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Quem entra nessa de genealogia é preso pelos antepassados nos seus tempos e de lá não consegue mais sair!
Fazer pesquisas genealógicas e fazer uma viagem no tempo.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

ESPECULAÇÕES SOBRE NOSSOS ANTEPASSADOS

Nas pesquisas que tenho feito me deparei com algumas dúvidas, que algum parente de o seu depoimento para que cheguemos a um consenso.

O primeiro fato que conclui é que FURRIEL de Furriel José da Silva Leme trata-se de um posto militar como “capitão”, “coronel”, entre outros, dados (ou comprados) naquela época como um posto de destaque na comunidade,como o de barão, conde, visconde e outros títulos nobres. Então o nosso parente que veio para Cambuquira se chamava JOSE DA SILVA LEME.

Nas pesquisas que fiz no livro de Manoel Brandão e no Vol. 2 de As Três Ilhoas não achei provas de que Jose da Silva Leme (o Furriel) tenha sido o pai de Vicente da Silva Leme nosso avô remoto dos troncos dos “Germanos”, “Lifonsos”, “Reis” e outros, mas que eles se ligam diretamente, não afirmando a paternidade ou outro tipo de vínculo direto.Alem disso achei alguns vácuos na árvore genealógica da família onde entram outros Silva Lemes que não tên ligação com Vicente da Silva Leme. Então, teria Vicente outros irmãos "Silva Leme"?

Já na origem de José da Silva Leme, Brandão afirma, com base em Guimarães que este seria filho de Mécia da Veiga Leme com Guilherme da Cunha Gago. “““ “““ Mas, por que “da Silva Leme” em vez de “Cunha Gago” ou pelo menos” da Veiga Gago” ou "Leme Gago"? (Por causa do som que lembra mesmo um “gaguinho”?)Acho que fica melhor "Silva Lemes" mesmo! Talvez seja esse o motivo.

No sistema da época de se usar mais o sobrenome do pai, ignorando o sobrenome da mãe que nem sempre trazia o sobrenome de ninguém, José, o filho dos dois deveria ser chamado de José da Cunha Gago, que com o título militar passaria mais tarde a ser o Furriel Jose da Cunha Gago e não o Furriel Jose da Silva Leme.
..Guilherme da Cunha Gago foi filho de Manoel da Cunha Gago e de Maria Bicudo,também citada como Maria Bicuda*.E esta, filha de Sebastião Bicudo de Siqueira (ou de Mendonça) e Izabel Ribeiro.
Seu pai, Manoel era neto ou bisneto de Henrique da Cunha e Felipa Gago,que vieram  para Capitana de S.Vicente na companhia do Governador Geral Martim Afonso de Souza. Felipa era parente próxima do donatário Antônio Oliveira, cavalheiro fidalgo da casa de el-rei D. João III de Portugal.

Em 1726, como consta nos registros da Igreja de NS do Montserrat (Baependi-MG) ele ainda casado com Brígida Sobrinha de Aguiar, batizaram o filho João (não cita o sobrenome). e, em 1724 (02/04/1724) batiza o seu filho de mesmo nome casa-se que em 1747 casa-se com Rosa Godoy.
Em 1730 Guilherme e Mécia da Veiga Leme com já era casado, depois de ter se enviuvado de Brígida, foram padrinhos de Diogo, filho de Diogo Dias e Luzia Moreira.
Guilherme aparece como já falecido em 1756 quando houve o casamento de seu filho Jerônimo da Veiga Leme com Ana Angélica da Silva, este filho dele com Mécia da Veiga Leme de quem herdou o sobrenome.
Já JOSEPH (José da Silva Leme) seu filho que viria mais tarde para Cambuquira, casado com Rosa Maria Goulart (Gularte) foi batizado em 02/06/1737, concluindo que este talvez fora o seu filho mais novo
Mécia se casou com Manuel Maxado (Machado) e dela não se tem mais dados até o presente momento.

A existência do nome Jerônimo da Veiga Leme nos remete ao sertanista paulista Jerônimo da Veiga (1609), pai de outro sertanista e companheiro de Fernão Dias Paes Leme chamado Baltazar da Costa Veiga (1674),  membros da família com a qual teríamos ligações genéticas ainda não confirmada nas pesquisas

* Bicuda - Como era de costume "afeminava-se" os sobrenomes quando acompanhavam os descendentes do sexo feminino que nem sempre levavam o apelidos de família normalmente

 * Nota: Texto reeditado com base em novas informações.

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