segunda-feira, 26 de março de 2007
FELICIANA MARIA DE JESUS
Bisneta de Júlia Maria da Caridade e Diogo Garcia da Cruz, neta de Francisca Tereza de Jesus e João Antônio da Fonseca, filha de Ana Francisca de Jesus e Manoel Borges da Costa, nasceu provavelmente no município de Três Corações, onde foi batizada em 22.06.1817. Casou-se antes de 1850 com Antônio Joaquim da Silva Lemes (filho de Vicente da Silva Leme e Escolástica Joaquina do Monte Casino {[esta, filha de Tomé Martins Ribeiro e Maria Inácia de Lima]}.).
Com o falecimento do seu marido em 15 de fevereiro de 1879, D. Feliciana, depois de concluído o inventário, adquiriu uma propriedade denominada “Pega-Mão” no município de Campanha, onde faleceu em 25 de maio de 1894.
Analisando o texto de nosso primo Guimarães, conclui que o grande apaixonado por Cambuquira foi mesmo o seu marido, Antônio Joaquim que deixara a sua casa confortável na Rua Áustria na cidade da Campanha e construiu o primeiro sobrado na esquina das ruas Direita e João Silva (Hotel Santos Dumont) para onde levou a família para residir na nova vila. Antônio também foi um dos mentores e o seu maior empreendedor para a construção da primeira igreja católica da nova cidade que nascia e também do seu primeiro cemitério localizado logo atrás dessa capela.
Cambuquira era uma vila poeirenta e sem muitos recursos no começo da construção da nova vila. Na cidade ainda não existia o conforto há muito tempo existente na cidade pólo regional da época, a Campanha da Princesa. Para comprar alguns itens de necessidade os cambuquirenses tinham que enfrentar as estradas de terra viajando em carroças, charretes ou mesmo no lombo de cavalos, o que deixava qualquer um exausto. Por outro lado, não existia no local escolas e nem a igreja para as orações do domingo.
Antônio Joaquim talvez tenha ouvido as lamentações de sua esposa e das suas irmãs Alexandrina, casada com José Vicente, Maria do Carmo, casada com João Evangelista e Cândida, casada com Tomé da Silva Lemes, sobre a necessidade do lugar ter uma igreja onde todos pudessem rezar, batizar seus filhos e netos, realizar casamentos. Pois, enfrentar os quilômetros até Campanha ou Três Corações era muito cansativo e até mesmo intransponíveis na época das chuvas. O mesmo acontecia com os sepultamentos que deveriam acontecer em Campanha, já que a cidade não tinha cemitério. Isso elas conseguiram. Faltava a escola. Mas, o grupo escolar veio bem mais tarde. Assim, só os que tinham uma boa renda podiam mandar as filhas para estudar no Sion de Campanha ou na escola dos padres que paralelamente funcionava na mesma cidade.
Dos 9(nove) filhos do casal, o que mais se destacou foi Cláudio Amâncio, conhecido como Capitão Cláudio.Ele foi um dos primeiros vereadores da primeira câmara municipal e como seu pai um grande benfeitor da cidade. Partia da sua propriedade a água que chegava às torneiras das casas e hotéis que no começo do Século XX já existiam na cidade.
Os filhos de Feliciana foram: 1- Ana Francisca de Jesus,2- Manuel Antonio da Silva Lemes,3- Joana Tertuliana de Jesus,4- Isabel Maria de Jesus,5- Antônio José da Silva Lemes,6 – Cláudio Amâncio da Silva Lemes , 7- Maria Rita das Dores,8- Feliciana Erotildes da Silva Lemes e 9- Joaquim Chagas da Silva Lemes.
Recordando, de Cláudio Amâncio descendem vários cambuquirenses filhos, netos e bisnetos de D.Efigênia de Azevedo Lemes, sua única filha.
Muito querida na cidade, no seu 80ºaniversário D.Efigênia de Azevedo Lemes recebeu o pároco de Cambuquira, Padre Joel Pinheiro Borges que fez questão de ser fotografado com aquela nobre e brava genitora, muito estimada pelos filhos, netos e bisnetos
quarta-feira, 21 de março de 2007
APELIDOS QUE VIRARAM SOBRENOMES.
Armindo Costa (neto de Amâncio da Silva Lemes e Ana Francisca de Jesus[Lemes])
Foi costume entre algumas famílias durante algum tempo de “apelidar” os subgrupos do seu mesmo tronco com um nome referência, na maior parte das vezes oriundos dos patriarcas. Assim, podemos explicar o nascimento de alguns grupos no meio de uma árvore genealógica como se fosse uma nova família. Nos “Silva Lemes” também aconteceu isso. Com essa sistemática foram criadas alguns sobrenomes que se perpetuaram nos seus descendentes. Entre eles podemos destacar os “Germanos”, descendentes de Antônio Germano da Silva Lemes, os “Reis”, descendentes de Antônio dos Reis da Silva Lemes, os “Clementino” entre outros grupos menores. Por outro lado, alguns desses apelidos não pegaram e se conservaram, até prova em contrário, como meros apelidos e não como sobrenomes. É o caso dos “Amâncio”, Silva Lemes (ou Lemes) descendente de Amâncio da Silva Lemes, irmão de Antônio Germano da Silva Lemes, ou os “Lifonsos”, descendentes de Ildefonso da Silva Lemes (Sr. Lifonso).
OS AMÂNCIOS.
O primeiro filho de Alexandrina Maria de Jesus (Borges da Costa) e José Vicente da Silva Lemes se chamou “AMÂNCIO DA SILVA LEMES”. E, dele descendem, oriundos de dois casamentos, os 13 (treze) filhos que são a base dos “Silva Lemes conhecidos como Amâncios” dentro do tronco maior da nossa grande família.
Amâncio se casou como era de costume, com uma parente chamada Ana Francisca de Jesus (filha de Antônio Joaquim da Silva Lemes e Feliciana Maria de Jesus – Borges da Costa), irmã do Capitão Cláudio*.
•O que explicaria mais tarde a razão da escolha de um Amâncio como tutor de sua filha Efigênia, com o falecimento daquele nobre Silva Lemes.
Dessa união nasceu a única filha do casal: ANA RITA que veio se casar com Manuel Rodrigues Costa, tendo uma prole de 8 (oito) filhos todos com sobrenome “Costa”, entre eles o maior fotógrafo cambuquirense ARMINDO COSTA, responsável pelos registros fotográficos mais importantes que temos da cidade e das famílias de nossa cidade.
Esse fotógrafo se casou com uma parenta sua NOÊMIA DA SILVA LEMES (filha de Honório da Silva Lemes [filho de José Vicente e Alexandrina] e Isabel da Silva Lemes [filha de Antônio Joaquim da Silva Lemes e Feliciana Maria de Jesus – portanto irmã do Capitão Cláudio]).
Dessa outra união nasceram as filhas: Jandira Lemes Costa, Wanda Lemes Costa e Irmã Lemes Costa que depois de casada passou a se chamar Irmã Costa Alencar, professora de francês no Colégio Estadual Clóvis Salgado, já falecida.
Como se pode ver, nenhum dos netos de Amâncio da Silva Lemes desse primeiro casamento carregou o apelido “Amâncio”.
Viúvo, em 1879, Amâncio da Silva Lemes casa-se com MARIA RITA DAS DORES, irmã da sua falecida esposa Ana Rita, tendo uma prole de 12 filhos, a saber:
1 - Amâncio da Silva Lemes Júnior que se casou com Dalila Figueiredo e não teve sucessão;
2- Leopoldo Ludovico Lemes (1º Tenente Leopoldo), que se casou com Augusta da Silva Lemes, irmã de Noêmia descrita acima (esposa de Armindo Costa), com ampla sucessão, inclusive um filho natural;
3 - Mariana da Silva Lemes que se casou com José Leopoldo dos Reis, com sucessão ainda não levantada;
* José Leopoldo dos Reis, pai de Aarão Lemes Reis e outros. Este Aarão c/Sebastiana de Oliveira, pais de Aarão de Oliveira Reis que veio a se casar com Leda Manes Feix, pais de Fernando e Samantha.
4- Henriqueta da Silva Lemes que se casou com o cunhado acima (viúvo), também com sucessão ainda não levantada;
5 - José Evandro Lemes (que parece ter recebido o apelido de “Juca Amâncio”) – se casou com Maria da Silva Lemes (filha de Antônio José Lemes da Silva e Maria do Carmo de Souza) com sucessão;
* Deste Amâncio (Silva Lemes) descendem Geraldina Lemes que veio se casar com Benedito Germano Lemes, (com sucessão de apenas uma filha: Arlete Lemes Germano), Geralda casada com João Urias da Silva Lemes (pais de Gilberto Paulo Lemes e Roberto Lemes) e outros...
6 – Manuel Amâncio da Silva Lemes (Manoelico Amâncio) que se casou com Mariana Reis (filha de Antônio dos Reis da Silva Lemes e de sua primeira esposa Marfisa da Silva Lemes) com ampla sucessão ainda não identificada.
•Mariana Reis e Manoelico Amâncio foram os tutores de Efigênia de Azevedo conforme determinado em testamento deixado pelo Capitão Cláudio Amâncio da Silva Lemes. Por coisas do destino, Efigênia, a filha natural do capitão, veio se casar com o sobrinho de Mariana, o filho de Cândida da Silva Lemes e Ildefonso da Silva Lemes, recebendo o sobrenome “Lemes” que não herdara do pai que não revelava publicamente sua paternidade, mas conhecida no seio da família.
7 – Joaquim da Silva Lemes, que em 1920 casou-se com sua parenta Alzira da Silva Lemes (filha de Antônio Germano filho e Maria José de Jesus) de quem descende a professora Luzia Pedular da Silva Lemes, o vereador Manoel da Silva Lemes entre outros (trataremos mais tarde).
8 – Benvinda da Silva Lemes casada com Tomaz Figueiredo, com sucessão e residente em Lorena, Estado de S. Paulo.
9 – Astolfo da Silva Lemes, casado com Ordália... com sucessão( ainda não levantada)
10 – Hercília (falecida solteira)., Foto enviada pelo seu sobrinho neto Aarão de Oliveira Reis.
13 – Augusto Amâncio da Silva Lemes, que se casou com Nazareth... (com sucessão ainda não levantada).
Pelo exposto acima, podemos afirmar que aconteceram várias uniões entre os “Amâncio” e os “Germanos” (descendentes de José Vicente da Silva Lemes e Alexandrina Maria de Jesus) com descendentes de Antônio Joaquim da Silva Lemes, irmão de José Vicente (ambos os filhos de Vicente) da Silva Leme e Escolástica Joaquina do Monte Cassino, formando um laço fechado de casamentos consangüíneos (primo com primos, cunhada com viúvo, tio com sobrinha, etc.), algo muito freqüente nos tempos passados por questões patrimoniais.
