Guilherme da Cunha Gago foi filho de Manoel da Cunha Gago e de Maria Bicudo,também citada como Maria Bicuda*.E esta, filha de Sebastião Bicudo de Siqueira (ou de Mendonça) e Izabel Ribeiro.
Seu pai, Manoel era neto ou bisneto de Henrique da Cunha e Felipa Gago,que vieram para Capitana de S.Vicente na companhia do Governador Geral Martim Afonso de Souza. Felipa era parente próxima do donatário Antônio Oliveira, cavalheiro fidalgo da casa de el-rei D. João III de Portugal.
Em 1726, como consta nos registros da Igreja de NS do Montserrat (Baependi-MG) ele ainda casado com Brígida Sobrinha de Aguiar, batizaram o filho João (não cita o sobrenome). e, em 1724 (02/04/1724) batiza o seu filho de mesmo nome casa-se que em 1747 casa-se com Rosa Godoy.
Em 1730 Guilherme e Mécia da Veiga Leme com já era casado, depois de ter se enviuvado de Brígida, foram padrinhos de Diogo, filho de Diogo Dias e Luzia Moreira.
Guilherme aparece como já falecido em 1756 quando houve o casamento de seu filho Jerônimo da Veiga Leme com Ana Angélica da Silva, este filho dele com Mécia da Veiga Leme de quem herdou o sobrenome.
Já JOSEPH (José da Silva Leme) seu filho que viria mais tarde para Cambuquira, casado com Rosa Maria Goulart (Gularte) foi batizado em 02/06/1737, concluindo que este talvez fora o seu filho mais novo
Mécia se casou com Manuel Maxado (Machado) e dela não se tem mais dados até o presente momento.
A existência do nome Jerônimo da Veiga Leme nos remete ao sertanista paulista Jerônimo da Veiga (1609), pai de outro sertanista e companheiro de Fernão Dias Paes Leme chamado Baltazar da Costa Veiga (1674), membros da família com a qual teríamos ligações genéticas ainda não confirmada nas pesquisas
* Bicuda - Como era de costume "afeminava-se" os sobrenomes quando acompanhavam os descendentes do sexo feminino que nem sempre levavam o apelidos de família normalmente
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