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Quem entra nessa de genealogia é preso pelos antepassados nos seus tempos e de lá não consegue mais sair!
Fazer pesquisas genealógicas e fazer uma viagem no tempo.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

E A PESQUISA CONTINUA...


Foto do Engenho dos Erasmos, comprado de Holandeses pelos Leme em S.Vicente(ou Santos) no Século XVI, hoje abandonado e desprezado pelo poder público brasileiro que pouco da valor a coisas de nossa história.



MAS A PESQUISA CONTINUA...

Nos últimos dias me envolvi tanto com as pesquisas genealógicas que ocupei a maior parte do meu tempo analisando livros, anotações de conversas com os mais velhos, fotografias e internet.
Sei que em tudo isso encontraremos a chave, ou as chaves que decifram o nosso passado.
Hoje a internet é uma ferramenta, das mais eficientes para um grande número de temas. Para a genealogia não seria diferente. Trabalhos como estes estão espalhados pela grande rede onde pessoas, como nós, tentam descobrir as suas árvores, ou por puro prazer de compartilhar os seus achados, demonstram com detalhes dados das famílias.
Mas, as peças principais estão mesmo nos batistérios das Igrejas, naquela época mais remota o único sistema de registro de nascimentos (pelos batizados), nos registros de casamentos, missas de sétimo dia que indicam os registros de falecimentos, doações registradas (muitas das quais a título de indulgência, costume bem difundido na Igreja Católica nos séculos passados).
Se as igrejas conservaram esses documentos, poderemos encontrar muita informação nas Igrejas de Baependi, Campanha, Carrancas, Aiuruoca, São João Del Rey e Ouro Preto, nas quais parece que nosso parente, Dr.José Guimarães, pesquisou para fazer uma das obras mais completas da Genealogia da nossa região, a sua obra “As Três Ilhoas”.
Nessas "ilhoas" estão nossos vínculos com os Açores, em especial a Ilha do Faial, trabalho que parece completo. A nossa dúvida é o nosso sobrenome LEMES.
Já sabemos que se deriva de Lem ou Lems, talvez seja ainda a mais remota derivação de Lam ou Willem, sobrenomes ainda usados na Bélgica, Holanda e Alemanha e por descendentes de emigrantes desses países que foram para o Canadá e Estados Unidos, principalmente. Sabemos que o Lems (ou Lem) virou Leme, depois Lemes. Temos uma descendência de Wilhelm Lems que se casou com Claire Van Beernem através de Martim Lems e seu filho de mesmo nome que se uniram as portuguesas. Sabemos como foram para Portugal, depois Ilha da Madeira e para o Brasil. Sabemos que graças à gratidão de um rei português ganharam status de nobre com conseqüentes benefícios, como terras e título. Sabemos que o fator principal foi de já na Bélgica a família já ter algum patrimônio e assim poder até financiar uma guerra para o reino. Sabemos que também o comércio de açúcar foi o grande forte que enriqueceu muito dos nossos antepassados, e que depois se envolveram na caça ao ouro de Minas Gerais e que isso fez com que viessem para nossa região.
Mas, nossa pesquisa fica paralisada, até agora em Guilherme da Cunha Gago e Mécia da Veiga Leme.
Quem eram esse dois. Quais os vínculos com os Lemes de Mogi das Cruzes?
Como já disse anteriormente, baseado no trabalho de Luiz Gonzaga da Silva Leme, um dos nossos prováveis parentes da cidade de Bragança Paulista, existe registrado dois Guilherme da Cunha Gago, um dos quais pode ser o pai de José da Silva Lemes, conhecido por nós como Furriel José da Silva Lemes. Dessa existência, e da declaração no livro do parente bragantino de que eles se casaram não com Mécia, mas com mulheres de outros nomes. Quem sabe pesquisando na Igreja de Baependi ou Mogi das Cruzes encontremos outro Guilherme e então provar nossa ligação com os Cunha Gago de Simão da Cunha Gago, descobridor de ouro na região? Por outro lado, conforme pude apurar nessas mesmas pesquisas, o sobrenome Veiga e Gago sempre se entrelaçaram nas mais diversas uniões com Leme e Prado, por exemplo. Isso demonstra que provavelmente Guilherme da Cunha Gago e Mécia da Veiga Leme sejam parentes.
Inclusive ambos podem também ser parentes, ou até descendente de Bartolomeu Bueno da Veiga, o grande bandeirante e Antônio da Cunha Gago, outro parente e também Bandeirante.
Mas a pesquisa continua...

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