E, a história continua... (contribua com mais informações)
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terça-feira, 20 de março de 2007
OS GERMANOS E ALGUNS LEMES E SUAS ORIGENS, ALÉM DOS BELGAS.
Sendo o sobrenome Lemes originariamente belga, Bruges se tornou o ponto de referência e de início de nosso trabalho genealógico dessa grande família de Cambuquira e Campanha e de seus parentes espalhados pelo Brasil.
Baseando-se nos trabalhos de Piet Lem, editado por Ruud e Wil Lem, ambos pesquisadores belgas que buscavam também as origens e as ligações com as demais famílias de nomes assemelhados, descobrimos que existe uma variedade de apelidos semelhantes, uns derivados da mesma raiz dos citados pesquisadores, outros nem tanto e um talvez sem ligação nenhuma como os “Lem” da China.
Os Lemes do Brasil, historicamente provado pelas pesquisas de Pedro Taques de Almeida Leme, seguido de Luiz Gonzaga da Silva Leme, ambos paulistas, e depois por vários outros pesquisadores, descendem do mesmo tronco do Lem, motivo da pesquisa de Piet Lem.
Como já citei no meu trabalho, objeto de uma página especial criada para essa divulgação, descendem os Lemes brasileiros de Maerten Lem ( um dos filhos de Willem Lem) que se uniu à portuguesa, Leonor Rodrigues, dando origem ao Clã Leme, que depois virou Lemes não só em Cambuquira e Campanha, no Estado de Minas Gerais, mas também em algumas outros lugares do Estado de S.Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás.
Na Ilha da Madeira, para onde foram descendentes desse casal luso-belga, os Lemes se uniram a outras famílias portuguesas, cujas origens nobres nos possibilitou ter em mãos também suas árvores, algo restrito aos nobres e que não atingia o povo comum. Sorte nossa que temos uma história genealógica, talvez a mais longo e mais completa existente no nosso país.
Martim Leme, como poderá ver no trabalho da página citada tem uma origem bem diferente da do seu marido. Maria Adão nos liga a portugueses de fé judaicas, descendente que era dos primeiros habitantes daquela ilha. Adão, seu pai fora o primeiro homem a nascer naquele lugar e João Gonçalves Zarco, outro ascendente de origem judáica, o descobridor.
Já Catarina de Barros, esposa de Antônio Leme, pai de Martim Leme, nos leva as casas reais de Portugal e Espanha, e por elas as demais casas nobre da Europa, tais como França, Alemanha, Itália e até Inglaterra, sem esquecer que alguns dos Lemes e seus primos Câmaras, além de descender também dos Judeus Zarco ainda descendem de Átila, o terror dos hunos.
(Ao lado um selo ao lado representa João Gonçalves Zarco)
Vindo para o Brasil, os filhos daqueles primeiros Lemes acabaram por se unir a brasileiras mestiças (português com índias de tribos tupis), já que os primeiros colonos homens que por aqui chegaram não encontraram as brancas européias e encantados ou não com as índias, as escolheram para suas mulheres. Aliás, algumas delas foram tomadas à força das tribos, ou oferecidas pelos pais como argumento de paz com aqueles homens feios, barbudos e mal cheirosos ( conforme definição dos próprios índios). Então, os fidalgos Lemes de origem se misturaram começando assim a formação da raça brasileira. Para ilustrar, uma das descendente de Braz Esteves Lemes, filho dos colonos Braz Tevez e Leonor Leme, por exemplo nem sabia falar a língua dos seus avós, e para se fazer entender o oficial que comandava o processo de inventário, necessitou de um intérprete. Ela, dessa mesma forma, testemunhou a favor da beatificação de José de Anchieta.
Foi com essa mistura que surgiram os bandeirantes, homens sem medo em cujas veias corria o sangue com DNA de genes de quase todas as tribos da terra, desde os temíveis guerreiros vikings, da esperteza e tino comercial dos árabes e judeus, da sabedoria romana e a bravura dos álanos, celtas, iberos, entre outros. Esses homens fizeram o Brasil de hoje. Para entender um pouco da bravura e até da falta de escrúpulos de alguns deles, basta ler a obra de Paulo Setúbal, a obra "Os Irmãos Lemes"(clique). Foram eles que ignoraram o Tratado de Tordesilhas. E, o resto todos os brasileiros sabem.
Conforme estudo e opinião de alguns genealogistas, a maioria dos Lemes de S.Paulo e Sul de Minas descendem desse casal Braz Esteves e Leonor Leme.
Nós, os Lemes, objeto de minha pesquisa, descendemos comprovadamente desse casal via Manuel Borges da Costa, um descendente de traficantes de escravos (ou talvez um deles mesmo,já que deixou uma grande colônia chamada Congonhal, talvez um "depósito de negros escravos" que eram vendidos na região).
Descendem ainda os nossos Lemes daquele mesmo casal através de Mécia da Veiga Leme (cujas raízes ainda não comprovei) que na união com Guilherme da Cunha Gago ( um provável descendente de Méssia Assu, uma neta do português com índia, descendente do cacique Hiperobi, irmão do famoso cacique Martim Afonso Tibiriçá) nos deu José da Silva Leme, o primeiro Silva Leme da nossa linha genealógica. Veja o tópico sobre esse assunto.
A fogueira da Inquisição(pintura)
José da Silva Leme, um fruto dessa salada de raças citadas, casou-se com Rosa Maria Goulart, uma descendente de outra familia belga, como prova o próprio nome com um Pereira Goulart que pode ter um pé na Casa de Judá, já que muitos daqueles obrigados a se converter à fé cristã para não morrer, adotaram esse apelido "Pereira" e perseguidos se mudaram para as ilhas dos Açores e Madeira de onde vieram nossos antepassados.
Os netos de José e Rosa, principalmente dos filhos de Vicente da Silva Leme e Escolástica Joaquina do Monte Cassino, filha de portugueses,os Martins Ribeiro, se uniram aos filhos daquele Borges da Costa, mercador de escravos, fruto do casamento de Manuel com Ana Francisca, uma genuína açoriana ligada às família Garcia, d'Affonseca, Pinto, Correia,,etc... Assim começou a ser delineado o que conhecemos hoje como Família Silva Lemes.
Na obra “As Três Ilhoas” de José Guimarães, um Silva Lemes por parte de mãe, estão elencados os vários troncos que se entrelaçam com casamentos cruzados, primos com primos, tios com sobrinhas, tias com sobrinhos e coisas do gêneros, costume herdado dos europeus para assegurar o patrimônio nas mãos da família.
Até aqui não entrava o componente africano na linha genética da família, a não ser aquele da tese da Eva, a mãe africana de todos os europeus.
D.Ephigênia e sua mãe Justina e, ao lado, Cap.Cláudio Amâncio da Silva Lemes.
O aditivo africano começa com um dos netos de Vicente da Silva Leme, o filho de Antônio Joaquim chamado Cláudio (Cap.Cláudio Amâncio da Silva Lemes) foto ao lado - que não tivera filhos do seu casamento com a prima Ana Vitória Borges da Costa, mas com uma campanhense chamada Justina Azevedo(foto ao lado), de origem pouco conhecida. Sabe-se que a mãe de D.Ephigênia teria nascido na Ponte Alta (hoje Monsenhor Paulo) e que era morena descendente de escravos. Do Capitão Cláudio e Justina, via sua filha Ephigênia, descendem grande parte dos Silva Lemes, embora essa descendência negra seja quase imperceptível na maioria dos sucessores. E, como o café com menos ou mais leite as características predominantes dos ascendentes europeus se sobressaíram sobre os demais genes, sutilmente notados em alguns dos atuais membros, e mais evidentes em alguns que na fase atual foram frutos de união com outros indivíduos com raízes semelhantes.
Outro neto de Vicente, e filho de José Vicente, chamado Antônio Germano da Silva Lemes se unira a uma cabocla de evidente ascendência indígena e negra, Gertrudes Rosa de Lima, fato comprovado pelos olhos amendoados de alguns e nos cabelos e pele morena de outros. Desse casal também descendem alguns Lemes e outras famílias da cidade que carregam outros sobrenomes tais como: Clementino, Germano, Reis, Amâncio, etc. que hoje apresentam nos seus bio-tipos pouca semelhança com índio ou negro, mesmo com essa ascendência provada. Desse mesmo Antônio Germano descendia Mané Gago, um mulato estimado pela família que nunca sofreu preconceito algum por parte dos seus parentes brancos pois era recebido com todo o respeito tanto pelos mais velhos como pelos mais jovens. Gertrudes, uma pessoa muito alegre e comunicativa viveu até os 120 anos na cidade da Campanha, mostrando que não sofreu preconceito nenhum por ter sido uma cabocla descendente dos três bio-tipos brasileiros: índio, branco e negro.
Um terceiro caso é a dos descendentes da família Cassimiro da Costa,mulatos, provavelmente com ligações genéticas com os Borges da Costa, mercadores de escravo, que herdaram terras no município e se destacaram na história da cidade.Desses Cassimiros, José Marciano da Costa, "Zé Queijinho"se casou com Norinda Lemes, e foram os pais de Hélio Lemes Costa que se casou com uma descendente de alemães.
(Ao lado:Hélio Lemes Costa, filho de José Marciano da Costa e Norinda Lemes)
Abaixo:Fotos de Antônio Germano Filho e Geralda, sua filha e
Toniquinho Germano, também seu filho com Maria José (Ica) de Lima.
Mas, a mstiçagem, se é que podemos assim dizer, não parou por aí. Os Lemes dessas cidades do Sul de Minas ainda tiveram outros componentes acrescidos na sua linha genética.Assim, alguns Lemes se uniram a Libaneses: Kalil, Ximenes,Salomé, etc. Uniram-se a italianos: Manes, Pierrotti, Ferroni, Romanelli, Torino, Cattapreta, alem dos alemães citados.
Por outro lado, no Congonhal, um bairro rural de Cambuquira, onde se localizava a tal fazenda de Manuel Borges da Costa, aquele descendente de mercadores de escravos, existe uma colônia de negros, conforme diz o nome do local, com ligações genéticas com os antigos escravos do antigo proprietário daquelas terras. No meio deles, encontrei alguns com o “Silva Lemes” como identificador familiar. Isso prova que, por adoção ou por descendência ainda não apurada, eles herdaram o mesmo sobrenome Lemes de Willem Lem.
