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Quem entra nessa de genealogia é preso pelos antepassados nos seus tempos e de lá não consegue mais sair!
Fazer pesquisas genealógicas e fazer uma viagem no tempo.

segunda-feira, 26 de março de 2007

FELICIANA MARIA DE JESUS

FELICIANA MARIA DE JESUS (da Fonseca Borges da Costa)



Bisneta de Júlia Maria da Caridade e Diogo Garcia da Cruz, neta de Francisca Tereza de Jesus e João Antônio da Fonseca, filha de Ana Francisca de Jesus e Manoel Borges da Costa, nasceu provavelmente no município de Três Corações, onde foi batizada em 22.06.1817. Casou-se antes de 1850 com Antônio Joaquim da Silva Lemes (filho de Vicente da Silva Leme e Escolástica Joaquina do Monte Casino {[esta, filha de Tomé Martins Ribeiro e Maria Inácia de Lima]}.).

Com o falecimento do seu marido em 15 de fevereiro de 1879, D. Feliciana, depois de concluído o inventário, adquiriu uma propriedade denominada “Pega-Mão” no município de Campanha, onde faleceu em 25 de maio de 1894.

Analisando o texto de nosso primo Guimarães, conclui que o grande apaixonado por Cambuquira foi mesmo o seu marido, Antônio Joaquim que deixara a sua casa confortável na Rua Áustria na cidade da Campanha e construiu o primeiro sobrado na esquina das ruas Direita e João Silva (Hotel Santos Dumont) para onde levou a família para residir na nova vila. Antônio também foi um dos mentores e o seu maior empreendedor para a construção da primeira igreja católica da nova cidade que nascia e também do seu primeiro cemitério localizado logo atrás dessa capela.
Cambuquira era uma vila poeirenta e sem muitos recursos no começo da construção da nova vila. Na cidade ainda não existia o conforto há muito tempo existente na cidade pólo regional da época, a Campanha da Princesa. Para comprar alguns itens de necessidade os cambuquirenses tinham que enfrentar as estradas de terra viajando em carroças, charretes ou mesmo no lombo de cavalos, o que deixava qualquer um exausto. Por outro lado, não existia no local escolas e nem a igreja para as orações do domingo.
Antônio Joaquim talvez tenha ouvido as lamentações de sua esposa e das suas irmãs Alexandrina, casada com José Vicente, Maria do Carmo, casada com João Evangelista e Cândida, casada com Tomé da Silva Lemes, sobre a necessidade do lugar ter uma igreja onde todos pudessem rezar, batizar seus filhos e netos, realizar casamentos. Pois, enfrentar os quilômetros até Campanha ou Três Corações era muito cansativo e até mesmo intransponíveis na época das chuvas. O mesmo acontecia com os sepultamentos que deveriam acontecer em Campanha, já que a cidade não tinha cemitério. Isso elas conseguiram. Faltava a escola. Mas, o grupo escolar veio bem mais tarde. Assim, só os que tinham uma boa renda podiam mandar as filhas para estudar no Sion de Campanha ou na escola dos padres que paralelamente funcionava na mesma cidade.
Dos 9(nove) filhos do casal, o que mais se destacou foi Cláudio Amâncio, conhecido como Capitão Cláudio.Ele foi um dos primeiros vereadores da primeira câmara municipal e como seu pai um grande benfeitor da cidade. Partia da sua propriedade a água que chegava às torneiras das casas e hotéis que no começo do Século XX já existiam na cidade.
Os filhos de Feliciana foram: 1- Ana Francisca de Jesus,2- Manuel Antonio da Silva Lemes,3- Joana Tertuliana de Jesus,4- Isabel Maria de Jesus,5- Antônio José da Silva Lemes,6 – Cláudio Amâncio da Silva Lemes , 7- Maria Rita das Dores,8- Feliciana Erotildes da Silva Lemes e 9- Joaquim Chagas da Silva Lemes.

Recordando, de Cláudio Amâncio descendem vários cambuquirenses filhos, netos e bisnetos de D.Efigênia de Azevedo Lemes, sua única filha.
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Muito querida na cidade, no seu 80ºaniversário D.Efigênia de Azevedo Lemes recebeu o pároco de Cambuquira, Padre Joel Pinheiro Borges que fez questão de ser fotografado com aquela nobre e brava genitora, muito estimada pelos filhos, netos e bisnetos

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