sábado, 30 de dezembro de 2006
Raul Sá tinha sangue Lemes
Raul de Noronha Sá,por força do destino, foi o prefeito da cidade onde a maioria pertencia a família que tinha a mesma origem dos seus antepassados, os “LEME”, descendentes de Martim Lems da Bélgicaconforme já foi tratado neste blog.
Talvez, nem mesmo ele ou os seus parentes, sabiam disso, como, talvez, não o sabem os seus descendentes. Raul de Noronha Sá descendia de Luiza Leme, depois essa ascendência foi reforçada através de Maria Leme Bicudo, Antonio da Rocha Leme.E, por último por Maria Leme do Prado, esposa do Coronel Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, fundador de Baependi. (Desse Nogueira descendem quase todos os Nogueiras do Sul de Minas, inclusive os de Cambuquira,nos quais incluo minha esposa.)
O “Sá” do Dr.Raul veio de José de Sá que se casara com, Joana Nogueira do Prado Leme (Prado Leme). Dessa união nasceu José Nogueira de Sá que se casou com Theresa Joaquina de Oliveira. E, dessa união nasceu Evaristo Nogueira de Sá que se casou com Amália de Noronha (de onde veio o sobrenome Noronha). Dessa união nasceram 10(filhos) a seguir:
10-1 Domiciano de Noronha Sá,
10-2 Marietta de Noronha Sá,
10-3 Angélica de Noronha Sá,
10-4 Raul de Noronha Sá, bacharel em direito, solteiro em 1904.
10-5 Américo de Noronha Sá,
10-6 Alda de Noronha Sá,
10-7 Ernestina de Noronha Sá, e
10-8 Esther de Noronha Sá.
Raul foi o primeiro prefeito da Cambuquira.E, incumbido de transformar um lugar sem conforto em uma cidade em 1909. Em janeiro de 1912 passou o governo municipal para Thomé dos Santos Brandão, que fora efetivado no cargo em 25 de maio de l912.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
Saída da missa na Igrejinha de NS Aparecida.
Quem são essas pessoas que saem da missa em louvor a NS aparecida? Na frente uma bela senhora com seu marido bigodudo parece ser um daqueles nossos bisavós que tivemos e não chegamos conhecer. A medida do tempo parece pequena. Mas, a nossa existência é bem menor. Dentro de um século quanta coisa aconteceu?... Algumas dessas pessoas podem ter falecido na epidemia da "gripe espanhola" ou sobrevivido e por isso estamos aqui como testemunhos em pleno século XXI. E, olha que eles acreditavam que nem chegaríamos ao ano 2.000 da Era Cristã!. Algum,ou alguns "Silva Lemes"devem estar presentes nessa foto. O casal em destaque parece muito bem um dos nossos antepassados. Ou pode ser um casal de turistas que a lente do jovem fotógrafo Armindo Costa(filho de Lemes e casado com Lemes) conseguiu focar.
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
NESSE NATAL E ANO NOVO REFORCE SUAS FORÇAS PARA A LUTA DE CADA DIA.
quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
E A PESQUISA CONTINUA...
Foto do Engenho dos Erasmos, comprado de Holandeses pelos Leme em S.Vicente(ou Santos) no Século XVI, hoje abandonado e desprezado pelo poder público brasileiro que pouco da valor a coisas de nossa história.
MAS A PESQUISA CONTINUA...
Nos últimos dias me envolvi tanto com as pesquisas genealógicas que ocupei a maior parte do meu tempo analisando livros, anotações de conversas com os mais velhos, fotografias e internet.
Sei que em tudo isso encontraremos a chave, ou as chaves que decifram o nosso passado.
Hoje a internet é uma ferramenta, das mais eficientes para um grande número de temas. Para a genealogia não seria diferente. Trabalhos como estes estão espalhados pela grande rede onde pessoas, como nós, tentam descobrir as suas árvores, ou por puro prazer de compartilhar os seus achados, demonstram com detalhes dados das famílias.
Mas, as peças principais estão mesmo nos batistérios das Igrejas, naquela época mais remota o único sistema de registro de nascimentos (pelos batizados), nos registros de casamentos, missas de sétimo dia que indicam os registros de falecimentos, doações registradas (muitas das quais a título de indulgência, costume bem difundido na Igreja Católica nos séculos passados).
Se as igrejas conservaram esses documentos, poderemos encontrar muita informação nas Igrejas de Baependi, Campanha, Carrancas, Aiuruoca, São João Del Rey e Ouro Preto, nas quais parece que nosso parente, Dr.José Guimarães, pesquisou para fazer uma das obras mais completas da Genealogia da nossa região, a sua obra “As Três Ilhoas”.
Nessas "ilhoas" estão nossos vínculos com os Açores, em especial a Ilha do Faial, trabalho que parece completo. A nossa dúvida é o nosso sobrenome LEMES.
Já sabemos que se deriva de Lem ou Lems, talvez seja ainda a mais remota derivação de Lam ou Willem, sobrenomes ainda usados na Bélgica, Holanda e Alemanha e por descendentes de emigrantes desses países que foram para o Canadá e Estados Unidos, principalmente. Sabemos que o Lems (ou Lem) virou Leme, depois Lemes. Temos uma descendência de Wilhelm Lems que se casou com Claire Van Beernem através de Martim Lems e seu filho de mesmo nome que se uniram as portuguesas. Sabemos como foram para Portugal, depois Ilha da Madeira e para o Brasil. Sabemos que graças à gratidão de um rei português ganharam status de nobre com conseqüentes benefícios, como terras e título. Sabemos que o fator principal foi de já na Bélgica a família já ter algum patrimônio e assim poder até financiar uma guerra para o reino. Sabemos que também o comércio de açúcar foi o grande forte que enriqueceu muito dos nossos antepassados, e que depois se envolveram na caça ao ouro de Minas Gerais e que isso fez com que viessem para nossa região.
Mas, nossa pesquisa fica paralisada, até agora em Guilherme da Cunha Gago e Mécia da Veiga Leme.
Quem eram esse dois. Quais os vínculos com os Lemes de Mogi das Cruzes?
Como já disse anteriormente, baseado no trabalho de Luiz Gonzaga da Silva Leme, um dos nossos prováveis parentes da cidade de Bragança Paulista, existe registrado dois Guilherme da Cunha Gago, um dos quais pode ser o pai de José da Silva Lemes, conhecido por nós como Furriel José da Silva Lemes. Dessa existência, e da declaração no livro do parente bragantino de que eles se casaram não com Mécia, mas com mulheres de outros nomes. Quem sabe pesquisando na Igreja de Baependi ou Mogi das Cruzes encontremos outro Guilherme e então provar nossa ligação com os Cunha Gago de Simão da Cunha Gago, descobridor de ouro na região? Por outro lado, conforme pude apurar nessas mesmas pesquisas, o sobrenome Veiga e Gago sempre se entrelaçaram nas mais diversas uniões com Leme e Prado, por exemplo. Isso demonstra que provavelmente Guilherme da Cunha Gago e Mécia da Veiga Leme sejam parentes.
Inclusive ambos podem também ser parentes, ou até descendente de Bartolomeu Bueno da Veiga, o grande bandeirante e Antônio da Cunha Gago, outro parente e também Bandeirante.
Mas a pesquisa continua...
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
ESPECULAÇÕES SOBRE NOSSOS ANTEPASSADOS
Nas pesquisas que tenho feito me deparei com algumas dúvidas, que algum parente de o seu depoimento para que cheguemos a um consenso.
O primeiro fato que conclui é que FURRIEL de Furriel José da Silva Leme trata-se de um posto militar como “capitão”, “coronel”, entre outros, dados (ou comprados) naquela época como um posto de destaque na comunidade,como o de barão, conde, visconde e outros títulos nobres. Então o nosso parente que veio para Cambuquira se chamava JOSE DA SILVA LEME.
Nas pesquisas que fiz no livro de Manoel Brandão e no Vol. 2 de As Três Ilhoas não achei provas de que Jose da Silva Leme (o Furriel) tenha sido o pai de Vicente da Silva Leme nosso avô remoto dos troncos dos “Germanos”, “Lifonsos”, “Reis” e outros, mas que eles se ligam diretamente, não afirmando a paternidade ou outro tipo de vínculo direto.Alem disso achei alguns vácuos na árvore genealógica da família onde entram outros Silva Lemes que não tên ligação com Vicente da Silva Leme. Então, teria Vicente outros irmãos "Silva Leme"?
Já na origem de José da Silva Leme, Brandão afirma, com base em Guimarães que este seria filho de Mécia da Veiga Leme com Guilherme da Cunha Gago. “““ “““ Mas, por que “da Silva Leme” em vez de “Cunha Gago” ou pelo menos” da Veiga Gago” ou "Leme Gago"? (Por causa do som que lembra mesmo um “gaguinho”?)Acho que fica melhor "Silva Lemes" mesmo! Talvez seja esse o motivo.