Foto de Estevão Horácio do Prado
Mas, a história não termina por aí. E, isso prova de além do sobrenome belga Lem ( que poderás verificar na árvore postada no blog), somos como a maioria dos brasileiros, o resultado da mistura de raças, motivo do Brasil ser considerado o país mais alegre e otimista, alem de ter as mulheres mais bonitas do mundo.
Alguns dos descendentes têm sido considerados como portadores de algum tipo de preconceito. Até pode haver esse sentimento negativo velado, não como a intolerância cruel de outros lugares. Nas minhas conversas com pessoas mais velhas das quais obtive algumas informações, descobri que no passado isso acontecia mesmo. E, alguns casamentos aconteceram contra a vontade de pais ou avós por causa de bio-tipos que evidenciavam alguma origem africana. Talvez agiriam diferentes aqueles coronéis se conhecessem as suas próprias origens, escondidas pelos seus avós e pelo tempo, que para não sofressem as perseguições dos governos e da igreja por ter origens judáicas, e teriam eles mais tolerâncias.
Para completar a história, hoje ainda existe grupos da intolerância às avessas que olham torto para o seu próprio parente de olhos e pele clara, como se estes bio-tipos fossem capaz de traçar uma norma de comportamento herdado de algum ancestral europeu que achava que o mundo fora criado só para eles. Graças a Deus isso é o fato muito raro, e como nos disse uma parenta, "nos tempos de Barack Obama" quando uma nação historicamente marcada por conflitos raciais parece ter entendido a lógica da natureza humana, isso se torna cada vez mais inconcebível. E, isso também não acontece na nossa família. Pelos menos não tenho conhecimento.
Com base nessa evidência, não podemos deixar crescer em nós nenhum desses mofos do passado e aceitar o outro como é, fruto da matemática natural da vida que assim determinou que cada um fosse da forma, da cor, do cabelo e do nariz que a genética determinou. Não existe outra raça de homem que não seja a humana. Se a natureza ou Deus desejasse múltiplas raças de homens, dos cruzamentos nasceriam seres estéreis para que não produzissem espécies mestiças, como acontece com os leões, os tigres, as mulas e outros ...
O ser humano é uma espécie só de diversas matizes como as flores do campo. É por isso que somos assim: um diferente do outro. Isso tornou o Brasil bonito e invejado lá fora onde a monotonia dos rostos parece conceber alguma tristeza oculta que está longe de nós.
Para aqueles que insistirem em seguir a tese da separação racial, pior ainda se praticada às avessas, temos que alertá-los que está copiando o mesmo pensamento dos antigos opressores. E, seria bom lembrá-los que " a intolerância e o preconceito que vemos nos outros pode ser um reflexo dos nossos próprios sentimentos ocultos".
NOTAS:Ascendentes judeus: Manoel Gonçalves Fremes, Antônio Bicudo Carneiro, Antônio Fernandes, filho de Cosme Fernandes Pessoa, entre outros.
Bartyra, no desenho representativo acima, parente de Méssia Assu, descendente de Antônio Fernandes e do Cacique Hiperobi, irmão de Tibiriçá, pai de Bartyra da qual descendem os Camargos, Ramalho e alguns Lemes ligados a esses troncos familiares, além dos Cunha Gago, Bicudo, etc.
Autor: Gilberto (Germano) da Silva Lemes ( o menino de blusa preta da foto acima,ao lado a avó, neta de português e india que se dizia ter parentes negros), seu tio e os primos, um dos quais, Luiz Eduardo com sua tez mais morena, sem cerimônia fazendo xixi.. Neto também de Estêvao Horácio do Prado, filho de rico fazendeiro e uma cabocla mestiça trí-racial como na definição vulgar (branco, índio e negro).
Para mais detalhes das origens, acesse : Descendentes de bandeirantes que falavam tupi e tinham fé na Torá
Sugestão: Acesse a Revista Lingua Portuguesa e conheça um pouco sobre a Revolta dos Males e os Escravos Letrados.
OBS.: As palavras e frases em destaque azul são links para os textos originais que já falavam sobre o assunto.
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OS GERMANOS, HISTÓRIA E O POLÊMICO CASO DE MANÉ GAGO
Antônio Germano Filho e sua filha Geralda.
Este é ANTONIO GERMANO FILHO ao lado de sua filha Geralda.
Antônio Germano se casou duas vezes.
A primeira com sua prima Ana Francisca Maria de Jesus (filha de Justino da Silva Lemes e Joana Tertuliana de Jesus*) com a qual teve a filha:
1- Isabel da Silva Lemes (1905) esta se casou com o seu parente Olímpio da Silva Lemes, filho de Felício da Silva Lemes e Umbelina Maria de Jesus – com sucessão. E, viúvo casou-se com Maria José de Jesus, também seu parente.
* Joana Tertuliana foi filha de Antônio Joaquim da Silva Lemes, um dos principais benfeitores da Vila de Cambuquira e pai do Capitão Cláudio.
Com Maria José de Jesus, também pertencente ao tronco da família, embora ainda não identificado, teve mais nove filhos, totalizando um total de 10 descendentes diretos, sendo estes:
2_Alzira da Silva Lemes, em 1920 que veio se casar com o parente Joaquim da Silva Lemes (este filho de Amâncio da Silva Lemes e a prima Ana Francisca de Jesus, filha de Antônio Joaquim da Silva Lemes e Feliciana Maria de Jesus – [Borges da Costa]),
3_José da Silva Lemes, em 1920 que se casou com sua parente Maria Joana de Jesus, filha de Olimpio da Silva Lemes e Maria Antônia de Jesus, até o momento sem identificação das sucessões.
4- Otávio Germano Lemes, que cem 1924 se casou com sua parente Maria da Conceição Lemes (filha de Francisco Vicente da Silva Lemes e Maria Amália Lemes), e não teve sucessão.
5- Sebastião Germano Lemes, casado com Geralda... com geração, (foram os últimos moradores da sede da fazenda de Antônio Germano Filho, no lugar conhecido como Portão, hoje Fazenda Santa Rosa, de onde se mudaram para Campanha - MG, onde deixaram grande geração).
6- Benedito Germano Lemes, casado com Geraldina Lemes (filha de José Evandro da Silva Lemes, também conhecido como Juca Amâncio) com apenas uma filha como sucessora.
7 - Francisco Germano Lemes casado com Sebastiana Lemes (Esta, filha de Manoel Amâncio da Silva Lemes e Mariana Reis, também conhecida como “Nina” descendente de Antônio dos Reis da Silva Lemes e Marfisa da Silva Lemes) tiveram os seguintes filhos: Maria Nilda Borges (casada com Amâncio Borges, ex-proprietário da Fazenda dos Anjos – filhos: Neusa - reside em Nepomuceno, Neide, Norival e Nivaldo [Dinho] - residem em Três Corações, e Nilce - reside nos Estados Unidos.) e Nicéia Maria Lemes.
8 - Antônio da Silva Lemes (Toniquinho Germano) casado com Cândida Maria de Jesus (esta filha do português Antônio Fernandes e Ana Lemes, filha de Francisco Sebastião da Silva Lemes e Maria do Carmo Lemes) com sucessão representada por 6 (seis) filhos: Josefa, Ana, Maria, Antônio, Sebastião e José.
9 - Geralda da Silva Lemes, por ser a filha caçula dedicou a maior parte da sua vida para cuidar dos pais. Com o falecimento do pai, continuou com a mãe, vindo a se casar bem mais tarde já idosa com um também idoso com o qual não teve filhos. Uma das coisas tristes na sua história é que apesar da sua dedicação faleceu na Vila Vicentina de Cambuquira, só e longe dos parentes, apesar de ter herdado, com certeza, alguma coisa de seu querido pai.
10 – Etelvina da Silva Lemes casada com Pedro Machado com sucessão... (deste casal descende Pedrinho Germano, residente em Campanha - MG).
Na foto ao lado os irmaos Germanos (Chico à esquerda e Otávio á direita c/ sua esposa Maria e sogra Maria Amália Lemes. O menino é Niltom, a moça sentada é Nilda(Nilma) casada com Amâncio Borges)
Quem foi Antônio Germano Filho?
Filho de Antônio Germano da Silva Lemes e Gertrudes Rosa de Lima (Carneiro), ele era um homem de boa estatura que estimo, olhando a sua foto, em mais de 1,80 m.
Os que o conheceram dizem que ele era um caboclo tranqüilo e de fala mansa.
Ele gostava de ver reunida a família em longos e intermináveis papos que varavam a noite em torno de uma pequena fogueira que no inverno era acesa numa área coberta anexa à cozinha da casa, enquanto um carrilhão anunciava de quinze em quinze minutos o passar do tempo.
Lá fora num longo banco de madeira, todos se assentavam para conversar, ouvir os acordes das sanfonas e violas, enquanto comiam as batatas-doces assadas no braseiro, as broas de pau-a-pique e os biscoitos feitos pela avó Mariquinha, sua esposa que diferente dele era muito prosa e atenta a todos os fatos.
Antônio Germano Filho e Maria José, sua segunda esposa, tiveram diversos filhos (descritos acima) que asseguraram a sua descendência. Alguns dos seus netos hoje ostentam o sobrenome “Germano” e outros conservaram o nome do seu pai “Silva Lemes” hoje espalhados por Cambuquira, Campanha e outras cidades da região.
Na sua fazenda tinha muita fartura assegurada pela boa renda do engenho da rapadura, principal produto da época, além de outros produtos da propriedade rural, o que garantia um bom padrão de vida de acordo com os costumes da época.
Na Fazenda do Portão, divisa entre os municípios de Cambuquira e Três Corações, o Sr. Antônio Germano gostava de receber numa grande área contígua à cozinha da sede as folias de Reis e do Divino, continuando uma tradição vinda dos antepassados e até hoje praticada por alguns “foliões” cambuquirenses.
Nessa grande varanda, nos dias de inverno, ele acendia uma pequena fogueira. Num longo banco de madeira todos se sentavam para contar e recontar as histórias dos membros da nossa grande família Silva Lemes, enquanto rolava alguma cantoria reforçada pelos quitutes de D. Mariquinha (ou vó Ica, para os netos).
NOTA: Foto e informações dadas por Luzia Pedular da Silva Lemes
Como descobri que eu era um “Germano”?
Ô Germanadas!...
Quando criança eu e meus irmãos, quando passávamos perto da sua casa desse “Mane Gago”, ouvíamos dele:
“___Lá vai os “Germanadas”!... (dgêrmanadas, na sua pronuncia, que entendíamos como “demonhadas”). Aquilo foi motivo de uma queixa minha a minha mãe:
“__Eu não vou passar mais perto da casa daquele preto velho, pois quando nós passamos por lá ele nos chama de “demonhadas”!
