBASTIÃO LEME da Silveira Costa, em cujo brasão eclesiástico (abaixo) figuram partes dos símbolos das famílias de que descendia, conforme o próprio nome demonstra. Mas, ele parecia preferir ser chamado de D.Sebastião Leme, conforme pude notar nos textos que encontrei na internet.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

PRIMEIRA CÂMARA MUNICIPAL TINHA UM SILVA LEMES

Essa é uma foto do primeiro Conselho Deliberativo(Câmara Municipal) formado por pessoas de destaque na comunidade cambuquirense.À direita,sentado à ponta da mesa, informaram-nos ser o Capitão Cláudio Amâncio da Silva Lemes. No centro, Aureliano de Andrade Junqueira, na ponta a esquerda o ilustre poeta João Pinto de Rezende. Os demais são Joaquim Dias da Silva(proprietário do Hotel Cambuquira na época),Alfredo Moreira Carvalho e Jose Pedro Manso.
O prefeito Raul Sá está de pé à direita perto de Dr.Tomé dos Santos Brandão(médico de jaleco branco).

Armindo Costa (Lemes),o fotógrafo de nossa história.


Este é ARMINDO RODRIGUES DA COSTA(ou simplesmente Armindo Costa, como ele deveria preferir, pois era assim que assinava as suas obras).

Esse é o cambuquirense que mais contribuiu para os registros de nossa história.Se você tem alguma foto da cidade, de algum parente antigo, pode ter certeza que foi tirada por ele.

Armindo Costa é um Silva Lemes, apesar de ter esse sobrenome. Era filho de ANA RITA DA SILVA LEMES ( filha de Amâncio da Silva Lemes, filho de Jose Vicente da Silva Lemes e neto de Vicente da Silva Leme, bisneto do "Furriel" José da Silva Leme com Rosa Maria Goulart) e MANOEL RODRIGUES COSTA (Vulgo Capitão Neco)que foi um dos primeiros fornecedores de água para nossa cidade.

Casou-se também com uma parente NOÊMIA DA SILVA LEMES(Filha do seu tio-avô Honório da Silva Lemes com a prima irmã Isabel da Silva Lemes). Deixou três filhas, uma das quais falecida recentemente e um neto. As filhas foram as professoras Jandira,Wanda Lemes Costa e Irma Costa Alencar(falecida recentemente). Residia no sobrado na subida da Rua M.Deodoro,que foi posto à venda por seu neto Renato Lemes Costa,hoje residindo no Paraná. Além das filhas citadas, Honório Lemes Costa, conforme nota abaixo.

Armindo era conhecido de todos os turistas que freqüentavam a cidade. E,por isso deve ter feito muitas amizades por esse Brasil inteiro, e talvez até no exterior.E, com certeza nos registros de suas famílias deve ter sempre fotos tiradas por esse nosso parente.

A Obra Memórias do Padre Antonio Ferreira S.J. está repleta de fotos tiradas por Armindo Costa. Por isso, o autor faz referência ao seu nome e de seu pai ao lado de outros personagens ilustres.

Infelizmente, a cidade,nosos conterrâneos e principalmente nossos políticos ainda não reconheceram o valor desse homem para a nossa história.
Para se ter uma idéia da validade de seu trabalho, basta dar uma olhadinha nas fotos "preto e branco" deste blog que você estará diante dos produtos da lentes do nosso fotógrafo do passado.

Parabens parente! Sua existência não foi em vão.






Este é Manoel Rodrigues Costa(Capitão Neco)














E-mail recente, enviado por “João Alfredo Alves Costa”, tomei conhecimento de que Armindo Costa, nosso parente e fotógrafo que nos deixou grande legado de imagens sobre a história de Cambuquira, teve outro filho, além dos citados acima. Trata-se de “Honório Lemes Costa”,  que nasceu entre Wanda e Irma.  Honório teria se mudado ainda jovem para Alfenas onde estou estudou vindo a se tornar professor universitário.( Cirurgião Dentista Buco Maxilo e foi professor universitario na atual UNIFAL ).  Lá, ele teria se casado com Maria Catarina Costa, deixando o casal apenas um filho, João Alfredo Alves Costa, que veio a se formar na mesma universidade onde o seu pai fora professor, na mesma área, na especialidade de “ortodontia” .
João Alfredo se casou com Zélia Maria Esteves Costa, pais de Tânia Esteves Costa, advogada e de Eugênio Esteves Costa, também como o avô é formado na mesma área e exerce em Rio Negro-PR a atividade de Cirurgião Dentista Buco Maxilo.

O Sr. João Alfredo nos esclareceu também um dúvida sobre a existência naquela cidade de um membro de nossa grande família, onde se tornou próspero comerciante (corretagem de café), o Sr. Amâncio Lemes e a existência de outro Astolfo Lemes. Amânico, mesmo casado com Benvinda Figueiredo, não deixou descendentes, adotando dois sobrinhos por parte da família, o mesmo acontecendo com o seu irmão Astolfo, casado com Ordália, sendo estes Helia Paiva e Gilberto Alves Madeira
Veja nota sobre Amâncio Lemes no link abaixo.
http://silvalemes.blogspot.com.br/2016/01/armazem-de-nosso-parente-amancio-lemes.html



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