No sistema da época de se usar mais o sobrenome do pai, ignorando o sobrenome da mãe que nem sempre trazia o sobrenome de ninguém, José, o filho dos dois deveria ser chamado de José da Cunha Gago, que com o título militar passaria mais tarde a ser o Furriel Jose da Cunha Gago e não o Furriel Jose da Silva Leme.
..Guilherme da Cunha Gago foi filho de Manoel da Cunha Gago e de Maria Bicudo,também citada como Maria Bicuda*.E esta, filha de Sebastião Bicudo de Siqueira (ou de Mendonça) e Izabel Ribeiro.
Seu pai, Manoel era neto ou bisneto de Henrique da Cunha e Felipa Gago,que vieram para Capitana de S.Vicente na companhia do Governador Geral Martim Afonso de Souza. Felipa era parente próxima do donatário Antônio Oliveira, cavalheiro fidalgo da casa de el-rei D. João III de Portugal.
Em 1726, como consta nos registros da Igreja de NS do Montserrat (Baependi-MG) ele ainda casado com Brígida Sobrinha de Aguiar, batizaram o filho João (não cita o sobrenome). e, em 1724 (02/04/1724) batiza o seu filho de mesmo nome casa-se que em 1747 casa-se com Rosa Godoy.
Em 1730 Guilherme e Mécia da Veiga Leme com já era casado, depois de ter se enviuvado de Brígida, foram padrinhos de Diogo, filho de Diogo Dias e Luzia Moreira.
Guilherme aparece como já falecido em 1756 quando houve o casamento de seu filho Jerônimo da Veiga Leme com Ana Angélica da Silva, este filho dele com Mécia da Veiga Leme de quem herdou o sobrenome.
Já JOSEPH (José da Silva Leme) seu filho que viria mais tarde para Cambuquira, casado com Rosa Maria Goulart (Gularte) foi batizado em 02/06/1737, concluindo que este talvez fora o seu filho mais novo
Mécia se casou com Manuel Maxado (Machado) e dela não se tem mais dados até o presente momento.
A existência do nome Jerônimo da Veiga Leme nos remete ao sertanista paulista Jerônimo da Veiga (1609), pai de outro sertanista e companheiro de Fernão Dias Paes Leme chamado Baltazar da Costa Veiga (1674), membros da família com a qual teríamos ligações genéticas ainda não confirmada nas pesquisas
* Bicuda - Como era de costume "afeminava-se" os sobrenomes quando acompanhavam os descendentes do sexo feminino que nem sempre levavam o apelidos de família normalmente
* Nota: Texto reeditado com base em novas informações.
O primeiro fato que conclui é que FURRIEL de Furriel José da Silva Leme trata-se de um posto militar como “capitão”, “coronel”, entre outros, dados (ou comprados) naquela época como um posto de destaque na comunidade,como o de barão, conde, visconde e outros títulos nobres. Então o nosso parente que veio para Cambuquira se chamava JOSE DA SILVA LEME.
Nas pesquisas que fiz no livro de Manoel Brandão e no Vol. 2 de As Três Ilhoas não achei provas de que Jose da Silva Leme (o Furriel) tenha sido o pai de Vicente da Silva Leme nosso avô remoto dos troncos dos “Germanos”, “Lifonsos”, “Reis” e outros, mas que eles se ligam diretamente, não afirmando a paternidade ou outro tipo de vínculo direto.Alem disso achei alguns vácuos na árvore genealógica da família onde entram outros Silva Lemes que não tên ligação com Vicente da Silva Leme. Então, teria Vicente outros irmãos "Silva Leme"?
Já na origem de José da Silva Leme, Brandão afirma, com base em Guimarães que este seria filho de Mécia da Veiga Leme com Guilherme da Cunha Gago. “““ “““ Mas, por que “da Silva Leme” em vez de “Cunha Gago” ou pelo menos” da Veiga Gago” ou "Leme Gago"? (Por causa do som que lembra mesmo um “gaguinho”?)Acho que fica melhor "Silva Lemes" mesmo! Talvez seja esse o motivo.
No sistema da época de se usar mais o sobrenome do pai, ignorando o sobrenome da mãe que nem sempre trazia o sobrenome de ninguém, José, o filho dos dois deveria ser chamado de José da Cunha Gago, que com o título militar passaria mais tarde a ser o Furriel Jose da Cunha Gago e não o Furriel Jose da Silva Leme.
..Guilherme da Cunha Gago foi filho de Manoel da Cunha Gago e de Maria Bicudo,também citada como Maria Bicuda*.E esta, filha de Sebastião Bicudo de Siqueira (ou de Mendonça) e Izabel Ribeiro.
Seu pai, Manoel era neto ou bisneto de Henrique da Cunha e Felipa Gago,que vieram para Capitana de S.Vicente na companhia do Governador Geral Martim Afonso de Souza. Felipa era parente próxima do donatário Antônio Oliveira, cavalheiro fidalgo da casa de el-rei D. João III de Portugal.
Em 1726, como consta nos registros da Igreja de NS do Montserrat (Baependi-MG) ele ainda casado com Brígida Sobrinha de Aguiar, batizaram o filho João (não cita o sobrenome). e, em 1724 (02/04/1724) batiza o seu filho de mesmo nome casa-se que em 1747 casa-se com Rosa Godoy.
Em 1730 Guilherme e Mécia da Veiga Leme com já era casado, depois de ter se enviuvado de Brígida, foram padrinhos de Diogo, filho de Diogo Dias e Luzia Moreira.
Guilherme aparece como já falecido em 1756 quando houve o casamento de seu filho Jerônimo da Veiga Leme com Ana Angélica da Silva, este filho dele com Mécia da Veiga Leme de quem herdou o sobrenome.
Já JOSEPH (José da Silva Leme) seu filho que viria mais tarde para Cambuquira, casado com Rosa Maria Goulart (Gularte) foi batizado em 02/06/1737, concluindo que este talvez fora o seu filho mais novo
Mécia se casou com Manuel Maxado (Machado) e dela não se tem mais dados até o presente momento.
A existência do nome Jerônimo da Veiga Leme nos remete ao sertanista paulista Jerônimo da Veiga (1609), pai de outro sertanista e companheiro de Fernão Dias Paes Leme chamado Baltazar da Costa Veiga (1674), membros da família com a qual teríamos ligações genéticas ainda não confirmada nas pesquisas
* Bicuda - Como era de costume "afeminava-se" os sobrenomes quando acompanhavam os descendentes do sexo feminino que nem sempre levavam o apelidos de família normalmente
* Nota: Texto reeditado com base em novas informações.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
LEMES Vítima da gripe espanhola
Elisa Julieta de Souza, membro da Família Silva Lemes, é uma parente que fora vítima da Gripe Espanhola, que atingiu o Brasil em setembro de 1918 matando muitos brasileiros.
A família tem pelo menos um caso registrado de morte devido à gripe espanhola. Trata-se de Elisa Julita de Souza, filha de Feliciana Erotildes da Silva Lemes com João Barnabé de Souza, portanto neta de Antônio Joaquim da Silva Lemes e sobrinha do Capitão Cláudio.
Elisa Julieta de Souza, que já não assinava mais Lemes, casou-se com um homem estranho à comunidade, vindo de Passa Quatro (naquela época com o nome de Tronqueiras). O seu nome era Teodorico Ovídio Guimarães.
D.Elisa, professora formada no famoso Colégio Sion de Campanha, onde também estudou D.Efigênia, sua prima, lecionou em Cambuquira e outras cidades, tendo se mudado acompanhando o marido para Delfim Moreira (naquela época conhecida como Soledade de Itajubá).
Pelos relatos de José Guimarães, concluiu-se que D.Elisa tivera vários filhos que algum motivo que não nos foi informado, não saíram dos primeiros anos de vida. Dessa prole nascida em Cambuquira, só sobreviveu José Guimarães que fora criado pelos avós paternos que residiam em Inconfidentes ou Ouro Fino, onde ele se criou. O outro irmão sobrevivente nasceu um ano depois de José, estando D.Elisa e o marido residindo naquela época.
Pelo que se pode concluir eles viveram em Delfim Moreira por pelo menos oito anos.
Em 1918, setembro, conforme registros do governo, a temida Gripe Espanhola que já havia arrasado boa parte da população mundial chegou ao Brasil. Atacou primeiro a população do Rio de Janeiro, depois São Paulo e daí por diante se alastrou pelo Brasil todo.