Minha mãe riu muito e nos explicou que ele queria dizer “Germanadas”, pois nós éramos “Germanos”. Foi assim que descobri o sobrenome Germano.
Esse senhor, que parecia ter algum problema nas pernas, ficava assentado numa cadeira em frente a sua casa, no bairro da Lavra. Ele e sua filha, Maria Augusta, ambos mulatos, defendiam um parentesco originário de um relacionamento de uma escrava da família com um “Germano”, fato não muito aceito por alguns membros da família e nunca esclarecido.
Mas não era só esse “Mane Gago” que reivindicava o parentesco com os “Germanos”.
Alguns mulatos de sobrenome Carneiro, existentes no Congonhal, zona rural de Cambuquira, também defendiam esse elo, negado pela maioria dos descendentes de Antônio Germano da Silva Lemes.
Um senhor conhecido pelo apelido de “Cáca” dizia em bom tom que também descendia dos Germanos.
José Luiz Carneiro, da família de Cáca, dizia que os Carneiros teriam vindo da Bahia e que os Germanos, através de Gertrudes Rosa de Lima, descendia dessa família de caboclos baianos. E, que outros da mesma família teriam se unido a mulatos residentes na área rural do Congonhal formando a família dos mulatos Carneiros, alguns de olhos verdes, existentes naquele lugar. Fato esse, muito difícil de provar, pois os registros que tenho acesso não nos fornecem dados sobre esses prováveis descendentes."
Autor: Gilberto da Silva Lemes
(texto reeditado com o acréscimo do tópico de abertura com link na página principal)
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sexta-feira, 9 de março de 2007
Esta é a nossa avó Maria Jose de Jesus Germano, que foi a segunda esposa de Antônio Germano Filho, de quem descendem:
6.3.2 - Alzira da Silva Lemes, ( casada com Joaquim da Silva Lemes, filho de Amâncio da Silva Lemes)
6.3.3 - José da Silva Lemes,
6.3.4 - Otávio Germano Lemes,
6.3.5 - Francisco Germano Lemes,
6.3.6 - Sebastião Germano Lemes e
6.3.7 - Antônio da Silva Lemes (Toniquinho Germano).
6.3.8 - Benedito Germano Lemes
6.3.9 - Geralda da Silva Lemes (casada com Joaquim..... que não era Lemes)
6.3.10- Etelvina da Silva Lemes (casada com Pedro Machado, e pais de Pedrinho Germano, residente em Campanha-MG)
Contam os que a conheceram que ela era uma mulher muito viva, mesmo na idade avançada. Faleceu aos 120 anos de idade, sem perder a noção do tempo e os fatos novos que aconteciam. Ficava surpresa com as gírias cariocas que se difundiam na cidade com as quais não estava acostumada. Mas, ria muito daquilo, dos novos tempos e das coisa que apareciam sem ser a puritana comum dos seus tempos. Era muito divertida.
PERSONAGENS DE NOSSA HISTÓRIA.
Na foto ao lado estão os irmãos Leopoldo Ludovico Lemes, e seu irmão Joaquim da Silva Lemes, filhos de Amâncio da Silva Lemes, descendente de José Vicente da Silva Lemes e Alexandrina Maria de Jesus (Fonseca-Borges da Costa) Lemes.
Leopoldo obteve do governo brasileiro em 16 de maio de 1907 o título de PRIMEIRO TENENTE DO OITAVO BATALHÃO DE ARTILHARIA DE TRÊS CORAÇÕES. Dele descende Adelino Martins, produtor rural na cidade de Cambuquira.
Já o Sr. Joaquim da Silva Lemes é o avô da Professora Luzia Pedular,do vereador Manoel da Silva Lemese mais quatro netos: José Evandro Lemes, Maria Aparecida Lemes, Evandra de Fátima Lemes e Cleusa Maria Lemes, todos residentes em Cambuquira.
Titulo de Primeiro Tenente de Leopoldo Ludovico Lemes
terça-feira, 6 de março de 2007
Pedido de Justiça para os primeiros “Silva Lemes”.
Dois capitães: Cláudio e Aureliano nos parecem ter sido pessoas sérias que tiveram interesse no desenvolvimento da cidade. Os dois participaram da primeira câmara municipal instalada na cidade.
Capitão Cláudio quase faliu por autorizar o uso da água da sua fazenda para abastecer a cidade. Pois, enquanto a água ia para manter os lares e os hotéis já existentes, o seu engenho, principal atividade da propriedade não conseguia funcionar.
Em sua homenagem, e de seu companheiro Aureliano Junqueira, deram os seus nomes a duas ruas da área urbana onde se localiza a Igreja de NS Aparecida.
Já o seu pai e tios, apesar de terem tido papeis importantes no desenvolvimento da Vila como a construção da primeira igreja da cidade e do primeiro cemitério, onde provavelmente foram enterrados, nunca foram lembrados pelos políticos desde a fundação da cidade, além de terem sido proprietários das primeiras casas, entre ela o primeiro sobrado na esquina da Rua Direita com João Silva, não foram lembrados.
Os irmãos Silva Lemes, Antônio Joaquim, Tomé, José Vicente, João Evangelista e habitantes do lugar empreenderam esforços para transformar o projeto de vila numa cidade. Os seus restos mortais, ninguém sabe para onde foram. E, se foram sepultados no cemitério que eles mesmos criaram, talvez nem tenham saído de lá e ainda jazem sob a antiga Escola S.José, hoje prédio pertencente à Prefeitura Municipal de Cambuquira, ou sob uma das casas vizinhas.
Mas, parece que essa falta de amor ao passado não foi defeito só dos políticos mais recentes. Na cidade não há uma cultura de preservação e nem a de culto a história.
A demolição da casa de Charles Berthaud foi um exemplo que está para ser seguido nos dias de hoje quando se fala no mesmo destino para o Hotel Elite, algo que compõe a imagem da cidade que perde a cada dia que passa um pouco da sua identidade original.Qual a vantagem de se demolir o Elite? A resposta é apenas facilitar a especulação imobiliária que visa só dinheiro e nenhum progresso para cidade. No meu entender, o negócio que foi feito com o Hotel Globo deveria ter acontecido com esse outro hotel que é um símbolo da cidade.
Por outro lado, gostaria de usar esse espaço para sugerir aos políticos atuais que recompensem o trabalho de nossos avós pela consolidação da vila existente no século XIX na Estância que a cidade é.
Gilberto da Silva Lemes,
Descendente dos primeiros Silva Lemes.
Administrador do Blog.
segunda-feira, 5 de março de 2007
SILVA LEMES e nossa “grande árvore”.
Embora os “Lemes” tenham chegado ao Brasil muito antes de outras famílias que compõem a nossa árvore genealógica, a nossa grande árvore completa, até o presente momento de minhas pesquisas tem como base a árvore de Julia Maria da Caridade , uma das “Três Ilhoas” tratadas na obra de mesmo título de nosso parente mais ilustre, nascido em Cambuquira, o advogado Dr. José Guimarães.
Talvez seja a mesma genética da curiosidade presente em Guimarães, que esteve presente em outro parente mais distante, o também advogado e engenheiro Dr. Luiz Gonzaga da Silva Leme, Pedro Taques de Almeida Leme, ambos paulistas, o segundo usado como referência pelo segundo, e está em mim, Gilberto da Silva Lemes, também bacharel em Direito e em outros membros da família, como Daniel de Vilhena Lemes, que sei elaborou um “book genealógico” da família com o material que possuía e Almir Ferreira Lopes, bisneto do Capitão Cláudio e fotógrafo profissional residente em Campanha - mg, que também tem um grande repertório de fotos de família.
Vamos à história:
Conforme foi dito acima, José Guimarães, tendo como base também os trabalhos de outros estudiosos do assunto, entre eles Monsenhor Jose do Patrocínio Lefort, padre em Campanha-mg, chegamos à Ilha do Fayal no arquipélago dos Açores, território Português.
Foi em Faial que nasceu JULIA MARIA DA CARIDADE, às sete horas da tarde do dia 08 de fevereiro de 1707, na Freguesia de N.S. das Angústias, Vila da Horta, sendo filha de Manuel Gonçalves e Maria Nunes.
Com o falecimento de seu pai, sua mãe e suas duas irmãs acompanharam o genro, esposo de Antônia da Graça, e rumaram numa caravela para os domínios portugueses na América, nesse caso, destinados à colonização do Uruguai, naquela época conhecida como Sacramento, Província Cisplatina, etc.
A sua vinda para o Brasil se deve, talvez, a um ato de insubordinação, ou de mudança de planos do reino, que fez com que 150 colonos açorianos destinados àquela colônia descessem no Rio de Janeiro, sendo que grande parte destes subiram a Serra da Mantiqueira vindo colonizar o Sul de Minas, Vale do Paraíba, Interior de São Paulo, entre outros lugares. Isso aconteceu por volta de 1723.
Um ano depois da chegada à região do Rio das Mortes, hoje São João Del Rey, a jovem Júlia com 17 anos casa-se com DIOGO GARCIA DA CRUZ, com 34 anos, em 29. de junho de 1724.
Desse casamento, nasceram 14 filhos: (clique no destaque e conheça o testamento de Diogo Garcia)
1) – Ana Maria do Nascimento
2) _ Helena Maria de Jesus
3) _ Maria do Espírito Santo
4) _ José Garcia
5) _ Júlia Maria do Nascimento
6) _ Diogo Garcia (filho)
7) _ Tereza Maria de Jesus
8) _ Catarina Maria do Espírito Santo
9) _ João Luiz Gonçalves (ou Garcia)
10) _ Madalena Maria de Jesus (Garcia)
11) _ Manoel Gonçalves Correa (Padre)
12) _ Antonio
13) _ Francisca Tereza de Jesus
14) _ Mateus Luiz Garcia.
Nós descendemos de FRANCISCA TEREZA DE JESUS.
Francisca Tereza de Jesus nasceu em São João Del Rey, cujo registro de batismo consta de 17.09.1748 e faleceu em 13.04.1785. Casou-se em 14.10.1765 com JOÃO ANTONIO DA FONSECA que faleceu em 22.05.1808 Ambos foram sepultados na capela de Três Corações-mg.
Antônio foi nomeado Guarda-Mor de Conceição do Rio Verde em 1780.
