Catharina de Barros,como já foi dito, descendia de nobres portugueses e espanhóis, entre eles os Zarcos.
Na sua ascendência, os Zarcos começam com Gonçalo Zarco, pai de Estevão Gonçalves Zarco, pai de Pedro Esteves Zarco, pai de Estevão Pires Zarco, pai de Gonçalo Esteves Zarco que casado com Brites de Santarém foram pais de João Gonçalves Zarco.
João Gonçalves Zarco foi um dos descobridores da Ilha da Madeira, e por compensação recebeu ali o direito de ser um dos primeiros donatários daquele novo território português, e ainda se tornou ali também o primeiro Capitão de Funchal,cidade que veio a ser a capital da Ilha, enquanto seus companheiros Tristão Vaz em Machico e Bartolomeu Perestrello em Porto Santo.
Naquele tempo já era casado com Constança Rodrigues de Almeida (de Sá) com quem teve vários filhos, entre eles João e Izabel Gonçalves Zarco.Devido a sua bravura na luta contra os mouros na costa do Marrocos e o descobrimento da Ilha, sua Majestade D.Afonso de Portugal outorgou-lhe título de nobreza com um novo sobrenome baseado no lugar que ele mesmo batizara na Ilha como a “Câmara dos Lobos”, onde existiam lobos (leões) marinhos.(Decreto Real de 04 de Julho de 1460).
João Gonçalves da Câmara (dos Lobos), seu filho se casou com Mércia (ou Maria) de Noronha com quem teve vários filhos, entre eles
Pedro Gonçalves da Câmara, que se casou com Joana de Eça. Esse casal, pais de outro
Pedro Gonçalves da Câmara (também conhecido como “das Claras”), que se casou com Izabel de Barros, pais de
Catharina de Barros, esposa de Antônio Leme, considerado o patriarca dos Lemes da Madeira.
Já Izabel Gonçalves Zarco, tia-bisavó de Catharina Barros, foi a mãe de
Salvador Fernandes Zarco (ou para outros,Salvador Henriques Zarco), nascido de um romance secreto entre essa donzela de origem judaica e um nobre português na cidade de Cuba.
De acordo com o livro “O Codex 632”, ,obra recente que trata sobre esse ponto obscuro da história,este era o verdadeiro nome de Cristóvão Colombo, pseudônimo desse Zarco que na realidade era português e não genovês conforme aprendemos na história,o que justifica os nomes dados por ele às primeiras terras da América vistas por ele: “Cuba” e São Salvador”.
Segundo a teoria de Mascarenhas Barreto e de Luciano da Silva, “Cristóvão Colombo” seria na verdade Salvador Fernandes Zarco, filho dos amores proibidos de Isabel Gonçalves Zarco (filha de João Gonçalves Zarco, judeu sefárdico português, nascido em Tomar e descobridor da Ilha do Porto Santo em 1418) e de D.Fernando (infante de Portugal, irmão do Rei D. Afonso V, filho do Rei D.Duarte e Dona Leonor de Aragão). D.Fernando, para além de Duque de Viseu, foi ainda o 1º Duque de Beja, tendo casado com uma prima, Dona Beatriz (filha de D.João, infante de Portugal e de Dona Isabel de Bragança), e sido pai da Rainha Dona Leonor (rainha fundadora das Misericórdias e esposa do Rei D.João II, O Princípe Perfeito) e do Rei D.Manuel, O Venturoso.
Por essa exposição somos descendentes dessa Família Zarco como outras da árvore origem sefaradita (judia), que depois virou Câmara. E, ainda que somos parentes do Descobridor das Américas.
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