Cambuquira perdeu a professora Marlene Lemes Costa, vítima de um ataque cardíaco fulminante na semana passada.
Marlene, uma dos três filhos de Jose Marçano da Costa (Queijinho) e Norinda Lemes, cuidava do pai que está hoje com 96 ou 97 anos.
Tentaremos fazer um histórico melhor deste membro da família que deixou um vácuo, principalmente para o seu pai que dele dependia literalmente.
Aos netos Nádia e Helinho, nossos sentimentos....
NOTA: Na foto acima enviada por sua sobrinha Nádia, ela está sorridente em companhia do velho pai, Zé Queijinho, os sobrinhos Nádia e Helinho com seus respectivos cônjuges e as sobrinhas. (Enviada em 17/04/10)
DEPOIMENTOS DE ALGUMAS DAS SUAS AMIGAS E AMIGOS MAIS ÍNTIMOS:
ROSA ESCREVEU Hoje, após uma série de tentativas, gostaria de falar sobre uma pessoa muito especial; só que não poderei contar com ela para corrigir meus erros de Português e concordância, costume esse que tínhamos quando precisávamos escrever algo sobre algum assunto. Uma sempre recorria a outra para possíveis correções e lembretes. Infelizmente, hoje, estou só e preciso falar... revelar para todo mundo o meu sentimento, sem estar preocupada se as palavras serão escritas corretamente, mas na certeza de que elas serão sinceras e vindas do fundo de meu coração.
Sinto que perdi parte de mim e de minha estória. Éramos muito ligadas. As pessoas costumavam dizer: "A Corda e a Caçamba". Realmente, essa amizade surgiu de muitos anos atrás, desde quando passamos a trabalhar juntas na E.E. "Ma. Umbelina" : Diretora e Vice-Diretora, cargos esses que se fundiam em um só. Portadoras de um temperamento forte e bem parecido, muitas vezes tínhamos nossas desavenças; mas, no final acabávamos nos entendendo. Essa amizade se estendeu para fora do ambiente de trabalho, com muita cumplicidade nos momentos de juventude, na busca e realizações de sonhos, na ânsia de viver. Com o passar dos anos foi solidificada. Atualmente, não mais passávamos juntas o tempo todo, devido às circunstâncias da vida e compromissos assumidos, mas mantínhamos uma ligação forte. Era comum comentarmos a telepatia existente entre nós. Quantas vezes nos deparamos pensando ou agindo de formas semelhantes!
MARLENE, você se foi; porém, saiba que ,por toda a minha existência, sua lembrança será mantida viva . Quem sabe, um dia possamos nos deparar e voltarmos, novamente, a ser: "A CORDA E A CAÇAMBA".
Descanse em Paz, AMIGA!
Rosa
(MADALENA ESCREVEU Rosa,
acho que... Marlene do Queijinho................................Meu Deus, ainda não consegui aceitar a ideia de que ela fez isso com a gente! Enfim, coisas da Marlene!!!! Ótima sugestão de fazer uma homenagem a ela, levando às pessoas que não a conheceram taõ bem como nós, o perfil de uma amiga tão querida. È claro que não vou deixar de cooperar. Beijos da Madalena
(TELMA ESCREVEU
06/04/1945--02/04/2010 Marlene Lemes Costa, conhecida como Marlene do Queijinho pelo fato de existirem muitas Marlenes em Cambuquira. Começou a participar ativamente na vida da cidade após se formar em magistério e iniciar a carreira com seus verdes 18 anos. Numa época em que era comum ir a pé para o trabalho, por muitos anos a Regina Coeli a viu subir diariamente o morro, chova ou faça sol, para lecionar no atual Colégio Estadual M.Umbelina. Quem estudou no colégio interno com Marlene já notava os traços da sua personalidade: animada para festas, pra jogar volei e muito leal para com as colegas. Na década dos 60 começou a ser moda as mulheres dirigirem. Marlene aproveitou bem as lições do pai Queijinho e logo tirou carteira, usando o carro para sair com as amigas inseparáveis, aos fins de semana. E com sua turma, saía todos os sábados à noite, andando pra cima e pra baixo na rua principal. E à medida que amadurecemos a vida muda. Marlene adquiriu novos valores. Dar apoio à família. Quem não se lembra dela atendendo horas a fio no caixa da Predileta? Naquele tempo, seus grandes amores eram os sobrinhos Nádia e Helinho. E quando a provação chegou para a família, lá estava a Marlene dando tudo de si para cuidar da mãe Honorina e depois da cunhada Margarida e irmão Hélio. Isso sem deixar de trabalhar ou sem abandonar as amigas. Sua total dedicação à família a levou a a dedicar amor de mãe às suas sobrinhas-netas Luisa e Isabela. Quando sua sobrinha Nádia se mudou de Cambuquira, Marlene e o pai ficaram na cidade, naquela casa onde sempre moraram, branca de janelas verdes, onde muitas vezes víamos Marlene à janela. Não vamos mais vê-la com os olhos, só com nossas almas, pois como podemos nos esquecer da Marlene? Com ela aprendemos o que é uma sólida amizade e lealdade. Valores que brotavam espontaneamente do seu coração. Que o diga todos que conviveram com ela, eu, por exemplo, que fui e sempre serei unha e carne com a Marlene. |
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(JUDITH ESCREVEU
Tenho uma foto dela no primeiro casamento da Madalena. Enviarei logo que achá-la.
Marlene foi um daqueles anjos bons que vieram ao mundo para cuidar de outras pessoas. Vivem mais pelos outros do que para eles mesmos. Tem um papel importante na história de cada um que a conheceu de perto. Ouvindo, cuidando. Digo tem, porque ela não deixará de viver entre nós. Sempre nos lembraremos daquele olhar tranquilo, aquele falar manso de quem pensa que não tem muito do que falar, mas fala as palavras certas. Ela viveu nos bastidores da grande festa. Mas não nos esqueçamos de que nos bastidores ficam os diretores e produtores dos grandes espetáculos.
Ana Maria Belato escreveu:
Quero compartilhar com vocês pra falar da Marlene. Pessoa querida, grande amiga, iluminada e foi abençoada pela travessia espiritual que fez .Merecedora!! Com certeza vai partilhar conosco a luz que tem pra ajudar-nos a superar os sofrimentos, as perdas e para afirmar pra nós a extraordinária força de superação que a vida tem. Marlene te amamos... Como sempre: beijos......
Ainda enviou mensagem nosso colega Alírio, hoje residindo em Manaus.
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