Viúvo se casou com Josefa Gonçalves de Morais filha de Miguel Borges da Costa e Tomásia Gonçalves de Morais (que entram na nossa árvore mais adiante)
Desse casamento, resultaram nove filhos (netos de Júlia Maria da Caridade e Diogo Garcia), a saber:
1–Júlia Maria da Caridade (neta)
2–José Antônio da Fonseca (alferes)
3-Tereza Maria da Fonseca
4_João Antonio da Fonseca (alferes)
5_Antonio Joaquim da Fonseca
6_Manuel
7_Manuel
8_Francisca Tereza de Jesus (filha)
9_Ana Francisca de Jesus
Nós descendemos de Ana Francisca de Jesus, a última filha de Francisca e Antônio acima.
Ana Francisca de Jesus nasceu em 21.11.1784, creio que em Campanha (ou mesmo Cambuquira que naquela época era um distrito daquele centro regional) e em 30.05.1799 casou-se com MANUEL BORGES DA COSTA (filho de Bonifácio Borges da Costa e Maria Joaquina de Gouvêa).
O casal fora proprietário da Fazenda Congonhal, hoje de propriedade dos herdeiros de José Generoso de Carvalho.
Ana Francisca faleceu em 12.03.1833 com testamento, onde constam os nomes dos seus 11 filhos (bisnetos de Júlia Maria da Caridade):
Desses 11 filhos de Ana Francisca e Manuel Borges da Costa, sete se uniram a Lemes, começando aqui, propriamente dito, a nossa entrada na árvore que começa na Ilha do Faial com os pais de Júlia Maria da Caridade.
Os filhos:
1-Francisca de Paula Galdina; c/c Domingos José da Silva (Domingos da Silva Leme, filho do Furriel José da Silva Lemes);
2-Adriana Maria de Jesus;
3-Francisco Borges da Costa (Capitão)
4-Antônio Borges da Costa; c/c Feliciana da Silva Gularte (neta de José da Silva Leme).
5-Joana Vitória Borges da Costa
6-Alexandrina Maria de Jesus c/c José Vicente da Silva Lemes (dando origem, através de seu filho Antônio Germano da Silva Lemes, aos Germanos).
7-Feliciana Maria de Jesus c/c com Antônio Joaquim da Silva Lemes, de onde se vem Capitão Cláudio Amâncio da Silva Lemes e Dr. José Guimarães.
8-Inácio Borges da Costa c/c Bárbara Maria de Jesus, filha de Vicente da Silva Leme, em primeiras núpcias.
9-Maria do Carmo de Jesus c/c João Evangelista da Silva Lemes (filho de Vicente da Silva Leme)
10-Cândida Maria de Jesus c/c Alferes Tomé da Silva Lemes (filho de Vicente da Silva Lemes) – a sua neta Cândida Maria de Jesus, ou Cândida da Silva Lemes (filha de seu filho Antônio dos Reis da Silva Lemes) se casou com Ildefonso da Silva Lemes (filho de Francisco Sebastião da Silva Lemes e Maria do Carmo da Silva Lemes), dando origem aos “Lifonsos”.
11-José Borges da Costa (falecido na infância).
Aqui começa a geração dos Silva Lemes, que descendem do Furriel JOSÉ DA SILVA LEME , através de seu filho VICENTE DA SILVA LEME e ESCOLÁSTICA JOAQUINA DO MONTE CASINO (ou Escolástica Joaquina Ribeira, já que era filha de Tomé Martins Ribeiro, considerado ao lado de seu Tio Tomé Martins da Costa, fundadores de Três Corações).
ATENÇÃO!...: Veja também a árvore de Antônio Martins da Costa, origem dos Martins Ribeiro, de onde vem Escolástica esposa de Vicente, já postado neste blog.
Passáramos agora tratar do tronco do SILVA LEMES, esquecendo os demais bisnetos de Júlia Maria da Caridade.
Os LEMES de Cambuquira, como já disseram em outros artigos publicados e republicados, descendem do Furriel (que era um título militar) JOSÉ DA SILVA LEME, que por sua vez era filho de MÉCIA DA VEIGA LEME e de GULHERME DA CUNHA GAGO.Guilherme era filho de MANOEL DA CUNHA GAGO e de MARIA BICUDO (paulistas de Mogi das Cruzes).
José, nosso avô comum, nasceu no lugar chamado Palmital do Caxambu (hoje área de Caxambu), naquela época Baependi-mg. (conforme levantamentos de José Guimarães e de Monsenhor José do Patrocínio Lefort, padre em Campanha-mg.)
José da Silva Leme casou-se com Rosa Maria Gularte (conforme está escrito no livro de Dr. Manuel dos Santos Brandão sobre Cambuquira.).
Esse casal teve 13(treze) filhos, entre os quais, consegui levantar seis até agora: Vicente da Silva Leme, Domingos ou Manoel da Silva Leme, Ana da Silva Gularte, Joana da Silva Gularte, Francisca da Silva Gularte, Maria Joaquina da Silva Gularte ou Leme).
Nós descendemos de VICENTE DA SILVA LEME, embora haja outros “Silva Lemes” que entram na árvore ainda não identificados que podem ser descendentes dos demais filhos de José e Escolástica.
OS DESCENDENTES DE VICENTE DA SILVA LEME (levantamento efetuado, embora possa existir outros filhos aqui não elencados).
VICENTE DA SILVA LEME (ainda assinava LEME como seu pai) teve vários filhos, que estamos levantando em nossas pesquisas. Mas, vamos aqui demonstrar aqueles que nosso parente Dr. José Guimarães elencou em sua obra “As Três Ilhoas”, devido ao casamento destes com descendentes de JÚLIA MARIA DA CARIDADE.
O nosso avô não tinha nenhum laço de sangue com essa “ilhoa”, como já pude demonstrar em outros textos. Ele descendia do Furriel (tenente) JOSÉ DA SILVA LEME, que por sua vez era filho de Mécia da Veiga Leme (de onde vem o sobrenome Leme) e de Guilherme da Cunha Gago, filho de Manoel da Cunha Gago e de Maria Bicudo (da mesma família do jurista e político paulista Hélio Bicudo).
Dos filhos de Vicente da Silva Leme que apuramos até o presente momento temos:
1) José Vicente da Silva Lemes (Germanos)
2) Antônio Joaquim da Silva Lemes, (tronco do Cap. Cláudio)
3) Tomé da Silva Lemes, (tronco de Lifonso, Reis, etc)
4) Barbara Maria de Jesus, ( tronco dos Borges da Costa,
5) João Evangelista da Silva Lemes (outros Silva Lemes ainda não apurados)
6) Inácio da Silva Lemes (outros Silva Lemes ainda não apurados)
7 ) Amaro da Silva Lemes (*) - Citado como filho de Vicente e Escolástica no trabalho de Murilo de Andrade Lemes. Sem ligações com os descendentes de Júlia Maria da Caridade.
1)-JOSE VICENTE DA SILVA LEMES (já com o sobrenome alterado para Lemes) nasceu em 1804 e foi batizado em 08.07.1804 em Campanha, e se casou em 1833 com Alexandrina Maria de Jesus (Borges da Costa) que nasceu em 03. l0.1813 em Três Corações-mg.Ele faleceu em Cambuquira em 24.10.1883 e tiveram 11 (onze) filhos:
Tiveram 11 (onze) filhos:
1- Amâncio da Silva Lemes,
2- Quintiliano da Silva Lemes,
3- Francisco Venceslau da Silva Lemes,
4- Justino da Silva Lemes,
5- Honório da Silva Lemes,
6- Antônio Germano da Silva Lemes,
7- Ana Joaquina da Silva Lemes,
8- Maria Luiza (de Jesus) da Silva Lemes
9- Rita Maria de Jesus,
10-Cândida Maria de Jesus,
11-Maria Lúcia de Jesus,
1)-Amâncio da Silva Lemes casou-se com Ana Francisca de Jesus, filha de Antônio Joaquim da Silva Lemes e Feliciana Maria de Jesus em 28.01.1851 na cidade de Campanha – Mg.
Filha:
1.1 Ana Rita da Silva Lemes que casada, antes de 1879, com Manuel Rodrigues da Costa tiveram como um dos 8 (oito) filhos, Armindo Costa, o grande fotógrafo cambuquirense que deixou um enorme acervo de fotos da cidade e de registros da sua época.
Ana Rita foi única filha do casal e Ana Francisca faleceu em 06 de setembro de 1869.
Amâncio se casou novamente, desta vez com Maria Rita das Dores, sua cunhada, com quem teve 13 (treze) filhos:
l.2 - Amâncio da Silva Lemes Junior;
l 3 - Leopoldo Ludovico Lemes;
1.4 - Mariana da Silva Lemes;
1.5 - Henriqueta da Silva Lemes
1.6 - Jose Evandro da Silva Lemes;
1.7 - Manuel Amâncio da Silva Lemes;
1.8 - Joaquim da Silva Lemes
1.9 - Benvinda da Silva lemes;
1.10 - Astolfo da Silva Lemes
1.11 - Feliciana de Lemes;
1.12 - Hercília da Silva Lemes;
1.13 - Augusto Amâncio da Silva Lemes.
2)- Quintiliano da Silva Lemes casou-se com Balbina, filha de Inácio Borges da Costa e Bárbara Maria de Jesus, com geração não informada.
3) – Francisco Venceslau da Silva Lemes casado com sua prima Maria Francisca de Jesus, filha de João Evangelista da Silva Lemes e Maria do Carmo Borges (1883).
Filhos:
3.1 - João da Silva Lemes;
3.2 - Maria da Silva Lemes;
3.3 - Antônio da Silva Lemes;
3.4 - Genoveva Lemes Xavier c/c com Vicente Xavier (Seria dos Xavier do Cervo, área rural de Monsenhor Paulo, antes pertencente à Campanha?);
3.5 - Emiliana Lemes Xavier c/c com José Xavier;
3.6 - Francisco Venceslau da Silva lemes c/c Marieta filha de Antonio dos Reis;
3.7 - Marciano da Silva Lemes;
3.8 - Jose da Silva Lemes;
3.9 - Honória da Silva Lemes.
4) – Justino da Silva Lemes, casado com sua prima Joana Tertuliana de Jesus, filha de Antônio Joaquim e de Feliciana Maria.
Filhos:
4.1 - Olimpio da Silva Lemes c/c com Maria Antônia de Jesus, filha de Antônio Germano da Silva Lemes e Gertrudes Rosa de Lima;
4.2 - Manuel Justino da Silva Lemes;
4.3 - Maria Carolina de Jesus;
4.4 - Antônio Amâncio da Silva Lemes;
4.5 - Domingos das Chagas da Silva Lemes;
4.6 - João Inácio da Silva Lemes;
4.7 - Ana Francisca Maria de Jesus (primeira esposa de Antônio Germano Filho, pai de Toniquinho Germano, e filho de Antônio Germano da Silva Lemes, tratado na letra “g” abaixo);
4.8 -José da Silva Lemes;
4.9 -Adelaide Maria de Jesus.