Delfim Moreira, por ser uma cidade que fica na Serra da Mantiqueira, divisa com o Estado de São Paulo, apesar de ser muito pequena (3.000 habitantes na época) foi um dos primeiros lugares a ser atacado pela epidemia em nossa região.
O professor Elisa, que lecionava na cidade, talvez pelo contato com as crianças na escola pegou a tal gripe e depois de sofrer todos aqueles sintomas, não agüentou vindo a falecer.
Deixou os órfãos Hildebrando que tinha nascido lá naquele lugar com oito anos de idade e José Guimarães que na época com nove anos já estava na casa dos avós.
NOTA:
A GRIPE ESPANHOLA apareceu no final da I Guerra Mundial (1918-19191) e, em menos de um ano, matou milhões de pessoas. A epidemia foi tão severa que nos Estados Unidos, onde um quarto da população foi infectado e 675 mil pessoas morreram, a expectativa de vida caiu 10%. A doença chegou ao Brasil provavelmente em setembro de 1918. Dois meses depois, já havia se alastrado por todo o país. Em apenas um mês, no Rio de Janeiro, morreram 15 mil pessoas. Entre as vítimas estava o presidente da República Rodrigues Alves.
A família tem pelo menos um caso registrado de morte devido à gripe espanhola. Trata-se de Elisa Julita de Souza, filha de Feliciana Erotildes da Silva Lemes com João Barnabé de Souza, portanto neta de Antônio Joaquim da Silva Lemes e sobrinha do Capitão Cláudio.
Elisa Julieta de Souza, que já não assinava mais Lemes, casou-se com um homem estranho à comunidade, vindo de Passa Quatro (naquela época com o nome de Tronqueiras). O seu nome era Teodorico Ovídio Guimarães.
D.Elisa, professora formada no famoso Colégio Sion de Campanha, onde também estudou D.Efigênia, sua prima, lecionou em Cambuquira e outras cidades, tendo se mudado acompanhando o marido para Delfim Moreira (naquela época conhecida como Soledade de Itajubá).
Pelos relatos de José Guimarães, concluiu-se que D.Elisa tivera vários filhos que algum motivo que não nos foi informado, não saíram dos primeiros anos de vida. Dessa prole nascida em Cambuquira, só sobreviveu José Guimarães que fora criado pelos avós paternos que residiam em Inconfidentes ou Ouro Fino, onde ele se criou. O outro irmão sobrevivente nasceu um ano depois de José, estando D.Elisa e o marido residindo naquela época.
Pelo que se pode concluir eles viveram em Delfim Moreira por pelo menos oito anos.
Em 1918, setembro, conforme registros do governo, a temida Gripe Espanhola que já havia arrasado boa parte da população mundial chegou ao Brasil. Atacou primeiro a população do Rio de Janeiro, depois São Paulo e daí por diante se alastrou pelo Brasil todo.
Delfim Moreira, por ser uma cidade que fica na Serra da Mantiqueira, divisa com o Estado de São Paulo, apesar de ser muito pequena (3.000 habitantes na época) foi um dos primeiros lugares a ser atacado pela epidemia em nossa região.
O professor Elisa, que lecionava na cidade, talvez pelo contato com as crianças na escola pegou a tal gripe e depois de sofrer todos aqueles sintomas, não agüentou vindo a falecer.
Deixou os órfãos Hildebrando que tinha nascido lá naquele lugar com oito anos de idade e José Guimarães que na época com nove anos já estava na casa dos avós.
NOTA:
A GRIPE ESPANHOLA apareceu no final da I Guerra Mundial (1918-19191) e, em menos de um ano, matou milhões de pessoas. A epidemia foi tão severa que nos Estados Unidos, onde um quarto da população foi infectado e 675 mil pessoas morreram, a expectativa de vida caiu 10%. A doença chegou ao Brasil provavelmente em setembro de 1918. Dois meses depois, já havia se alastrado por todo o país. Em apenas um mês, no Rio de Janeiro, morreram 15 mil pessoas. Entre as vítimas estava o presidente da República Rodrigues Alves.
CURIOSIDADES DA FAMÍLIA
Seguindo o velho costume medieval trazido de Portugal, naquele tempo para preservar o patrimônio, era costume das famílias realizarem casamentos dentro do mesmo grupo familiar. As uniões já eram programadas entre os pais dos futuros casais. Raramente alguém se casava com outrem pela sua livre escolha. Se isso acontece, deveria ter o aval do pai.
No início da história de Cambuquira, já não estavam mais na idade média e a comunidade já mudava o seu modo de ver as coisas. Mas, o sentido patrimonial do casamento ainda prevalecia, fato esse que garantiu a continuidade dos bens dos antigos proprietários até hoje na posse e domínio dos descendentes, com algumas alienações mais recentes.
Observando a “árvore genealógica dos Lemes", chegamos à conclusão, também, que houve num tempo um grande número de uniões entre Lemes e Borges e entre primos com primos, tios com primos.
A união com Borges se dá logo com a maioria dos filhos de Vicente da Silva Leme, se é que isso já não havia acontecido antes e que na minha fonte de pesquisas (As Três Ilhoas) não foi registrado. Nesse ponto da história temos os Borges: “Alexandrina, Feliciana, Cândida e Maria do Carmo e ainda Inácio Borges da Costa” que se casaram respectivamente com os filhos de Vicente da Silva Leme: ”José Vicente, Antônio Joaquim, Tomé, João Evangelista e Bárbara”.1)Do primeiro casal, ”Alexandrina e José Vicente” destacamos os “Germanos”, originários de um dos filhos desta união, embora não sejam eles os únicos descendentes dessa união;
2)Do segundo, destacamos “Cláudio Amâncio” que se tornou o Capitão Cláudio, além de Antonio José que herdou a fazenda do Congonhal hoje de propriedade da Família Generoso, além de outros cidadãos cambuquirenses; (Capitão Cláudio também se casou com uma Borges, sua prima Dona Ana Vitória, filha de Inácio Borges em seu segundo casamento.)
3)Do terceiro, formado entre Cândida e Tomé, destacamos: “Nico Reis”, “Quinca Lifonso”, os filhos de D.Efigênia (netos do Capitão Cláudio) e outros;
4)Do quarto casal, talvez por que o chefe da família ser um “Borges” as uniões entre os seus filhos e aquela família foi maior, havendo somente uma união de uma filha com o filho do primeiro casal, Francisco Venceslau da Silva Lemes.
Seguindo essa mesma sistemática os filhos dos dois primeiros casais, na sua maioria se casaram entre si, diferenciando disso apenas Antônio Germano que se casou com Gertrudes Rosa de Lima e sua Irmã Rita Maria de Jesus, que se casou com João Correa Carvalho, de cuja união descendem alguns “Pompeu” de Três Corações e Cambuquira.
Assim se casaram entre primos irmãos: Amâncio com Ana Francisca (1 e 2), Quintiliano com Balbina (1 e 4), Justino com Joana Tertuliano (1 e 2),Honório com Isabel (1 e 2), Ana Joaquina com Manuel (1 e 2) e Manuel com Maria Luiza (2 e1 com a viuvez de Manuel. * Note que foi com a cunhada.) e Manuel Antônio ainda se Casou com Deolinda Dias, que aparentemente não era de nenhuma das duas famílias.
Casaram-se, nesse início ainda Maria Lúcia com o seu tio do lado materno Inácio Borges da Costa .
Antonio José e Cândida (2 e 3) de cujo casal descende José Miranda (esposo de Maria Eugênia da APAE).
Já bem mais próximo de nosso tempo atual,da mesma forma que Maria Lúcia(filha de José Vicente) se casara com Inácio(seu tio e irmão de seu pai), temos o caso de Antônio dos Reis Filho(Nico Reis) que teria se casado com sua sobrinha Aparecida da Silva Lemes.DÚVIDAS:
Existem alguns nomes que não figuram nesse tronco, tais como Francisco Sebastião da Silva Lemes (pai de Ildefonso e Sá Donana), Vitalina da Silva Lemes (Sogra do pai do Nico Reis), Américo da Silva Lemes, Amaro da Silva Lemes que casado com Ana Luzia de Barros viriam a ser pais de Marfisa que figura na linha dos Lifonsos e Reis, e a existência de duas uniões diferentes com Felício da Silva Lemes, uma com Inácia Cândida da Silva (pais de D.Maria do Carmo avó do Major da Silva Lemes) e Com Umbelina Cândida da Silva Lemes (pais de Nestor Sabiá e Olimpio da Silva Lemes).
Pelo que conclui, com esses últimos nomes da família “Lemes”, pode haver outro tronco paralelo ao originário de Vicente da Silva Leme, provavelmente um irmão ou primo, ou até mesmo Vicente teria outros filhos além dos relacionados.