Observação: No item 4.4 - Antonio Amâncio da Silva Lemes temos, por enquanto o seguinte dado:
Esse quarto filho de Justino e Tertuliana se casou com Cândida Martins Ribeiro, pais de Benjamim Lemes cujos dados de sua descendência descrevo abaixo:
DESCENDÊNCIA DE BENJAMIM LEMES:
Nota: Sua esposa se chamava Luiza Amália Lemes, filha de João Bonifácio Barbosa Martins e Maria Francisca do Nascimento, esta conhecida como Mariquinha, que foi a primeira mulher de Cambuquira a se formar "professora".
Sua mãe, Cândida, por assinar Martins Ribeiro, por si só, mostra que ela tem algum parentesco próximo com Escolástica Joaquina da Ribeira (ou do Monte Cassino), filha de Tomé Martins Ribeiro e esposa de Vicente da Silva Leme (3º avô), acima.Na minha hipótese particular, tenho que "Cândida" descenda de Tomé Martins Ribeiro (Filho) , o único que realmente carregou o sobrenome do pai e provável ascendente de todos os outros Martins Ribeiro da cidade, inclusive de Lea, esposa de Edson Lemes, neto de Benjamim.
* Esse Tomé se casou com Maria Joaquina da Silva, filha do Furriel José da Silva Leme e Rosa Maria Goulart, prova que os Martins Ribeiro têm grande chance de descender do Furriel José da Silva Leme e de Rosa Maria Goulart (Gularte),citados no início.
Observação:
Benjamim Lemes, o "coletor"(1891-1946) e Luiza(1896-.....) tiveram os seguintes 4 filhos:
Nelson Lemes, já falecido, c/c Maria José, pais de Mario Nelson Lemes e Maria Bernadete c/c Nelson Alves, pais de Gisele e Juliana
Rolando Lemes, já falecido, c/c Elza Gonçalves Lemes, pais de Rosa, Edson e Deuscélia, sendo Edson c/c Lea Amélia Ribeiro, pais de Elizete, Leonardo e Edson Jr.; Elizete c/c Marcelo Azevedo e pais de Pedro e Sophia, nascidos em NY, USA; Leonardo c/c Cristina Alvarenga, pai de Mel. Já Deucélia c/c Gilberto B. Souza, pais de Gabriel e Ana Paula que com Douglas Lemes tiveram Sarah
Cândida Griselda Lemes c/c Manoel de Souza Cardoso( pais de Amalia), mãe de Marina, . Paulino(pai de Rafael), Benjamim(pai de Luiza), Cristina( que é mãe de cinco filhos,alguns dos quais já lhe deram netos); Manuel (todos assinam Lemes Souza Cardoso
Irene Lemes c/c Arcilio Gardona,já falecido, pais de Rui Carlos Gardona ( pai de Rui,Natali e Júlio Cesar), Benjamim Luiz Gardona c/c Maria Aparecida Villamarim (pais de Theo,Cora e Lígia), Eduardo Lemes Gardona c/c Deise, já falecida ( pais de Isabele [mãe de Emanuele], e Eduardo Gardona Jr, que por sua vez é pai de Vitor Nascimento Lemes Gardona); Margarida ( mãe de Amanda) , Maria Laene Lemes Gardona e Maria Inês Lemes Gardona.
VEJA ARTIGO ESPECIAL SOBRE BENJAMIM LEMES (clique aqui)
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5) - Honório da Silva Lemes (Quinto Filho de José Vicente e Alxandrina);
6) – Antônio Germano da Silva Lemes c/c Gertrudes Rosa de Lima (ou Gertrudes Carneiro) que provavelmente era uma cabocla bem morena, já que os seus descendentes (Toniquinho Germano, Chico Germano e irmãos) tinham a pele mais morena, diferente dos seus primos urbanos de tez mais clara.
Filhos:
6.1 José Germano da Silva Lemes c/c com Ester da Silva Lemes c/ sucessão;
6.2 Maria Antônia da Silva Lemes c/c Olímpio da Silva Lemes c/sucessão;
6.3 Antônio Germano Filho, que se casou duas vezes. A primeira com seu parente Ana Francisca Maria de Jesus (03 de maio de 1889), sendo esta filha de Justino da Silva Lemes e de sua primeira esposa Joana Tertuliana da Silva Lemes.
Desta união houve apenas uma descendente:
6.3.1 - Isabel da Silva Lemes, c/c com seu parente Olímpio da Silva Lemes.
Antônio Germano Filho, viúvo casou-se novamente, desta vez com Maria José de Jesus, que veio ser a mãe de:
6.3.2 - Alzira da Silva Lemes,
6.3.3 - José da Silva Lemes,
6.3.4 - Otávio Germano Lemes,
6.3.5 - Francisco Germano Lemes,
6.3.6 - Sebastião Germano Lemes e
6.3.7 - Antônio da Silva Lemes (Toniquinho Germano).
6.3.8- Benedito Germano Lemes
6.3.9- Geralda da Silva Lemes
6.3.10-Etelvina da Silva Lemes
7)- – Ana Joaquina da Silva Lemes c/c com Manuel Antônio da Silva Lemes, filho de Antônio Joaquim da Silva Lemes e de Feliciana Maria de Jesus (Fonseca-Borges da Costa). O casal teve somente um filho de nome José Vicente da Silva Lemes Neto.
7.1 - José Vicente da Silva Lemes c/c duas vezes, sendo a primeira com Maria da Silva Lemes, (irmã de Marfisa da Silva Lemes) filha de Amaro da Silva Lemes e Ana Luzía de Barros; depois se casou com Urbana Ferreira, com geração.
São filhos do primeiro casamento:
7.1.1 - Adolfo da Silva Lemes,
7.1.2 - Arlindo da Silva Lemes,
7.1.3 - Maria da Silva Lemes,
7.1.4 - Mario da Silva Lemes,
7.1.5 - Rita da Silva Lemes
E mais duas filhas com os apelidos “Zuza” (7.1.6) e “Zica” (7.1.7), cujos nomes ainda não conseguimos apurar.
Do segundo casamento, ainda não temos os nomes dos filhos.
8) – Maria Luzia (de Jesus) da Silva Lemes c/c com Manuel Antônio, viúvo de Ana Joaquina sua irmã (letra h). O casal teve os seguintes filhos:
8.1- Honorato da Silva Lemes,
8.2 - Lídia da Silva Lemes,
8.3 - Alexandrina da Silva lemes (esta c/c com Adeládio Ferreira, pais de Maria Ferreira c/c Joaquim da Silva Lemes, filho de Júlio da Silva Lemes e Maria das Dores de Jesus.),
8.4 - Maria das Dores (de Jesus) da Silva Lemes (esta c/c com o Júlio da Silva Lemes, filho de Cândida Maria de Jesus e do Alferes Tomé da Silva Lemes, filho de Vicente da Silva Leme, filho este do Furriel Jose da Silva Leme e Rosa Maria Gularte.);
8.5 - Américo da Silva Lemes c/c com Maria Clara c/sucessão,
8.6 - Manuel Inácio da Silva Lemes c/c Tarcília de Carvalho
que tiveram 9 filhos: (todos com sucessão ainda não apurada.).
8.6.1 - Júlio de Carvalho Lemes,
8.6.2 - Sérgio de Carvalho Lemes,
8.6.3 - Manuel de Carvalho Lemes,
8.6.4 - Antônio de Carvalho da Silva Lemes,
8.6.5 - Jonas Carvalho Lemes,
8.6.6 - Fausto de Carvalho Lemes,
8.6.7 - Joaquim Carvalho Lemes,
8.6.8 - Geralda Carvalho Lemes
8.7.9 - e José Ambrósio Carvalho Lemes
9) – Rita Maria de Jesus c/c João Correa de Carvalho, pais de Maria Lemes Carvalho, esta casada com José Pompeu da Silva Filho, filho de José Pompeu da Silva e Francisca Ferreira Rodrigues, origem dos “Pompeu” de Cambuquira e Três Corações. Descendente destes José Pompeu Neto (Juca Pompeu) tinha uma propriedade no Congonhal e sua esposa era da Família Mafra. Este senhor, aos 91 anos de idade cuidava dos papéis de sua propriedade e todo ano ia até a repartição fazendária atualizar o seu cadastro. Muito gentil, sempre levava um “queijinho” de presente para os funcionários.
10) Cândida Maria de Jesus c/c com Manuel Borges da Costa, filho de Inácio Borges da Costa e Maria do Carmo de Lima (segunda esposa) e, portanto cunhada de Ana Vitória Borges, esposa do Capitão Cláudio Filhos:
10.1 - Alexandrina Rosalina da Costa c/c Jonas Martins Ribeiro,
10.2 - José Lemes Borges,
10.3 - Manuel Borges da Costa Filho,
10.4 - e Candido Borges da Costa.
11) Maria Lúcia de Jesus c/c com seu tio Inácio da Silva Lemes (filho de Vicente da Silva Leme e Escolástica Joaquina do Monte Cassino – estes: ele, filho do Furriel José da Silva Leme e Rosa Maria Gularte; ela, filha do alferes Tomé Martins Ribeiro e Maria Inácia de Jesus).
DESCENDENTES DE ANTONIO JOAQUIM DA SILVA LEMES E FELICIANA MARIA DE JESUS (da Fonseca /Borges da Costa)
Casaram-se em entre 1833 e 1850 – ele, filho de Vicente da Silva Leme e Escolástica Joaquina do Monte Cassino (Martins Ribeiro), neto, portanto do Furriel José da Silva Leme e Rosa Maria Gularte pelo lado paterno e do Alferes Tomé Martins Ribeiro e Maria Inácia de Jesus – José da Silva Lemes, filho de Guilherme da Cunha Gago e de Mécia da Veiga Leme, neto do lado paterno de Manoel da Cunha Gago e Maria Bicudo.
Tiveram os seguintes nove filhos:
1- Ana Francisca de Jesus,
2- Manuel Antonio da Silva Lemes,
3- Joana Tertuliana de Jesus, * que se casou com Justino da Silva Lemes, acima identificado, avós de Benjamin Lemes,o *Coletor".
4- Isabel Maria de Jesus,
5- Antônio José da Silva Lemes,
6- Cláudio Amâncio da Silva Lemes
7- Maria Rita das Dores,
8- Feliciana Erotildes da Silva Lemes,
9- Joaquim Chagas da Silva Lemes.