PEDIDO: “Se alguém encontrar algum erro nas uniões citadas, a identificação dos nomes em dúvida, favor postar seu comentário abaixo do texto”.
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
DA ILHA DO FAIAL PARA CAMBUQUIRA
O SANGUE DE UMA ILHOA CORRE EM NOSSAS VEIAS.
Maria Nunes, com o falecimento de seu esposo, Manuel Gonçalves Correa, na Ilha do Faial, Arquipélago dos Açores, território português, em 1723 "junta as trouxas" e com as três filhas, uma delas já casada resolve vir para o Brasil.
Chegando ao nosso país, depois de exaustiva viagem de caravelas que naquele tempo era uma eternidade, chegaram ao Rio de Janeiro e de lá, no lombo de burros, se encaminharam para São João Del Rey, onde se alojaram na casa do Inconfidente Manuel Gonçalves da Fonseca, provavelmente com algum parentesco com seu marido falecido.
As filhas de Maria Nunes eram:
1) Antônia da Graça;
2) Júlia Maria da Caridade;
3) E, Helena Maria de Jesus (que depois de casada passou a se chamar Helena Maria de Rezende).
Dessas senhoras, a que mais nos interessa é Júlia Maria da Caridade, que se casando com Diogo Garcia, teria tido 14 filhos, dando início a uma linhagem de Garcia que deixou o nome na história. De um desses seus filhos que se casou com um "Borges" (Borges da Fonseca ou Borges da Costa) é que se faz a ligação dos atuais Borges e os Silva Lemes a essas portuguesas de fibra, através de suas bisnetas:
1) Alexandrina Maria de Jesus (Garcia Borges,) que se casara com Jose Vicente da Silva Lemes, filho de Vicente da Silva Leme (filho de Furriel da Silva Leme) com a Senhora Escolástica Joaquina Ribeira, início dos parentes que com o tempo passaram a ser conhecidos como Germanos e outros Silva Lemes, inclusive os Clementinos. E, com a união entre primos e tios que comumente acontecia naquela época, até por razões patrimoniais, os fazem parentes próximos com quaisquer Lemes de nossa cidade.
2) Feliciana Maria de Jesus(Garcia Borges) que veio a se casar com Antonio Joaquim da Silva Lemes, também filho do mesmo casal acima, que além de outros filhos teve Cláudio Amâncio da Silva Lemes, deixando uma geração que entrelaçado com os filhos e filhas da sua irmã acima também.
3) Cândida Maria de Jesus (Garcia Borges), que veio a se casar com o Alferes Tomé da Silva Lemes, também filho de Vicente da Silva Lemes, também filho do mesmo casal acima, dando a origem aos Lifonsos e Reis, sem deixar o mesmo costume de casamento entre dos primos dos casais citados e sobrinhas com tios, etc.
4) Maria do Carmo de Jesus (Garcia Borges), que se casou com João Evangelista da Silva Lemes, também filho do casal, sem muita informação no livro “As Três Ilhoas” onde pesquisei a família.
OBSERVAÇÕES:
Além dessas mulheres ainda se casou com filha do casal de Silva leme (ainda sem o “s” final) um irmão delas de nome Inácio Borges da Costa, casado com Bárbara Maria de Jesus, com alguns descendentes com sangue Lemes. Enviuvando casou-se com Maria do Carmo Lima, também já viúva de Francisco Joaquim de Lima, sem ligação com os Lemes ou Borges.
Existem ainda nos Silva Lemes relacionados alguns indivíduos que não tem relação com as citadas senhoras, dando a impressão que existe uma outra árvore paralela de "Lemes" que se une aos "Lemes descendentes de D.Júlia" acima. Provavelmente, esses outros Lemes que figuram em nossa árvore têm alguma ligação direta com Furriel José da Silva Lemes, considerado o “patriarca da grande família de Cambuquira”.
Observações:
Os nomes Garcias e Borges entre parênteses demonstra a hereditariedade e não o uso desse sobre nome nas referidas mulheres, que naquela época raramente recebiam sobrenomes dos pais, conforme se pode verificar nos nomes de outras mulheres da nossa "árvore genealógica".Exemplo disso, tenho a minha própria avó, Dona Candola, que tinha o nome de Cândida Maria de Jesus(*)) mas se fosse hoje deveria se chamar
Cândida Maria Lemes Fernandes(Fernandes do seu pai português) e Lemes de sua mãe,filha de Francisco Sebastião da Silva Lemes. Ela continuou "de Jesus" até depois de casada com Antonio da Silva Lemes(Toniquinho Germano).
Depois, eu conto o resto...
(*)Jesus era uma espécie de sobrenome de todas as mulheres, independentemente da família que pertencessem.
No desenho acima vemos a Ilha do Faial no arquipélago dos Açores (do site de turismo das ilhas portuguesas).
Maria Nunes, com o falecimento de seu esposo, Manuel Gonçalves Correa, na Ilha do Faial, Arquipélago dos Açores, território português, em 1723 "junta as trouxas" e com as três filhas, uma delas já casada resolve vir para o Brasil.
Chegando ao nosso país, depois de exaustiva viagem de caravelas que naquele tempo era uma eternidade, chegaram ao Rio de Janeiro e de lá, no lombo de burros, se encaminharam para São João Del Rey, onde se alojaram na casa do Inconfidente Manuel Gonçalves da Fonseca, provavelmente com algum parentesco com seu marido falecido.
As filhas de Maria Nunes eram:
1) Antônia da Graça;
2) Júlia Maria da Caridade;
3) E, Helena Maria de Jesus (que depois de casada passou a se chamar Helena Maria de Rezende).
Dessas senhoras, a que mais nos interessa é Júlia Maria da Caridade, que se casando com Diogo Garcia, teria tido 14 filhos, dando início a uma linhagem de Garcia que deixou o nome na história. De um desses seus filhos que se casou com um "Borges" (Borges da Fonseca ou Borges da Costa) é que se faz a ligação dos atuais Borges e os Silva Lemes a essas portuguesas de fibra, através de suas bisnetas:
1) Alexandrina Maria de Jesus (Garcia Borges,) que se casara com Jose Vicente da Silva Lemes, filho de Vicente da Silva Leme (filho de Furriel da Silva Leme) com a Senhora Escolástica Joaquina Ribeira, início dos parentes que com o tempo passaram a ser conhecidos como Germanos e outros Silva Lemes, inclusive os Clementinos. E, com a união entre primos e tios que comumente acontecia naquela época, até por razões patrimoniais, os fazem parentes próximos com quaisquer Lemes de nossa cidade.
2) Feliciana Maria de Jesus(Garcia Borges) que veio a se casar com Antonio Joaquim da Silva Lemes, também filho do mesmo casal acima, que além de outros filhos teve Cláudio Amâncio da Silva Lemes, deixando uma geração que entrelaçado com os filhos e filhas da sua irmã acima também.
3) Cândida Maria de Jesus (Garcia Borges), que veio a se casar com o Alferes Tomé da Silva Lemes, também filho de Vicente da Silva Lemes, também filho do mesmo casal acima, dando a origem aos Lifonsos e Reis, sem deixar o mesmo costume de casamento entre dos primos dos casais citados e sobrinhas com tios, etc.
4) Maria do Carmo de Jesus (Garcia Borges), que se casou com João Evangelista da Silva Lemes, também filho do casal, sem muita informação no livro “As Três Ilhoas” onde pesquisei a família.
OBSERVAÇÕES:
Além dessas mulheres ainda se casou com filha do casal de Silva leme (ainda sem o “s” final) um irmão delas de nome Inácio Borges da Costa, casado com Bárbara Maria de Jesus, com alguns descendentes com sangue Lemes. Enviuvando casou-se com Maria do Carmo Lima, também já viúva de Francisco Joaquim de Lima, sem ligação com os Lemes ou Borges.
Existem ainda nos Silva Lemes relacionados alguns indivíduos que não tem relação com as citadas senhoras, dando a impressão que existe uma outra árvore paralela de "Lemes" que se une aos "Lemes descendentes de D.Júlia" acima. Provavelmente, esses outros Lemes que figuram em nossa árvore têm alguma ligação direta com Furriel José da Silva Lemes, considerado o “patriarca da grande família de Cambuquira”.
Observações:
Os nomes Garcias e Borges entre parênteses demonstra a hereditariedade e não o uso desse sobre nome nas referidas mulheres, que naquela época raramente recebiam sobrenomes dos pais, conforme se pode verificar nos nomes de outras mulheres da nossa "árvore genealógica".Exemplo disso, tenho a minha própria avó, Dona Candola, que tinha o nome de Cândida Maria de Jesus(*)) mas se fosse hoje deveria se chamar
Cândida Maria Lemes Fernandes(Fernandes do seu pai português) e Lemes de sua mãe,filha de Francisco Sebastião da Silva Lemes. Ela continuou "de Jesus" até depois de casada com Antonio da Silva Lemes(Toniquinho Germano).
Depois, eu conto o resto...
(*)Jesus era uma espécie de sobrenome de todas as mulheres, independentemente da família que pertencessem.
No desenho acima vemos a Ilha do Faial no arquipélago dos Açores (do site de turismo das ilhas portuguesas).
domingo, 10 de dezembro de 2006
CLAIRE VAN BEERNEM E MÉCIA DA VEIGA LEME
Pois é!Tudo começou em Bruges com uma delas. Assim pelo seu ventre a geração dos LEM ou LEMS belgas, sendo que um dos seus filhos por razões econômicas e talvez políticas teria ido para Portugal e lá se unido a uma cidadã lusitana, iniciando a linha da família LEM (ou LEMS) que teve o nome aportuguesado para LEME (ou LEMES).
Pouco se fala das mulheres em trabalhos de genealogia. Mas, se não fosse por elas... Nem é preciso falar. A mãe, embora participando com 30.000 genes dos 60.000 do ser humano, em pé de igualdade com o homem, transmite pelo DNA mitocondrial algumas características genéticas que só são passadas por pela mãe e não pelo DNA masculino.
Vamos começar pela Senhora CLAIRE VAN BEERNEM(de Bruges), esposa de Wilhelm Lem (OU WILHELM LEMS), mãe de Martim Lems de quem todos os LEME e LEMES descendem.
Na nossa história mais recente, outra mulher MÉCIA DA VEIGA LEME(Paulista) que seria a mãe de Furriel Jose da Silva Leme.
Depois veio ROSA MARIA GOULART teve um filho de nome Vicente da Silva Leme (LEME), esse o primeiro cambuquirense dos nossos LEMES.
Seguindo as mulheres, chegamos à ESCOLÁSTICA JOAQUINA RIBEIRA que se casando com esse Vicente da Silva Leme teriam vários filhos, dos quais descendem os diversos parentes nossos, onde pouco se tem de outras famílias no começo já que se casavam entre primos, tios com sobrinhas mais novas e até tias mais velhas com sobrinhos mais novos.
Destaco, para complementar as informações abaixo, os nomes de seus filhos: de José Vicente, Antônio Joaquim e do Alferes Tomé.
Duas mulheres, além de outras fazem um tronco interessante da família, ambas pertencentes à família BORGES, que já tivera alguma ligação anterior como originários de JULIA MARIA DA CARIDADE, uma portuguesa da Ilha da Madeira que é a cabeça de uma ampla descendência que envolve outras famílias, passando por BORGES CASSIMIROS, LEMES e outros.
Nota: Os Lemes de Cambuquira descendem de uma descendente dessa portuguesa através de duas senhoras da família Borges que são:
1) ALEXANDRINA MARIA DE JESUS que casada com José Vicente da Silva Lemes teria iniciado um ramo da família que tem os GERMANOS, que na realidade não têm esse nome como sobrenome, mas um nome repetido por gerações que veio parecer um “apelido de família”;
2) FELICIANA DE JESUS que provavelmente foi irmã de Alexandrina acima,(ambas da família Borges da Costa ou Borges da Fonseca).
(As mulheres quase nem sempre recebiam os sobrenomes dos pais ou das mães, o que tem dificultado as pesquisas).
3) ANA LUZIA DE BARROS que se casando com Amaro da Silva Lemes teria dado a origem de MARFISA DA SILVA LEMES que é a mãe de CÂNDIDA DA SILVA LEMES.
4) “CÂNDIDA DA SILVA LEMES casou-se com ILDEFONSO DA SILVA LEMES, iniciando o ramo que tem o apelido de ‘LIFONSO”.
5) BARBARA MARIA DE JESUS, que na união com Inácio Borges da Costa, teria tido uma menina de nome MARIA RITA DE JESUS;
6) MARIA RITA DE JESUS (que recebeu o apelido de RITA DO ALTO DA SILVA LEMES) teria se casado com Vicente Maciel da Silva Lemes, e dessa união teria tido entre vários filhos Antonio dos Reis da Silva Lemes, pais do Senhor Neto Reis e de Cândida, esposa de Ildefonso.
7) CANDIDA MARIA DE JESUS que casada com o Alferes TOME DA SILVA LEMES tiveram vários filhos, entre os quais Vicente Maciel citado no item anterior.
Não podíamos nos esquecer de D.EFIGÊNIA, filha do Capitão Cláudio com Justina de Azevedo, que soube usar as lições de vida aprendidas no Colégio Sion para enfrentar uma árdua vida quando seu esposo perdera os movimentos das pernas, e depois com o seu falecimento. Na foto ao lado, ela está devidamente trajada como deviam ficar todas as alunas do citado colégio na cidade de Campanha, privilégio de poucos que o seu pai lhe proporcionou.
E, história continua...
(com mais fatos e possíveis correções).
NOTA:As fotos acima são de Bruges(site turismo da bélgica) e Parque das Águas(Sylvio Britto)
sexta-feira, 8 de dezembro de 2006
BRUGES E WILLEM LEMS
BRUGES O COMEÇO DE TUDO COM WILHEM LEMS.
Hoje, em minhas pesquisas pela internet, consegui chegar até ao pai de MARTIM LEMS, o belga, considerado o patriarca de todos os LEME e LEMES de São Paulo e Minas Gerais, além de outras regiões.
Pelo demonstrado na árvore da FAMILIA PAIVA com laços em BAEPENDI, principal entrada da família na região, conforme demonstra nosso parente próximo JOSÉ GUIMARÃES, o pai de MARTIM LEMS, o belga foi WILHELM LEMS.
O MARTIM LEMS citado como o patriarca seria o filho de MARTIM LEMS filho de WILHELM, portando neto de WILLEM.
O primeiro MARTIM teria se casado com JOANA DE BARROS, dando origem a um tronco dos LEMS em Portugal já com o nome de LEME. (Tese não aceita por Ruud Lem)
Este segundo MARTIM LEMS, filho de MARTIM E JOANA, que teria se casado com LEONOR RODRIGUES, antes mostrado como “o patriarca” seria a ligação com a Ilha da Madeira – São Vicente-SP-São Paulo – Sul de Minas. (conforme Luiz Gonzaga da Silva Leme). Mas, nada impediria que os descendentes do primeiro Martim também viessem para o Brasil, o que deve acontecido. E, aqui se uniram aos primos, o que explicaria o tamanho do Clã LEME que ocupa um volume da coleção de Luiz Gonzaga.
Nossa família parece ser originária dos LEME, cujo “S” teria sido por uma questão de descuido do cartório ou da Igreja, já que na época o Batistério substituía a certidão de Nascimento.
Para que não se tenha dúvida sobre a origem, então devemos usar o primeiro registro da família na figura do avô do nosso MARTIM LEMS que teria se casado com Leonor.
O patriarca, sem erro então se chamava WILLEM LEMS.
WILLEM LEMS seria aquele holandês citado por muitos de nossa família que defendiam a sua descendência do povo dos países baixos.
CURIOSIDADES:
Marlene Lemes Costa nos contou que sua mãe tinha uma parenta que se casou com um pernambucano pertencente às famílias tradicionais daquele Estado, que por algum motivo histórico detestavam holandeses. Essa parenta nunca lhe contou a essa história de origem holandesa. E, quando as convidou para passar uns dias em Recife, orientou que ninguém falasse nesses laços de sangue com aqueles invasores que invadiram e dominaram aquela região do país.
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
UM SILVA LEME FAMOSO....
LUIZ GONZAGA DA SILVA LEME
Este senhor ao lado é o autor de uma das maiores obras de genealogia do mundo, onde em um volume dedica-se a sua família, os "LEME".Nasceu em 1852 e faleceu em 1919.
Observe os seus traços que também estão presentes em alguns membros de nossa família em Cambuquira.
Luís Gonzaga da Silva Leme (Bragança Paulista, 3 de agosto de 1852 — São Paulo, 13 de janeiro de 1919) foi um advogado, engenheiro civil, historiador brasileiro.
Filho do coronel Luís Manuel da Silva Leme e de Carolina Eufrásia de Morais.
Fez seus estudos iniciais no seminário episcopal de São Paulo, em 1872 matriculou-se na Faculdade de Direito desta cidade, onde bacharelou-se em 31 de outubro de 1876.