1 - Ana Francisca de Jesus c/c seu primo Amâncio da Silva Lemes, filho de José Vicente da Silva Lemes (já descrito no tronco deste) com 11 filhos;
2 – Manuel Antônio da Silva Lemes c/c com sua prima Ana Joaquina, filha de José Vicente. Tiveram os seguintes filhos:
2.1 - José Vicente da Silva Lemes Neto (que com Maria José tiveram 7 filhos já descritos no tronco de seu pai acima).
Casou José Vicente Neto novamente com Urbana Ferreira...
Manuel, viúvo casou-se com Maria Luiza de Jesus, sua prima e cunhada, com a qual teve mais 7 filhos:
2.2 - Honorato da Silva Lemes c/c sua parente Maria Carolina de Jesus (filha de Justino da Silva Lemes e Joana Tertuliana),
2.3 Lídia Maria de Jesus c/c Tomé Inácio da Silva Lemes, filho de Vicente Maciel da Silva Lemes e Maria Rita de Jesus c/ sucessão,
2.4 Alexandrina da Silva Lemes, etc...
Manuel, viúvo pela segunda vez, casou-se com Deolinda Maria Dias com quem teve mais um filho:
2.5 Antônio Jose da Silva Lemes Sobrinho casado c/ sucessão e outras quatro filhas ainda não identificadas.
3 - Joana Tertuliana de Jesus c/c Justino da Silva Lemes (tronco de Jose Vicente acima e com detalhes da ascendência no item ref a Justino);
4- Isabel Maria de Jesus c/c Honório da Silva Lemes (tronco de José Vicente acima);
5- Antônio José da Silva Lemes c/c Ana Cândida, filha do Alferes Tomé da Silva Lemes, seu tio, e de Cândida Maria de Jesus, com quem teve os seguintes filhos:
5.1 - Antônio José da Silva Lemes Júnior,
5.2 - Cândida da Silva Lemes c/c Samuel Martins Ribeiro c/sucessão,
5.3 - Benvida da Silva Lemes c/c com Ademar Miranda de quem descende José Lemes de Miranda (esposo, já falecido, de Maria Eugênia da Apae/Cambuquira),
5.4 - Silvino da Silva Lemes que se casou três vezes (c/...de Miranda, c/Áurea e c/ Maria José de Vilhena) com sucessão somente da primeira esposa, ainda não identificados por nós.
Antonio José, viúvo, se casou com Inácia Maria de Jesus já viúva também de João Inácio da Silva Lemes, sendo ela filha de José Inácio da Silva Lemes e Maria Cândida de Miranda;
6- Cláudio Amâncio da Silva Lemes, nascido em 1854. Casou-se com D.Vitória (Ana Vitória da Costa) filha de Inácio Borges da Costa e sua segunda esposa Maria do Carmo de Lima. Dessa união não houve filhos.
Cláudio Amâncio, Capitão Cláudio, como ficou conhecido, teve uma filha natural cuja paternidade era negada (ou escondida) durante toda a sua vida, mas que foi a sua herdeira universal conforme testamento.
Essa filha foi D.Efigênia de Azevedo, filha de Justina Azevedo. Depois de casada, Ephigênia (assim se escrevia o seu nome) ganhou o sobrenome Lemes do marido que também era seu parente por parte do pai, Capitão Cláudio. No testamento, Cláudio assegurou o patrimônio para sua filha e netos, clausulando-o que somente os bisnetos teriam a posse e domínio definitivo, algo muito inteligente já que temia deixar desamparada a filha querida.
D. Vitória, se não sabia desse vínculo de sangue com Efigênia, mostrava que desconfiava já que pedia para ver os pés dela para com certeza comparar com os do seu marido. Embora essa desconfiança, ou até conhecimento da hereditariedade da afilhada, como a chamava o capitão, as duas ficaram muito amigas, quase um sentimento de mãe e filha por parte de D.Vitória, que mesmo afastadas com a morte do marido, preferia a companhia da “afilhada aos seus parentes”.
7 – Maria Rita das Dores c/c Amâncio da Silva Lemes (tronco de Jose Vicente acima);
8 – Feliciana Erotildes da Silva Lemes c/c João Barnabé de Souza, este filho de João Bernardes de Souza e Maria Joaquina da Silva (filha de José da Silva Leme e Rosa Maria Gularte) de quem descende via sua filha Elisa Julieta de Souza, o Dr. JOSÉ GUIMARÃES, autor da obra “As Três Ilhoas”, onde consta toda a descendência das filhas de Manoel Gonçalves Correa e Maria Nunes (Helena, Júlia e Maria da Graça), naturais dos Açores, ilhas portuguesas no Oceano Atlântico.
8.1 - Alem de Elisa Julieta que foi casada com Teodorico Ovídio Guimarãess, o casal ainda teve:
8.2 - Maria
8.3 - e Elisa (falecidas na infância),
8.4 - Maria Amália de Souza e Silva c/c Eulálio da Silva (filho de Jose Antônio da Silva e de Vitória Augusta Lemes) que foi diretora do Grupo Escolar Dr.Raul Sá,
8.5 - João Barnabé Filho que foi inspetor de alunos no mesmo colégio de sua irmã,
8.6 - Emiliana Quintina de Souza c/c Antônio Eustáquio de Figueiredo (professora em Carmo do Rio Claro, onde faleceu),
8.7 - 8.8, 8.9 e 8.10 - gêmeas duas vezes e felecidas,
8.11 - Silvina Celina de Souza c/c com João de Matos Mello (falecida em São Paulo onde deixou descendentes, inclusive Onissis Melo Lavieri),
8.12 - Ermelinda de Souza Maia c/c Oriosto da Silva Maia c/ sucessão deixada em São Paulo, Campanha, Soledade de Minas (José de Souza Maia c/c Maria de Lourdes Vieira) e um descendente casado com Maria das Graças Lemes (filha de Sebastião Germano Lemes, irmão de Toniquinho Germano, ambos de Cambuquira-mg),
8.13 - Emilia de Souza Lemes c/c com Derval da Silva Lemes (filho de Domingos da Silva Lemes e Rita de Oliveira Lemes) que tiveram os filhos:
8.13.1 - José Natal da Silva Lemes c/c Sabina Carvalho Lemes, filhos:
8.13.1.1 - Olavo Lemes e
8.13.1.2 - Gildardo Lemes.
8.13.2 - Maria Leonor Lemes c/c João Lopes de Siqueira, filhos:
8.13.3 - Celso, Antônio Marcos, João Lopes Filho,
8.13.4 - Francisco conhecido por Chiquito que faleceu solteiro em 1922,
8.13.5 e 8.13.6 - José e José falecido na infância,
8.13.6 - Fernando (falecido na infância),
8.13.7 - Mario Lemes de Souza c/c Francisca Ferreira de Souza com sucessão,
8.13.8 - Maria Jose de Souza Lemes c/c Júlio de Carvalho Lemes c/ sucessão...,
9- Joaquim Chagas da Silva Lemes c/c sua sobrinha Maria Tereza da Silva Lemes (filha de Honório da Silva lemes e Isabel Maria de Jesus), tiveram os filhos:
9.1 - Ernestina da Silva Lemes,
9.2 - Armelinda da Silva lemes (c/c João Lemes, filho de Antônio José da Silva Lemes e de Maria do Carmo de Souza) com sucessão,
9.3 - Joaquim Chagas Filho,
9.4 - Jose Chagas da Silva Lemes,
9.5 - Isabel da Silva Lemes,
9.6 - Armindo da Silva Lemes,
9.7 - e Ademar da Silva Lemes. (Seria esta a ascendência de Jose Chagas da Fonseca?).
DESCENDENTES DO ALFERES TOMÉ DA SILVA LEMES E CÂNDIDA MARIA DE JESUS (Fonseca/Borges da Costa)
Tomé, filho de Vicente da Silva Leme e Escolástica Joaquina do Monte Cassino (Martins Ribeiro) casaram-se antes de 1850, tendo Tomé falecido em 31. de maio de 1874. O casal teve 13 (treze) filhos, a saber:
1-Vicente Maciel da Silva Lemes, que casado com Maria Rita de Jesus, filha de Inácio Borges da Costa e sua primeira mulher Bárbara Maria de Jesus (Lemes conhecidos na época como Vicente do Alto e Rita do Alto) tiveram os filhos:
1.1- Saturnino da Silva Lemes(faleceu solteiro);
1.2– Tomé Inácio da Silva Lemes c/c sua parente Lídia Maria de Jesus (filha de Manuel Antônio da Silva Lemes e sua segunda esposa Luiza de Jesus)- tiveram um filho identificado por Guimarães:
1.2.1 _ Vicente da Silva Lemes c/c Maria do Carmo, filha de Felício da Silva Lemes e Inácia Cândida da Silva;
1.3- José da Silva Lemes que parece ter se casado com Rita Honória da Silva Lemes (filha de João Evangelista da Silva Lemes Filho e de sua segunda esposa Maria Rita da Silva Ferret) sem sucessão;
1.4- Ana Cândida da Silva Lemes c/c Joaquim das Chagas da Silva Lemes;
1.5- Inácia Cândida de Jesus c/c José Borges da Costa Júnior;
1.6- João Inácio da Silva Lemes c/c Maria Esméria da Costa Lemes;
2- Antônio dos Reis da Silva lemes, que se casou em primeiras núpcias com Marfisa da Silva Lemes (filha de Amaro da Silva Lemes e Ana Luzia de Barros). Este Casal teve os seguintes filhos:
2.1 – José dos Reis (falecido solteiro);
2.2 - Júlio dos Reis, que se casou com Andrelina Xavier de Araújo (filha de Joaquim Xavier de Araújo e de Rita Xavier de Araújo), com as seguintes filhas:
2.2.1 - Maria Aparecida Lemes, que em 1916 casou-se com o seu tio, irmão de Júlio, Antônio dos Reis da Silva Lemes Filho (Nico Reis), vindo a serem pais de: Silvio Lemes Reis, Nelson Lemes Reis, Honorinha, etc...
2.2.2 – Rita Reis Lemes, c/c Nestor Lemes (Nestor Sabiá), sendo ele filho de Felício da Silva Lemes e de Umbelina Cândida da Silva Lemes. O casal teve uma filha, e um filho desta casou-se com filho de Benedito Augusto Ribeiro (KTT) também com sucessão.
2.3 - Rosenda dos Reis (faleceu solteira);
2.4 - Mariana Reis c/c Manuel Amâncio da Silva Lemes (filho de Amâncio da Silva Lemes e sua segunda esposa Maria Rita das Dores) com sucessão;
2.5 - Cândida da Silva Lemes c/c com Ildefonso da Silva Lemes (filho de Francisco Sebastião da Silva Lemes e de Maria do Carmo da Silva Lemes) com sucessão;
2.6 - Marieta Reis c/c Francisco Venceslau da Silva Lemes Filho (filho de Francisco Venceslau da Silva Lemes e Maria Francisca de Jesus), com sucessão;
2.7 - Ana Josefina Lemes c/c João Flauzino Pereira, filho de Cassimiro Alves Pereira e de Jovita Alves Pereira com sucessão;
2.8 - Antônio dos Reis da Silva Lemes Filho c/c sua sobrinha (item 2.2.1 acima);
O Sr. Antônio dos Reis (pai) viúvo se casou novamente, desta vez com Maria Carolina Silva (filha de Antônio da Silva e de Vitalina da Silva Lemes) e tiveram mais 2 (duas) filhas:
2.9 - Eurídice dos Reis c/c João Batista de Souza Filho (filho de João Batista de Souza e sua segunda esposa Filomena Maria de Jesus) com sucessão ainda não apurada por nós;
2.10 – Maria de Lourdes, conhecida como Lurde Mumbuca, c/c Joaquim de Souza (filho de Joaquim Felizardo e de Maria de Souza) com sucessão apurada até agora:
2.10.1 – Pepe (nome ainda não identificado)
2.10.2 – Alfredo Souza.
3-Maria Nélia de Jesus (ou Maria Amélia) c/c Francisco Borges da Costa Júnior (filho de Francisco Borges da Costa e Eliodora Maria do Espírito Santo) com sucessão ainda não idenficada.
4-Inácio da Silva Lemes c/c Cândida da Silva Lemes (Candinha) s/sucessão.
5-Pedro da Silva Lemes c/c Margarida Carneiro.
6-Ana Cândida (da Silva Lemes) c/c Antônio José da Silva Lemes (irmão do CapitãoCláudio, com sucessão).
7-Aurora Maria de Jesus, c/c Antônio Martins Rodrigues (filho de José Martins Rodrigues e de Carolina de Barros Rodrigues) com sucessão;
8- Domingos da Silva Lemes, c/c Rita de Oliveira. O casal teve os filhos:
8.1 - Mario da Silva Lemes c/c Alaíde Sério Leme (filha de Vicente Garibaldi Sério e Honória da Silva Lemes - ( Seria aqui a origem de Vicente Lima Lemes, advogado em Cambuquira?)),
8.2 - João Egídio da Silva Lemes (João do Zico?) c/c Ana da Silva Lemes;
8.3 - Derval da Silva Lemes c/c Ercília de Souza Lemes (filha de João Barnabé...);
8.4 - Domingos da Silva Lemes c/c Idalina da Silva Lemes c/ sucessão;
8.5 - Henriqueta da Silva Lemes c/c Benjamim Amorim
8.6 - Maria Clara da Silva Lemes c/c Américo da Silva Lemes...
8.7 – Benjamim Lemes (ou Benjamim da Silva Lemes) c/c Inácia Lemes Borges (Filha de Candido da Silva lemes e de Maria Inácia de Lima) com sucessão;
8.8 - Juvenal da Silva Lemes que faleceu solteiro.
9 – Emílio da Silva Lemes c/c Delminda de Oliveira (irmã de Rita Oliveira item oito acima) e tiveram os seguintes filhos:
9.1 - José Hilário da Silva Lemes c/c Bernardina de Moura (filha de Antônio de Moura e de Ana Moura) com sucessão;
9.2 - Joaquim da Silva Lemes c/c Joana (filha de João da Silva Lemes e Inácia da Silva Lemes) com sucessão;
9.3 - Ana da Silva Lemes c/c Jose de Amorim (filho de José Henrique de Amorim) com sucessão;
9.4 – Benjamim da Silva Lemes (ou Benjamim Lemes)... (?) Este casado com Maria Inácia ( filha de Cândido MARTINS RIBEIRO e Maria da Silva Lemes) c/sucessão;
9.5 – Maria da Silva Lemes c/c Sebastião da Silva (filho de Luiz Raimundo da Silva e Maria Patrocínio Silva);
9.6 - Joana da Silva Lemes c/c Afonso Xavier;
9.7 - Luiz da Silva Lemes c/c Maria da Silva Lemes (filha de Américo da Silva Lemes e Maria Clara...).
9.8 - Mandica (não temos o nome certo;
9.10 – Alzira Aparecida Lemes (faleceu solteira?)
10 – Júlio da Silva Lemes c/c sua parente Maria das Dores de Jesus (filha de Américo da Silva Lemes e Maria Clara da Silva Lemes) com sucessão (6 filhos):
10.1 - Arlindo Bruno da Silva Lemes c/c Rita Goulart;
10.2 – Luiza Dias Lemes c/c Marciano Borges da Costa (filho de Olimípio Borges da Costa e Maria Borges da Costa);
10.3 – Joaquim da Silva Lemes c/c Maria Ferreira (filha de Adeládio Ferreira...) com sucessão;
10.4 – Augusta Dias Lemes (faleceu solteira);
10.5 – Júlia Dias Lemes (faleceu solteira);
10.6 – Divina Dias Lemes (faleceu solteira);
10.7 - Ana Dias Lemes c/c Adolfo Lemes (filho de Jose Vicente da Silva Lemes Neto e Maria da Silva Lemes);
10.8 – Francisca Dias Lemes c/c João Fernandes Filho (filho de João Fernandes e...) com sucessão.
11 - Jeremias da Silva Lemes c/c Maria de Brito (filha de Graciano de Brito e de Antônia de Brito) com sucessão;
Filhos:
11.1 - Jose da Silva lemes;
11.2 – Jeremias da Silva Lemes Filho c/c Marieta da Silva Lemes com sucessão. (Jeremias aos 91 anos ainda dirigia a sua chevrolet caravan para ir a repartição fazendária em Monsenhor Paulo-mg , onde tinha uma propriedade rural, onde o conheci e ainda sem saber o seu nome vi nele a feições dos parentes de Cambuquira. Idenfiquei-me para ele. Assim, toda vez que ele chegava lá já me falava:
“___Como vai parente?”
11.3 – Júlio da Silva Lemes c/c Margarida de Brito (filha de Graciano de Brito e...);
11.4 – Anita da Silva Lemes c/c José Boaventura (filho de Boaventura Villamarim e Henriqueta de Oliveira);
11.5 – Alice da Silva Lemes – faleceu solteira;
11.6 – Maria Isabel da Silva Lemes c/c Tomás de Aquino (filho de Francisco Rafael de Araújo e de Olímpia de Araújo) com sucessão.
12 - Cândido da Silva Lemes c/c Maria Inácia de Lima (filha de João Antônio Borges e Inácia Maria de Jesus), que tiveram os seguintes filhos:
12.1 - Inácia Borges da Silva Lemes c/c Benjamim Lemes (ou Silva Lemes), filho de Domingos da Silva Lemes e de Rita de Oliveira (ver item 8.7 acima) com sucessão;
12.2 – Benedito da Silva Lemes c/c Moralina da Silva Lemes, c/ sucessão;
12.3 - Ana Cândida Lemes c/c Juvenal Martins Rodrigues (filho de Antônio Martins Rodrigues e de Aurora Maria de Jesus) com sucessão;
12.4 -... Lemes (com apelido de “Zica” ou “ Ica”), que creio ser Maria José Lemes casada com Antônio Germano Filho, pais de Toniquinho Germano e irmãos já tratados no tronco dos descendentes de José Vicente da Silva Lemes;
12.5 - Vitória Lemes c/c Pedro Ribeiro c/ sucessão;
12.6 - José da Silva Lemes c/c Georgina Ribeiro c/sucessão;
12.7 - Cândida da Silva Lemes c/c Joaquim Moura (filho de João Moura e...) com sucessão.
13 – Filomeno da Silva Lemes c/c Olímpia da Silva Lemes (filha de Honório da Silva Lemes e de Isabel Maria de Jesus) com sucessão.
BEM, ESTES SÃO OS SILVA LEMES QUE DESCENDEM DE JÚLIA MARIA DA CARIDADE E DOS MARTINS RIBEIRO, QUE CONSEGUIMOS APURAR GRAÇAS AO TRABALHO DO NOSSO PARENTE DR JOSÉ GUIMARÃES.
EXISTE UM GRANDE NÚMERO QUE, EMBORA DESCENDENDO DE JOSÉ DA SILVA LEME E ROSA MARIA GULARTE, NÃO DESCENDEM DE JÚLIA. DESCENDEM DOS MARTINS RIBEIRO, OU ATÉ NÃO TÊM VÍNCULO NENHUM COM ESSAS RAIZES, CUJOS DESCENDENTES SE UNIRAM AOS PARENTES, O QUE PARECE TER ACONTECIDO JÁ QUE NÃO CONSEGUI DESCOBRIR LIGAÇÕES NA PRESENTE ÁRVORE, A NÃO SER DOS DESCENDENTES DESTES.
É O CASO DE FRANCISCO SEBASTIÃO DA SILVA LEMES,MEU TRISAVÔ E DOS PARENTES APELIDADOS DE LIFONSOS (DESCENDENTES DE QUINCA LIFONSO E DE JOSÉ LIFONSO), FELÍCIO DA SILVA LEMES, ETC.
ESPERO QUE ALGUM PARENTE INTERESSADO NO ASSUNTO NOS DÊ INFORMAÇÕES PRECISAS SE SOUBER SOBRE ESSAS ORIGENS.
NOTA: "mais informaçôes, comentários, críticas ou sugestões" clique em : CRÍTICAS E SUGESTÕES
Amaro da Silva Lemes, um dos filhos de Vicente e Escolástica acima citados, casado com Ana Luiza de Barros, também citada como Ana Cândidade Jesus, tiveram vários filhos, dos quais apurei até agora:
1) Marfisa da Silva Lemes c/c Antônio dos Reis da Silva Lemes
2)Antônio José Lemes da Silva (ou da Silva Lemes) c/c Maria do Carmo de Souza - com ampla descendência na cidade de Campanha-mg a completar (favor enviar dados quem souber...)
Tenho desconfianças que Francisco Sebastião da Silva Lemes também descenda de Amaro, já que não consta em nenhuma outra árvore dos outros filhos de Vicente da Silva Leme.
EXISTE UM TRABALHO MAIS COMPLETO EM OUTRA PÁGINA: CLIQUE AQUI
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