Logo depois seguiu para os Estados Unidos da América onde começou seu curso de engenharia no "Instituto Politécnico de Rensselaer", em Troy, estado de Nova Iorque. Recebeu o grau de engenheiro civil em junho de 1880. Trabalhou (ainda como estudante do quarto ano de engenharia) com engenheiros do governo estadunidense incumbidos dos melhoramentos do rio Missouri, na cidade de Omaha, estado de Nebraska; aí como ajudante integrou a turma encarregada da triangulação e sondagens para o levantamento da carta hidrográfica do dito rio.
Formado em 1880, ocupou o lugar de chefe de seção na construção da estrada de ferro de Jacksonville a Way-Cross na Flórida. Retornou ao Brasil em 1881 e ocupou, debaixo da chefia do engenheiro Antônio Francisco de Paula Sousa, o lugar de ajudante, e mais tarde o de chefe de seção, na construção da estrada de ferro Rio Claro a São Carlos. Concluída esta fez a exploração e prolongamento de São Carlos a Araraquara em 1883. Foi depois incumbido, como engenheiro chefe de acabar a costrução da estrada de ferro bragantina, que inaugurou em 6 de agosto de 1884; nomeado inspetor geral desta estrada, permaneceu neste posto até 1898, ano que começou a dedicar-se as pesquisas da sua obra genealógica.
Foi também o construtor da capela de Pirapora, onde dirigiu a a construção do Colégio de São Norberto, e inaugurou o abastecimento de água.
Era membro da "Sociedade de Engenheiros de Rensselaer", em Troy, e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Foi agraciado pela Santa Sé com a comenda de São Gregório Magno, e em 1900 com a cruz "pro ecclesia et pontifice".
Casou em São Paulo, em 1883, capela do seminário episcopal, com Maria Fausta da Silva Macedo, filha do capitão do exército Francisco de Assis de Araújo Macedo e Maria Antônia da Silva Macedo. Residiaram em São Paulo, e tiveram cinco filhos.
É considerado um importante autor sobre genealogia no Brasil. Sua obra, uma atualização e ampliação da de seu predecessor e parente Pedro Taques, é das mais conhecidas. Intitulada Genealogia Paulistana, foi publicada em nove volumes, a partir do ano de 1901 até o de 1905, aborda a história e linhagens das famílias paulistas tradicionais. Foi impressa pela casa "Duprat & Comp", na Rua Direita, em São Paulo.
Fontes: Genealogia Paulistana, sua obra principal;
Wikipédia.
Este senhor ao lado é o autor de uma das maiores obras de genealogia do mundo, onde em um volume dedica-se a sua família, os "LEME".Nasceu em 1852 e faleceu em 1919.
Observe os seus traços que também estão presentes em alguns membros de nossa família em Cambuquira.
Luís Gonzaga da Silva Leme (Bragança Paulista, 3 de agosto de 1852 — São Paulo, 13 de janeiro de 1919) foi um advogado, engenheiro civil, historiador brasileiro.
Filho do coronel Luís Manuel da Silva Leme e de Carolina Eufrásia de Morais.
Fez seus estudos iniciais no seminário episcopal de São Paulo, em 1872 matriculou-se na Faculdade de Direito desta cidade, onde bacharelou-se em 31 de outubro de 1876.
Logo depois seguiu para os Estados Unidos da América onde começou seu curso de engenharia no "Instituto Politécnico de Rensselaer", em Troy, estado de Nova Iorque. Recebeu o grau de engenheiro civil em junho de 1880. Trabalhou (ainda como estudante do quarto ano de engenharia) com engenheiros do governo estadunidense incumbidos dos melhoramentos do rio Missouri, na cidade de Omaha, estado de Nebraska; aí como ajudante integrou a turma encarregada da triangulação e sondagens para o levantamento da carta hidrográfica do dito rio.
Formado em 1880, ocupou o lugar de chefe de seção na construção da estrada de ferro de Jacksonville a Way-Cross na Flórida. Retornou ao Brasil em 1881 e ocupou, debaixo da chefia do engenheiro Antônio Francisco de Paula Sousa, o lugar de ajudante, e mais tarde o de chefe de seção, na construção da estrada de ferro Rio Claro a São Carlos. Concluída esta fez a exploração e prolongamento de São Carlos a Araraquara em 1883. Foi depois incumbido, como engenheiro chefe de acabar a costrução da estrada de ferro bragantina, que inaugurou em 6 de agosto de 1884; nomeado inspetor geral desta estrada, permaneceu neste posto até 1898, ano que começou a dedicar-se as pesquisas da sua obra genealógica.
Foi também o construtor da capela de Pirapora, onde dirigiu a a construção do Colégio de São Norberto, e inaugurou o abastecimento de água.
Era membro da "Sociedade de Engenheiros de Rensselaer", em Troy, e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Foi agraciado pela Santa Sé com a comenda de São Gregório Magno, e em 1900 com a cruz "pro ecclesia et pontifice".
Casou em São Paulo, em 1883, capela do seminário episcopal, com Maria Fausta da Silva Macedo, filha do capitão do exército Francisco de Assis de Araújo Macedo e Maria Antônia da Silva Macedo. Residiaram em São Paulo, e tiveram cinco filhos.
É considerado um importante autor sobre genealogia no Brasil. Sua obra, uma atualização e ampliação da de seu predecessor e parente Pedro Taques, é das mais conhecidas. Intitulada Genealogia Paulistana, foi publicada em nove volumes, a partir do ano de 1901 até o de 1905, aborda a história e linhagens das famílias paulistas tradicionais. Foi impressa pela casa "Duprat & Comp", na Rua Direita, em São Paulo.
Fontes: Genealogia Paulistana, sua obra principal;
Wikipédia.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
OS NOVENTA ANOS DE D.ÊFIGÊNIA...
Este foi o título da pequena reportagem impressa no extinto diário do município que recebia o nome de “A Estância”.
No recorte de jornal apresentado por sua filha Edwiges, o texto fala da festa de seus 90 anos realizados no dia 22 de agosto de 1989. Conta a sua descendência do Capitão Cláudio com Justina Azevedo de Monsenhor Paulo, onde teria nascido. Educou-se no colégio Sion, onde aprendeu a falar francês. Mesmo com toda cultura, aos 15 anos ainda pensava como criança e ao ser indagado pelo ”Padrinho Capitão Cláudio” (Era assim que ele gostava), o que queria nos seus l5 anos, ela respondeu com a doçura de sua juventude: “__Quero uma boneca!” Achando muita graça naquilo, o capitão no dia do seu aniversário levou o presente que ela tanto queria. Isso aconteceu em 1914.
Dois anos depois, Capitão Cláudio veio a falecer, deixando-a muito triste, pois apesar de nunca ter se declarado o seu pai, a jovem moça, com certeza, já sabia, mas respeitava a sua vontade. Pois, quando passava num cavalo puxado por um dos serviçais da fazenda ouvia: “__Essa aí é a filha do capitão Cláudio!...”.
Ela também contava que naquele tempo, quando D.Vitória (esposa do capitão), ia às procissões, um ex-escravo levava uma cadeira e ia acompanhando toda solenidade. Quando havia uma parada, lá estava o serviçal com a cadeira pronta para que ela se assentasse. Isso mostrava que ele tinha muito carinho com aquela senhora.
...........................................................................................................................................
Aos 21 anos de idade, D.Efigênia se casou com José Francisco da Silva Lemes, conhecido como José Lifonso, um dos filhos de Ildefonso da Silva Lemes, que tinha certo parentesco com o seu pai.
Contam que ele apesar de muito severo era até um pouco brincalhão. E, desse espírito ela sempre contava uma passagem quando num almoço ela sentindo falta de uma verdura disse: “__Está faltando um verdinho nessa comida!...”.
Dias depois, José Francisco chegou com uma coleção de pratos novos de louças todos pintados com arranjos verdes e lhe disse: “___Você estava reclamando que não tinha verde na comida? Agora tem!”.
Moravam na Fazenda herdada de seu pai, no local ainda hoje conhecido por “Lobos”. José Lifonso, como era conhecido, poucos anos mais tarde teve as pernas paralisadas e numa mais andou, começando aí uma fase dura da vida do casal.
Para se locomoverem até a cidade a família passou a usar uma charrete que depois ele, mesmo com o problema físico, conseguia manejar (conforme mostra a foto ao lado).
Num dia naqueles quando foi à cidade comprar jornal, José Lifonso caiu com cavalo e tudo dentro de uma vala. Clamou e clamou por socorro, mas ninguém o ouvia.
Vendo que não adiantava gritar, resolveu ficar lá com cavalo e charrete no buraco e esperar que o procurassem. Enquanto isso, já que não havia se machucado, ficou lendo as notícias.
Conta também D.Edwiges que ele, mesmo paralítico, não perdeu a sua autoridade de pai. E, se algum filho fazia alguma arte, ele o chamava para se aproximar e receber o castigo devido. E, olhe que sua mão era pesada!
O casal teve 11 filhos que, ainda em vida, lhe proporcionara a emoção de conhecer netos, bisnetos e tataranetos.
Quando D. Efigênia ficou viúva, seu filho também de nome Cláudio Amâncio, conhecido por Claudinho do Zé Lifonso e depois Claudinho da Eunice, passou a ser o seu braço direito ajudando-a na criação dos filhos mais novos.
Mais tarde com a viuvez de Claudinho, D.Efigênia acabou ficando com Ieda,filha deste filho que cuidou e educou, enquanto este se casara de novo com Eunice de Oliveira(mais tarde conhecida como Eunice da Quitanda).
No recorte de jornal apresentado por sua filha Edwiges, o texto fala da festa de seus 90 anos realizados no dia 22 de agosto de 1989. Conta a sua descendência do Capitão Cláudio com Justina Azevedo de Monsenhor Paulo, onde teria nascido. Educou-se no colégio Sion, onde aprendeu a falar francês. Mesmo com toda cultura, aos 15 anos ainda pensava como criança e ao ser indagado pelo ”Padrinho Capitão Cláudio” (Era assim que ele gostava), o que queria nos seus l5 anos, ela respondeu com a doçura de sua juventude: “__Quero uma boneca!” Achando muita graça naquilo, o capitão no dia do seu aniversário levou o presente que ela tanto queria. Isso aconteceu em 1914.
Dois anos depois, Capitão Cláudio veio a falecer, deixando-a muito triste, pois apesar de nunca ter se declarado o seu pai, a jovem moça, com certeza, já sabia, mas respeitava a sua vontade. Pois, quando passava num cavalo puxado por um dos serviçais da fazenda ouvia: “__Essa aí é a filha do capitão Cláudio!...”.
Ela também contava que naquele tempo, quando D.Vitória (esposa do capitão), ia às procissões, um ex-escravo levava uma cadeira e ia acompanhando toda solenidade. Quando havia uma parada, lá estava o serviçal com a cadeira pronta para que ela se assentasse. Isso mostrava que ele tinha muito carinho com aquela senhora.
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Aos 21 anos de idade, D.Efigênia se casou com José Francisco da Silva Lemes, conhecido como José Lifonso, um dos filhos de Ildefonso da Silva Lemes, que tinha certo parentesco com o seu pai.
Contam que ele apesar de muito severo era até um pouco brincalhão. E, desse espírito ela sempre contava uma passagem quando num almoço ela sentindo falta de uma verdura disse: “__Está faltando um verdinho nessa comida!...”.
Dias depois, José Francisco chegou com uma coleção de pratos novos de louças todos pintados com arranjos verdes e lhe disse: “___Você estava reclamando que não tinha verde na comida? Agora tem!”.
Moravam na Fazenda herdada de seu pai, no local ainda hoje conhecido por “Lobos”. José Lifonso, como era conhecido, poucos anos mais tarde teve as pernas paralisadas e numa mais andou, começando aí uma fase dura da vida do casal.
Para se locomoverem até a cidade a família passou a usar uma charrete que depois ele, mesmo com o problema físico, conseguia manejar (conforme mostra a foto ao lado).
Num dia naqueles quando foi à cidade comprar jornal, José Lifonso caiu com cavalo e tudo dentro de uma vala. Clamou e clamou por socorro, mas ninguém o ouvia.
Vendo que não adiantava gritar, resolveu ficar lá com cavalo e charrete no buraco e esperar que o procurassem. Enquanto isso, já que não havia se machucado, ficou lendo as notícias.
Conta também D.Edwiges que ele, mesmo paralítico, não perdeu a sua autoridade de pai. E, se algum filho fazia alguma arte, ele o chamava para se aproximar e receber o castigo devido. E, olhe que sua mão era pesada!
O casal teve 11 filhos que, ainda em vida, lhe proporcionara a emoção de conhecer netos, bisnetos e tataranetos.
Quando D. Efigênia ficou viúva, seu filho também de nome Cláudio Amâncio, conhecido por Claudinho do Zé Lifonso e depois Claudinho da Eunice, passou a ser o seu braço direito ajudando-a na criação dos filhos mais novos.
Mais tarde com a viuvez de Claudinho, D.Efigênia acabou ficando com Ieda,filha deste filho que cuidou e educou, enquanto este se casara de novo com Eunice de Oliveira(mais tarde conhecida como Eunice da Quitanda).
terça-feira, 28 de novembro de 2006
A primeira igrejinha construída pelo pai do Cap.Cláudio.
Conta José Guimarães em sua obra sobre a origem das famílias do Sul de Minas, que a primeira igreja de Cambuquira fora construída pelos pais do Capitão Cláudio Amâncio da Silva Lemes, pai de D.Efigênia de Azevedo Lemes.
Foi nessa capelinha que durante muito tempo a população da vila se reunia para suas orações, casamentos, batizados e demais solenidades religiosas. Com a construção da matriz atual, ela ainda ficou de pé por algum tempo vindo a ser demolida e no local construído mais tarde uma praça de chão batido.Muito mais tarde, já na década de 70 é que o local ganhou o calçamento que está lá até hoje.
Foi nessa capelinha que durante muito tempo a população da vila se reunia para suas orações, casamentos, batizados e demais solenidades religiosas. Com a construção da matriz atual, ela ainda ficou de pé por algum tempo vindo a ser demolida e no local construído mais tarde uma praça de chão batido.Muito mais tarde, já na década de 70 é que o local ganhou o calçamento que está lá até hoje.
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
OS "LIFONSOS"
O apelido "Lifonso" deriva-se de Ildefonso, nome repetido por diversas vezes como o de Francisco, Sebastião, Antônio e outros durante as gerações dos Silva Lemes.
Nesta foto, temos ao alto o Sr Ildefonso da Silva Lemes, de um lado o seu filho José Francisco que ficou conhecido por José Lifonso, D. Ninita; abaixo temos Maria, Dona Cândida da Silva Lemes com Reizinho, filho que faleceu na adolescência devido a alguns problemas de saúde e Joaquim,que veio a ser conhecido como "Quinca Lifonso".
Jose Francisco veio a ser o esposo de D.Efigênia de Azevedo Lemes, filha do Capitão Cláudio, conforme já foi dito neste blog.
Maria é mãe de Maria Odete, José Ivan e Jorge que faleceu ainda jovem;
Ninita, mãe da Hélia Liz Fonseca e Mariazinha;
Joaquim(Quinca Lifonso)foi pai de Maria, José, João, Olavo, Ataíde, Terezinha, Aparecida, Jaime e Ildefonso, que ganhou o mesmo nome do avô.
Contam que os filhos Quinca Lifonso José, conhecido como José do Quinca e irmãos,ainda muito jovens ficaram responsáveis pelo transporte de combustível que servia nossa cidade, Campanha e Três Corações.
Durante a revolução da década de 30, o governo mandava um "fiscal" responsável pelo controle da produção, estoque e venda e rapadura nas propriedades rurais produtoras. Quase todos produtos eram destinados ao governo, ficando na engenho apenas ma pequena porção para os gastos da família. Os Lifonsos, como outros membros da família sofreram na pele com essa intervenção.
Outros fatos que aconteceram e que nos forem enviados iremos publicando aqui para o conhecimento de todos os parentes e visitantes desta página...
OBS.: “Se você tiver mais dados e achar que a história merece uma correção, mande seu recado através do link “comentários” logo abaixo. Os membros do Blog agradecem. Pois, esta página é de todos nós.”
Nesta foto, temos ao alto o Sr Ildefonso da Silva Lemes, de um lado o seu filho José Francisco que ficou conhecido por José Lifonso, D. Ninita; abaixo temos Maria, Dona Cândida da Silva Lemes com Reizinho, filho que faleceu na adolescência devido a alguns problemas de saúde e Joaquim,que veio a ser conhecido como "Quinca Lifonso".
Jose Francisco veio a ser o esposo de D.Efigênia de Azevedo Lemes, filha do Capitão Cláudio, conforme já foi dito neste blog.
Maria é mãe de Maria Odete, José Ivan e Jorge que faleceu ainda jovem;
Ninita, mãe da Hélia Liz Fonseca e Mariazinha;
Joaquim(Quinca Lifonso)foi pai de Maria, José, João, Olavo, Ataíde, Terezinha, Aparecida, Jaime e Ildefonso, que ganhou o mesmo nome do avô.
Contam que os filhos Quinca Lifonso José, conhecido como José do Quinca e irmãos,ainda muito jovens ficaram responsáveis pelo transporte de combustível que servia nossa cidade, Campanha e Três Corações.
Durante a revolução da década de 30, o governo mandava um "fiscal" responsável pelo controle da produção, estoque e venda e rapadura nas propriedades rurais produtoras. Quase todos produtos eram destinados ao governo, ficando na engenho apenas ma pequena porção para os gastos da família. Os Lifonsos, como outros membros da família sofreram na pele com essa intervenção.
Outros fatos que aconteceram e que nos forem enviados iremos publicando aqui para o conhecimento de todos os parentes e visitantes desta página...
OBS.: “Se você tiver mais dados e achar que a história merece uma correção, mande seu recado através do link “comentários” logo abaixo. Os membros do Blog agradecem. Pois, esta página é de todos nós.”
domingo, 26 de novembro de 2006
CAPITÃO CLAÚDIO
Uma das mais importantes personagens da história de Cambuquira pertence a nossa família Silva Lemes e fez parte da primeira Câmara Municipal da cidade. Esse nosso parente se chamava "Claudio Amâncio da Silva Lemes", conhecido como Capitão Cláudio.Ele era proprietário da Fazenda dos Lobos que começava na Serrinha entre o Congonhal e a zona rural dos Lobos vindo até a área onde se localiza o bairro de Fátima,inclusve este, e o Bairro João. Contam que sua propriedade também divisava com os Germanos,seus parentes, no local chamado hoje de Fazenda Santa Rosa,Portão e Taquaral e com o Palmital e Congonhal onde a maior parte também estava nas mãos de outros membros da mesma família.
Contam os familiares que ele forncecia água para o município, mediante um contrato firmado entre ele e a municipalidade. Por causa disso,quase fora "à falência". Inexperiente com os assuntos jurídicos não previu que a crescente demanda da água para suprir a população local e flutuante resultasse numa demanda cada vez maior devido grande número de veranistas que procuravam a nova Estância em busca de curas medicinais.Isso chegou ao nível de comprometer a principal atividade econômica de sua propriedade, a fabricação de rapadura. Com isso, principalmente da época da seca, teve que parar a produção para cumprir os termos do contrato.
Infelizmente o municipio, na figura dos seus políticos, não reconheceram, e ainda não reconhecem, o importante papel desse "Silva Lemes" para Cambuquira. Em sua homenagem existe apenas uma pequena rua que sai da Capitão Aureliano e termina na Avenida NS Aparecida. Quase ninguém sabe quem foi esse ilustre senhor.
Capitão Cláudio,como já citei aqui,foi o pai de Dona Efigênia,herdeira de 50% dos seus bens deixados em testamento.
D.Efigênia casou-se com José Francisco da Silva Lemes.Teve os seguintes filhos: Cláudio Amâncio da Silva Lemes(neto),conhecido como Claudinho da Eunice,Maria da Graças Lemes(Grácia),Fabiano da Silva lemes, Daniel da Silva Lemes, Maria Aparecida Silva(Cidinha), Marfisa Lemes Mendes, Darci de Azevedo Lemes, Irene Lemes Pereira, Efigênia Lemes Nogueira(Geninha, Ernani da Silva Lemes e Edwiges Lemes dos Reis, sogra do administrador deste blog. Desses, já faleceram Grácia, Claudinho, Geninha e Marfisa.
Quando faleceu deixou um grande número de netos e bisnetos, muitos dos quais residentes fora do município,e até em outros Estados.
Mas, a história continua..........
Contam os familiares que ele forncecia água para o município, mediante um contrato firmado entre ele e a municipalidade. Por causa disso,quase fora "à falência". Inexperiente com os assuntos jurídicos não previu que a crescente demanda da água para suprir a população local e flutuante resultasse numa demanda cada vez maior devido grande número de veranistas que procuravam a nova Estância em busca de curas medicinais.Isso chegou ao nível de comprometer a principal atividade econômica de sua propriedade, a fabricação de rapadura. Com isso, principalmente da época da seca, teve que parar a produção para cumprir os termos do contrato.
Infelizmente o municipio, na figura dos seus políticos, não reconheceram, e ainda não reconhecem, o importante papel desse "Silva Lemes" para Cambuquira. Em sua homenagem existe apenas uma pequena rua que sai da Capitão Aureliano e termina na Avenida NS Aparecida. Quase ninguém sabe quem foi esse ilustre senhor.
Capitão Cláudio,como já citei aqui,foi o pai de Dona Efigênia,herdeira de 50% dos seus bens deixados em testamento.
D.Efigênia casou-se com José Francisco da Silva Lemes.Teve os seguintes filhos: Cláudio Amâncio da Silva Lemes(neto),conhecido como Claudinho da Eunice,Maria da Graças Lemes(Grácia),Fabiano da Silva lemes, Daniel da Silva Lemes, Maria Aparecida Silva(Cidinha), Marfisa Lemes Mendes, Darci de Azevedo Lemes, Irene Lemes Pereira, Efigênia Lemes Nogueira(Geninha, Ernani da Silva Lemes e Edwiges Lemes dos Reis, sogra do administrador deste blog. Desses, já faleceram Grácia, Claudinho, Geninha e Marfisa.
Quando faleceu deixou um grande número de netos e bisnetos, muitos dos quais residentes fora do município,e até em outros Estados.
Mas, a história continua..........
domingo, 19 de novembro de 2006
ATENÇÃO!......BLOG EM MONTAGEM Aguardo a cooperação de todos!
BLOG EM CONTRUÇÃO....
AGUARDE LOGO TEREMOS NOVIDADES......
ESTAMOS FAZENDO COMPILAÇÃO E CORREÇÃO DOS TEXTOS PARA MELHOR INFORMAR NOSSOS PARENTES QUE VISITAM ESTA PÁGINA.
AGUARDO COMENTÁRIOS, INCLUSIVE.
Aproveite e visite outros blog em formação, através dos links abaixo:
http://cambuquira.blogspot.com/ (também em montagem)
http://lemejuridico.blogspot.com/ (também em montagem)
OBRIGADO!
GILBERTO
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
Familia Silva Lemes
Os Silva Lemes de Cambuquira,Campanha e cidades vizinhas, descendem na sua maioria de "Furriel" José da Silva Leme, paulista de Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo, conforme narra Dr.José Guimarães,também seu descendente, autor da obra As Três Ilhoas.
Falando da origem do nome Lemes, chegamos até a cidade de Bruges na Bélgica, onde ainda hoje existem os seus parentes mais remotos, os Lems. A familia se formou, originária de Martim Lems, rico comerciante belga que se mudara para Portugal onde em união com uma portuguesa começou a linhagem dos Leme. O "s" acrescentado ao sobrenome Leme se deve, conforme estudiosos a mesma consoante existente no nome original, ou talvez a mania do povo falar no plural quando se referia aos descendentes do flamengo. Essa origem é citada na obra de Luiz Gonzaga da Silva Leme, "Genealogia Paulistana" que igualmente a outro membro da família, Pedro Taques(Pedro Taques de Almeida Leme), se dedicou ao estudo da origem de várias famílias que povoaram São Paulo, e consequentemente o Sul de Minas e outros Estados do Brasil.
Conforme Luiz Gonzaga, em sua obra do começo do Século XX, pertencem à mesma família o Bandeirante Fernão Dias Paes, que deveria assinar Leme, mas por algum motivo não tinha o sobrenome da família em seu nome, mesmo sendo filho de um Paes Leme. Os Leme estão presente na origem de muitas outras famílias existentes no interior paulista e sul mineiro, tal como os Prados(também tratados na mesma obra do Dr. Luiz Gonzaga).
Falando da origem do nome Lemes, chegamos até a cidade de Bruges na Bélgica, onde ainda hoje existem os seus parentes mais remotos, os Lems. A familia se formou, originária de Martim Lems, rico comerciante belga que se mudara para Portugal onde em união com uma portuguesa começou a linhagem dos Leme. O "s" acrescentado ao sobrenome Leme se deve, conforme estudiosos a mesma consoante existente no nome original, ou talvez a mania do povo falar no plural quando se referia aos descendentes do flamengo. Essa origem é citada na obra de Luiz Gonzaga da Silva Leme, "Genealogia Paulistana" que igualmente a outro membro da família, Pedro Taques(Pedro Taques de Almeida Leme), se dedicou ao estudo da origem de várias famílias que povoaram São Paulo, e consequentemente o Sul de Minas e outros Estados do Brasil.
Conforme Luiz Gonzaga, em sua obra do começo do Século XX, pertencem à mesma família o Bandeirante Fernão Dias Paes, que deveria assinar Leme, mas por algum motivo não tinha o sobrenome da família em seu nome, mesmo sendo filho de um Paes Leme. Os Leme estão presente na origem de muitas outras famílias existentes no interior paulista e sul mineiro, tal como os Prados(também tratados na mesma obra do Dr. Luiz Gonzaga).
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